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Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina 2016: menos de 2% dos estudantes de medicina tiveram avaliação ótima

AVALIAÇÃO - COLORIDOMenos de 2% dos estudantes que participaram da 1ª edição da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem) em 2016 tiveram o nível de proficiência considerado avançado.

A Anasem conseguiu mobilizar todas as escolas brasileiras de educação médica e seus resultados abarcam a avaliação de 91% dessas instituições, totalizando 233 cursos e 22.086 estudantes matriculados no segundo ano.

Os desempenhos nas questões objetivas foram agrupados em três níveis de proficiência – básico, adequado e avançado – com o objetivo de medir as competências estruturais ou habilidades dos participantes.

Cerca de 91,2% dos estudantes de medicina encontram-se no nível de proficiência adequado; 6,9%, no básico; e 1,9%, no avançado.

Quanto aos desempenhos agregados por instituições de educação superior, 98,71% apresentam média em nível adequado e 1,29%, no básico.

A avaliação também abarcou a coleta das impressões dos estudantes sobre a prova aplicada.

Questionou-se o grau de dificuldade da prova e 62,5% dos estudantes consideraram que o instrumento apresentou um grau médio de dificuldade, 32,3% difícil, 2,5% muito difícil, 2,5% fácil e 0,2% muito fácil.

As medidas de proficiência são construídas a partir de conjuntos de habilidades, correspondentes às etapas intermediárias do perfil profissional, que permitem avaliar o valor agregado ao longo da formação de cada estudante de maneira seriada.

Instituída pela Portaria MEC nº 982, de 25 de agosto de 2016, a Anasem tem como objetivo avaliar os estudantes de graduação em medicina, do segundo, quarto e sexto anos, por meio de instrumentos e métodos que considerem os conhecimentos, as habilidades e as atitudes previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina.

AVALIAÇÃO - COLORIDO 2

 

Cremesp torna obrigatória entrega do Código de Ética do Estudante nas escolas médicas de São Paulo

etica - palavrasO Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) tornou obrigatória, a partir de janeiro de 2017, a entrega do Código de Ética do Estudante de Medicina para os alunos dos primeiros anos nas 46 escolas médicas do estado.

Está baseado na 1ª edição do Código de Ética do Estudante de Medicina de São Paulo (2007) e no Novo Código de Ética Médica (2009).

No Estado de São Paulo  como existem 46 faculdades de medicina, todas deverão transmitir o Código de Ética aos estudantes de medicina em ato solene e formal.

O Código de Ética do Estudante de Medicina, que está em sua segunda edição, tem 78 artigos com orientações éticas que tratam de temas diversos, como recepção de calouros, combate ao trote violento, respeito aos cidadãos, solidariedade entre colegas, a importância de participação dos estudantes em entidades e movimentos estudantis, sigilo profissional, regras para um bom internato, além de vivências diárias do estudante dentro e fora da universidade.

Além do Código de Ética do Estudante de Medicina, o Cremesp tem promovido  julgamentos simulados, e nesses é permitido ao aluno conhecer o funcionamento do papel judicante da instituição.

CÓDIGO DE ÉTICA DO ESTUDANTE DE MEDICINA

” O maior erro dos médicos é tentarem curar o corpo sem procurar curar a alma.O corpo e a alma são um e não são tratados separadamente.” 
                                                    Platão 

Exame do Cremesp 2016 apresenta as faculdades com critérios mínimos de qualidade na educação do ensino superior

avaliação- vermelho e verdeO exame do Cremesp de 2016 mostrou índices assustadores dos alunos egressos dos cursos de medicina.

O resultado do exame do Cremesp mostrou que:
– 80 % não souberam interpretar uma radiografia e erraram na conduta terapêutica do idoso;
– 75 % não souberam identificar as características principais e o tratamento para pacientes com deficiência respiratória.
– 70 % não souberam indicar a conduta adequada em paciente com crise hipertensiva, uma doença que atinge 25% da população brasileira.

As escolas privadas tiveram maior percentual de reprovação que as públicas, no entanto, houve aumento importante de reprovação, em comparação ao Exame de 2015, entre os egressos das instituições públicas, passando de 26,4% para 37,8%.

Já entre os cursos de medicina privados, 66,3% dos alunos foram reprovados em 2016, também superando os resultados de 2015, com 58,8%.

O desempenho das escolas médicas envolve nove áreas de conhecimento: Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria, Ginecologia, Obstetrícia, Saúde Pública e Epidemiologia, Saúde Mental, Bioética e Ciências Básicas.

No ano de 2015 as faculdades com melhores índices avaliadas pelos Cremesp foram:

FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA SÃO PAULO (FCMSCSP)
FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINO (FIPA)
FACULDADE DE MEDICINA DO ABC (FMABC)
FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ (FMJ)
FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA (FAMEMA)
FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (FAMERP)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS (PUC-CAMPINAS)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC-SP)
UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO (UNAERP)
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – RIBEIRÃO PRETO (USP-RP)
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP)
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO (UNESP)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP)

Em 2016  as melhores faculdades avaliadas pelo Cremesp são:

FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA SÃO PAULO (FCMSCSP)
FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINO (FIPA)
FACULDADE DE MEDICINA DO ABC (FMABC)
FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ (FMJ)
FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA (FAMEMA)
FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (FAMERP)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS (PUC-CAMPINAS)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC-SP)
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ ( UNITAU)
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – RIBEIRÃO PRETO (USP-RP)
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP)
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO (UNESP)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP)

A única diferença foi a de que a UNAERP- UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO figurava na lista de 2015, mas foi substituída pela UNITAU -UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ em 2016.

Dessa forma torna-se necessário exame para exercício da medicina no Brasil, nos moldes da OAB, pois mais de 50% dos alunos egressos foram reprovados nos exames do Cremesp.

AVALIAÇÃO GRANDE

Faculdades de Direito com maior aprovação no XX Exame de Ordem

carteira-oabA partir dos dados divulgados pela OAB sobre o XX Exame de Ordem, separamos as faculdades com maior aprovação dentre as que tiveram no mínimo 100 inscritos.

Os Estados que se destacaram foram: BA, ES, DF, MA, MG, PA, PR, PI, RJ, RS, SC e SP.

A média geral de aprovação na primeira fase do Exame de Ordem  foi de 15%, considerando a presença de pouco mais de 109 mil inscritos – foram 16, 4  mil aprovados.

Lista abaixo das 50 faculdades com maior aprovação no XX Exame de Ordem:

Posição

UF

Nome

Percentual

MG

Universidade Federal de Minas Gerais

81,15%

SP

Universidade de São Paulo

67,24%

RJ

Universidade Federal Fluminense

63,76%

PR

Universidade Estadual de Londrina

61,81%

BA

Universidade Federal da Bahia

58,54%

RJ

Universidade Federal do Rio de Janeiro

54,87%

RJ

PUC – Rio

52,55%

SP

PUC – SP

51,56%

PR

Universidade Estadual de Ponta Grossa

48,57%

10º

ES

Faculdades Integradas de Vitória

46,23%

11º

PA

Universidade Federal do Pará

43,36%

12º

SP

Mackenzie

40,88%

13º

SP

Faculdades Integradas Antônio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente

39,71%

14º

PI

Instituto de Ciências Jurídicas e Sociais Professor Camillo Filho

38,94%

15º

MA

Unidade de Ensino Superior Dom Bosco

38,89%

16º

SP

Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo

37,90%

17º

MG

Faculdade de Direito Milton Campos

37,60%

18º

PR

Centro Universitário Curitiba

37,05%

19º

MG

PUC Minas

36,92%

20º

SP

Universidade São Judas Tadeu

36,80%

21º

MG

PUC Minas

35,82%

22º

RJ

IBMEC – Rio

35,25%

23º

PA

Centro Universitário do Estado do Pará

35,22%

24º

SP

Faculdade de Direito de Franca

35,11%

25º

PR

PUC – PR

34,06%

26º

PR

Universidade Positivo

34,00%

27º

SP

PUC – Campinas

32,67%

28º

SC

Universidade do Sul de Santa Catarina

32,04%

29º

SP

Universidade São Judas Tadeu

31,01%

30º

SC

Complexo de Ensino Superior do Estado de SC

30,87%

31º

PR

PUC – PR

28,80

32º

MG

Centro Universitário Uma

28,45%

33º

MG

Escola Superior Dom Helder Câmara

27,93%

34º

MG

PUC Minas

27,81%

35º

SC

Universidade Regional de Blumenau

27,68%

36º

MG

Centro Universitário de Patos de Minas

27,55%

37º

SC

Universidade da Região de Joinville

27,55%

38º

RS

Universidade de Passo Fundo

26,28%

39º

SP

Faculdade de Direito de Sorocaba

25,83%

40º

ES

Centro Universitário Vila Velha

25,32%

41º

PR

Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel

24,86%

42º

SC

Universidade do Sul de Santa Catarina

24,51%

43º

ES

Faculdade Estácio de Sá de Vitória

24,49%

44º

PR

Faculdade Assis Gurgacz

24,32%

45º

SP

Universidade Santa Cecília – UNISANTA

24,07%

46º

PR

PUC – PR

24,04%

47º

SC

Universidade do Vale do Itajaí

23,96%

48º

RS

Faculdade Meridional – IMED

23,85%

49º

MG

Universidade Fumec – FUMEC

23,27%

50º

DF

Centro Universitário de Brasília – UniCEUB

23,12%

 

O Curso de Direito do Univem e da Unimar não apareceram na lista das  50 faculdades com mais aprovação considerando pelo menos 100 inscritos para o Exame de Ordem.

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Inovações pedagógicas na educação superior: pressupostos e experiências. O processo de ensinar e aprender na universidade: desafios e possibilidades. Oficina Pedagógica Polo 9 Unesp CENEPP Tupã

dra-maria-isabel-da-cunha-2O Centro de Estudos e Práticas Pedagógicas (CENEPP) da Unidade da Unesp em Tupã – Polo 9- realizou duas atividades no dia 07 de dezembro aos docentes do ensino superior.

A coordenação esteve sob a responsabilidade do professor Ricardo César Gonçalves Santana, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Estadual Paulista.

A Profa. Dra. Maria Isabel da Cunha, doutora em educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) ministrou as duas palestras.

A primeira: “Inovações pedagógicas na educação superior: pressupostos e experiências” narrando as reformas pedagógicas no ensino desde os anos 60, e posteriormente com a segunda palestra: “Inovações pedagógicas na educação superior: pressupostos e experiências.

Na palestra do período da tarde houve questionamento pelo autor do blog se o tutor presente nas tutorias de cursos de medicina deve ser da área temática do caso clínico em discussão.

E a resposta foi sim !

Exemplo: caso clínico de neurologia. Tutor Neurologista.

Se for de outra especialidade é inconcebível [exemplo professor de parasitologia em caso clínico de neurologia] segundo a palestrante colocando uma pá de cal nos “falsos pedagogos”[alguns apenas estão na coordenadoria de graduação pelos polpudos salários]  que afirmam que o “tutor apenas conduz a reunião, não precisa ser médico, não precisar ser especialista do caso clínico em discussão, e não pode interferir na discussão”.

A hipocrisia dos “falsos pedagogos” [muitos nem são pedagogos] é afirmar peremptoriamente que o ensino está centrado no aluno, e o tutor pode ser de qualquer curso de saúde ou qualquer especialidade médica em cursos de medicina [exemplo caso clínico de linfoma, e o tutor é farmacologista e ou psicólogo].

A Oficina Pedagógica – Polo 9- Câmpus de Tupã- evidenciou a farsa pedagógica de cursos de medicina que somente aplicam PBL de maneira diferente da Universidade de McMaster, além de insistirem no recrutamento de tutores na rede de atenção básica[ médicos egressos sem Residência Médica] para comporem as Unidades de Práticas Profissionais.

Não utilizam aulas invertidas, oferecimento de conteúdos em plataforma digital, seminários, aulas magnas, etc.

A palestrante é professora titular da Universidade do Vale do Rio dos Sinos e colaboradora no PPG Educação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Fez parte da Comissão de Assessoramento da CAPES para a área da Educação e integrou o Comitê Assessor do CNPq. Participou da Comissão que propôs o SINAES e integrou a CONAES.  Atua principalmente nos seguintes temas: educação superior, formação de professores, pedagogia universitária, ensino superior e docência universitária. É pesquisadora 1A do CNPq.

Ambas as palestras aconteceram no auditório Shunji Nishimura da Faculdade de Ciências e Engenharia (FCE) do Câmpus da Unesp de Tupã.

milton-marchioli-maria-isabel-ricardo

Estilos de Aprendizagem. Oficina Pedagógica Polo 9 Unesp CENEPP Assis

estilos-de-aprendizagemPromovido pelo Polo 9 da Faculdade de Filosofia e Ciências de Assis aconteceu a oficina para se discutir Estilos de Aprendizagem em cursos da Unesp ou fora dele, organizados pelos professores Eduardo Galhardo e Mônica Rosa Bertão.

A oficina em que se discutiu metodologia ativas de aprendizagem abordou importantes ferramentas não utilizadas em muitas faculdades do Brasil, inclusive em muitas faculdades de medicina, que apenas utilizam o PBL – Problem Based Learning.

Os coordenadores pedagógicos de muitas faculdades desconhecem outras ferramentas para estilos de aprendizagem, tais como:aprendizagem baseada na pesquisa, o uso de jogos em plataformas web, a Aprendizagem Baseada em Problemas e por Projetos (ABPP), o blended learning , EAD ou e-learning (Ensino à Distância) e a Sala de Aula invertida (flipped classroom).

A dificuldade com essas abordagens metodológicas é a adequação do problema de acordo com o currículo que está sendo trabalhado, a faculdadade e sua equipe de pedagogos [quando há pedagogo na faculdade], e com o nível de conhecimento dos alunos.

Essas dificuldades têm sido superadas à medida que as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) estão sendo utilizadas na educação e passam a fazer parte das atividades de sala de aula.

A integração das TDIC nas atividades da sala de aula tem proporcionado o que é conhecido como blended learning ou ensino híbrido, sendo que a “sala de aula invertida” (flipped classroom) é uma das modalidades que têm sido implantadas tanto no Ensino Básico quanto no Ensino Superior.

As TDIC criaram meios e condições para alterar diversos aspectos da EaD, como as concepções teóricas, as abordagens pedagógicas, as finalidades da EaD e os processos de avaliação da aprendizagem dos alunos.

Os termos “educação à distância” e “e-learning”, em geral, são usados com o mesmo significado, sendo o e-learning visto como uma nova versão da EaD.

Outra modalidade de e-learning é quando parte das atividades são realizadas totalmente à distância e parte é realizada em sala de aula, caracterizando o que tem sido denominado de ensino híbrido, misturado ou blended learning.

O blended learning tem sido utilizado tanto no Ensino Básico quanto no Ensino Superior, principalmente nos Estados Unidos e Canadá.

No blended learning  é programa de educação formal que mescla momentos em que o aluno estuda os conteúdos e instruções usando recursos on-line, e outros em que o ensino ocorre em uma sala de aula, podendo interagir com outros alunos e com o professor.

Na parte realizada on-line o aluno dispõe de meios para controlar quando, onde, como e com quem vai estudar.

No caso do blended learning o conteúdo e as instruções devem ser elaborados especificamente para a disciplina em vez de de se usar quaisquer materiais que o aluno possa acessar na internet.

E por fim  a sala de aula invertida é uma modalidade de e-learning na qual o conteúdo e as instruções são estudados on-line antes de o aluno frequentar a sala de aula, que nesse momento passa a ser o local para trabalhar os conteúdos já estudados, realizando atividades práticas como resolução de problemas e projetos, discussão em grupo, laboratórios, jogos, seminários, etc.

A inversão ocorre uma vez que no ensino tradicional a sala de aula serve para o professor transmitir informação para o aluno que, após a aula, deve estudar o material que foi transmitido e realizar alguma atividade de avaliação para mostrar que esse material foi assimilado.

Na abordagem da sala de aula invertida, o aluno estuda antes da aula e a aula se torna o lugar de aprendizagem ativa, onde há perguntas, discussões e atividades práticas.

O professor trabalha as dificuldades dos alunos, em vez de de apresentações sobre o conteúdo da disciplina.

E na sua faculdade de medicina as novas tecnologias estão sendo desenvolvidas além do PBL, ou tudo ainda é a famosa arte do “aprender a aprender”, e “sucessivas aproximações”, “isso é contra o método”…

Deve- se mudar a educação superior com novas e eficientes metodologias ativas.

Muitas faculdades copiaram o PBL da Universidade de McMaster, e de uma forma nacionalista, brasileiríssima, “adaptada ao  mercado da educação brasileira”, como fez Policarpo Quaresma na sua vida pessoal de viver e pensar narrada no romance de Lima Barreto em o O Triste Fim de Policarpo Quaresma .

Quaresma era patriota e foi internado no hospício pelas suas excentricidades e sua defesa do tupi-guarani como língua oficial do Brasil.

Será que existem coordenadores pedagógicos como Policarpo Quaresma no Brasil ?

Será que o PBL adotado no Brasil em muitas faculdades não seria o de Policarpo Quaresma ?

Nacionalista e excêntrico !

Jamais o PBL genuíno da Universidade de McMaster !

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