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Um patrono à altura dos defensores dos cursos de medicina modelo PBL made in Brazil

PAULO FREIREO “PBL made in Brazil” é uma farsa travestida de ares de  vanguarda, mas não se engane o aluno.

O curso não tem aulas e laboratórios com atividades práticas de  anatomia, fisiologia, histologia e patologia.

Muito menos disciplinas de microbiologia, imunologia, parasitologia e farmacologia.

Os “pedagogos comunistas” adoram o Paulo Freire.

E tudo em decorrência da renúncia dos cursos de medicina  no modelo  pedagógico “PBL  made in Brazil”: sem aulas  e sem conteúdos temáticos oferecidos em aulas magnas.

É um carrossel de frases prontas para doutrinar os alunos mais resistentes: “aprender a aprender”, “criticidade social”, “biopsissosocial”, “primeira aproximação”, “sucessivas aproximações”, “ensinamento em espiral”, e outras de natureza eminentemente dissimuladas e inverídicas.

Aleivosias pedagógicas

Galhofices pedagógicas

Ao se ter Paulo Freire como referencial  pedagógico nesses cursos de medicina em manuais de série e de manual de avaliação já se pode imaginar onde a Diretoria de Graduação almeja no aluno egresso…

A lugar nenhum.

Apenas avaliação formativa…

E logo aplicar um conceito interpretativo na sua avaliação!(grifei)

Nada de provas objetivas.

Conceitos emitidos na avaliação: Satisfatório e Insatisfatório.

Nesse artigo de  Carlos Ramalhete se tem uma clara ideia de que Paulo Freire representa para os marxistas culturais.

No PISA 2003 o Brasil ficou na penúltima colocação  na maiorias dos conteúdos pesquisados ( Tunísia foi a última colocada).

Um patrono à altura

Vivemos atualmente a dissolução de uma sociedade edificada ao longo de milênios. É uma longa e bela construção, fundada na filosofia grega e no personalismo judaico-cristão, e burilada ao longo dos séculos. Essa sociedade nos deu a noção de que todos têm direitos inalienáveis; que a natureza pode e deve ser estudada e, ao mesmo tempo, preservada; que o Belo e o Bom têm valor. Deu-nos as universidades, a democracia representativa, o reconhecimento da dignidade dos mais fracos.

Este imenso patrimônio cultural é a herança a que cada brasileiro tem – ou teria – direito. O que vemos, contudo, é o oposto. Mais de um terço dos universitários são analfabetos funcionais. As escolas servem à doutrinação política e à “desmitificação” dos valores da nossa sociedade, deixando de lado o ensino e a preservação da cultura.

Paulo Freire, um dos maiores culpados deste estado de coisas no Brasil, recebeu, com razão, o título de “Patrono da Educação Brasileira”. É justo que ele seja o patrono de uma “educação” que não é capaz de ensinar a ler e escrever, mas que martela nos alunos uma visão tão deturpada do mundo que é mais fácil encontrar dez estudantes que creiam que a luta de classes é uma lei da natureza que achar um que saiba enunciar a Segunda Lei da Termodinâmica.

A História e a Geografia passam a ser apenas denúncia de supostas monstruosidades; o vernáculo, na melhor das hipóteses, uma tentativa de reproduzir a verbalidade. As ciências – deixadas quase de lado –, uma sucessão de conteúdos “bancários”, no dizer dos seguidores do falso profeta recifense. Faz-se força para enfiar alguma ideologia nas ciências, mas não há luta de classes na Química ou opressão econômica na Física. Fica difícil.

Só o que fez este triste patrono foi descobrir que o aluno é um público cativo para a doutrinação marxista. A educação deixa de ser uma abertura para o mundo, uma chance de tomar posse de nossa herança cultural, e passa a ser apenas a isca com a qual se há de fisgar mais um inocente útil para destruir a herança que não conhece.

As matérias pedagógicas da licenciatura resumem-se hoje à repetição incessante, em palavras levemente diferentes, das mesmas inanidades iconoclastas. Os cursos da área de Humanas, com raras exceções, são mais do mesmo, sem outra preocupação que não acusar aquilo que não se dá ao aluno a chance de conhecer. O que seria direito dele receber como herança.

Paulo Freire é o patrono da substituição de conhecimento por ideologia comunista, de aprendizado em temas de medicina aos princípios do comunismo de Karl Marx.

Merece o título de “O Patrono dos Analfabetos Funcionais”.

Fonte- Gazeta do Povo

paulo freire 2

 

22 anos de pesquisa não mostrou superioridade do modelo de ensino PBL em relação ao modelo tradicional de ensino em cursos de medicina

pinoquio - nariz à direitaUma pesquisa publicada  recentemente  pela Med Teach. 2010 Jan;32(1):28-35  com análise de 30 trabalhos com a metodologia PBL  (1985-2007 ) não evidenciou superioridade em relação ao modelo tradicional de ensino em cursos de medicina.

A tão propalada superioridade do PBL não foi corroborada por  pesquisadores que avaliaram 30 cursos pré-clínicos nos  Estados Unidos.

Sendo assim, o marketing dos últimos anos em instituições brasileiras parece estar com os dias contados em apontar o PBL muito superior ao modelo tradicional de ensino.

Sem contar que a infraestrutura alienígena é muito superior ao que temos em nossas instituições de ensino superior.

Aos que bafejavam a superioridade insofismável do PBL, o trabalho colocou uma pá de cal nos ufanistas defensores do mesmo.

O “PBL made in Brazil”  parece estar  agora acometido de degenerescência e falácias sofismáticas em seus últimos 22 anos de anos de jornada em faculdades de medicina.

Ensino sem professor !

Ensino sem aulas!

Ensino sem laboratórios  em disciplinas básicas!

As pesquisas mostraram que o modelo PBL não é superior ao modelo tradicional.

Fico imaginando um curso de arqueologia no PBL.

As múmias devem ser manequins a serem retirados dos sarcófagos…

Múmias de resina…

Seria anacrônico…

Imagine o modelo PBL de ensino em uma Academia Militar – curso superior para a formação técnica de delegados e policiais.

Não haveria professor para ensino de leis e aulas de tiros ?

O policial  aprende atirando sozinho sem instrutor ?

Somente ensino  tutorial para formar soldados (incluindo bombeiros que não  precisariam de aulas práticas de natação, rapel etc.) ?

Imagine um urso de piloto de aviação no formato PBL.

Só lendo na biblioteca as apostilas de aviação ?

Sem aulas de voos.

Deve  ser surreal um curso assim…

Enfim, a verdade apareceu.

O modelo tradicional  de ensino ressurge como se  nunca a universidade o tivesse  esquecido.

No mínimo, o ensino tradicional mesclado a pedagogia que se utiliza de métodos ativos de ensino-aprendizagem.

Abandonado jamais !

Os ufanistas defensores do PBL  nos devem uma explicação.

E como devem uma explicação !

Um duro golpe nos defensores do PBL no ensino universitário em cursos de medicina.

O ensino público  superior não pode cair em qualidade.

Ou, ser subjugado por modismos de ensino.

Com ares de vanguarda pedagógica.

Enquanto isso…

A espera que cansa, e que nos adoece a cada dia…

Uma reforma no ensino urgente…

Estamos Perdidos no Espaço (série de sucesso de TV nos anos 60 nos Estados Unidos) ?

Jonatham Harrris, ator dessa série  de TV,  que fazia o personagem do Dr. Smith, talvez pudesse nos ajudar se ainda estivesse vivo.

Dr.  Smith sempre tinha a solução…

“Nada tema, com Smith não há problema”.

Sem  tradução, mas no original:

“Never fear, Smith is here”.

DR SMITH- PERDIDOS NO ESPAÇO“‘Eu não me importo com o que os outros pensam sobre o que eu faço, mas eu me importo muito com o que eu penso sobre o que eu faço. Isso é caráter”.

Theodore Roosevelt