Doença de Parkinson. Seminário. Curso de Medicina da Famema

doena de parkinson- bengalaSeminário apresentando pela aluna do 4º do curso – Daniella Y. Tsuji Honda –  Faculdade de Medicina de Marília-  Ambulatório de Cefaleia-  disciplinas Neurologia e Educação em Ciências da Saúde abordando a Doença de Parkinson.

A Doença de Parkinson é muito prevalente nos idosos, e seu manejo clínico é necessário por clínicos gerais, neurologistas e geriatras.

A população brasileira será em 2020, segundo pesquisas da Organização Mundial de Saúde, de 20 milhões de idosos, e com isso mais doentes com a Doença de Parkinson estarão em atendimento pelo SUS.

Os alunos de medicina de hoje precisam se preparar para o atendimento de futuros doentes  que surgirão com o envelhecimento da população brasileira.

E claro, além da doença, existe a necessidade de abordagem multiprofissional do doente com a Doença de Parkinson.

Descrita primeiramente por James Parkinson em  “An Essay on the Shaking Pulse” (1817), a Doença de Parkinson é um dos distúrbios do movimento que mais acomete os idosos.

É caracterizada por quatro sinais essenciais: rigidez, tremor, bradicinesia, e instabilidade postural. Há também comprometimento cognitivo que, aliado ao distúrbio motor, gera incapacidade comparável aos acidentes vasculares cerebrais.

A Doença de Parkinson é um desequilíbrio do sistema nervoso central que afeta milhares de pessoas.

Porque não é contagioso e não tem que ser relatado por médicos, a incidência da doença é frequentemente subestimada.

A Doença de Parkinson pode aparecer em qualquer idade, mas é pouco comum nas pessoas com idade inferior a 30 anos, o risco de desenvolvê-la aumenta com a idade.

Ocorre em todas as partes do mundo, e os homens são ligeiramente mais afetados do que mulheres.

1 – Epidemiologia

A prevalência da Doença de Parkinson é estimada em cerca de 85 a 187 casos por 100.000 habitantes. A faixa etária mais acometida situa-se entre os 50 e 70 anos, com o pico aos 60 anos. A incidência em homens é ligeiramente maior que em mulheres (3:2).

No entanto, pacientes com idade inferior a 40 anos ou mesmo 21 anos também podem ser acometidos pela moléstia. No primeiro caso fala-se em parkinsonismo de início precoce e no segundo fala-se em parkinsonismo juvenil.

2 – Etiopatogenia

O quadro anátomo-patológico na Doença de Parkinson é amplo.  Os corpos de Lewy são considerados a principal característica patológica, podendo ser encontrados em outras doenças degenerativas ou mesmo em indivíduos assintomáticos. Tais corpos são inclusões citoplasmáticas eosinofílicas constituídas por várias estruturas de natureza proteica encontradas em áreas de degeneração celular, podendo ser consideradas como marcadores de perda neuronal.

Diversas hipóteses tem sido propostas para explicar a origem da patologia. Para cada uma delas há pontos a favor e pontos contrários, de modo que se pode pensar que a origem da doença se deva a uma combinação de, talvez, destes fatores aliados a outros que possam vir a ser descobertos.

Atualmente há cinco linhas de raciocínio de maior interesse no que se refere a etiologia:

  • Ação de neurotoxinas ambientais.
  • Produção de radicais livres.
  • Anormalidades mitocondriais.
  • Predisposição genética.
  • Envelhecimento cerebral.

Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !

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