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Diretório Acadêmico Christiano Altenfelder pede explicação à Diretoria Administrativa da Famema

pergunta

O Diretório Acadêmico Christiano Altenfelder encaminhou requerimento à Diretoria Administrativa da Famema – Senhor Gilson Caleman – para que dê explicações sobre quatro pontos que se descortinam em futuro próximo na instituição.

1- O prédio a Unidade de Educação e do Carmelo serão devolvidos ao locador por falta de pagamento;

2- O Hospital Materno Infantil será transferido para a nova Ala C do Hospital das Clínicas;

3- O Ambulatório Mario Covas será transferido para o Hospital Materno Infantil;

4- Se a instituição passará por auditoria;

5- Apesar de sancionada, a autarquia Hospital das Clínicas Famema ainda não dispõe de verbas.

Veja o requerimento de 22/06/2015:

DACA 22-06-2015A resposta do Diretor Administrativo da Famema, em apertada síntese, relatou que os questionamentos 1, 2 e 3 ainda estão sendo discutidos. O questionamento 4 a resposta é sim. Quanto ao questionamento 5, ainda não houve a publicação do Decreto regulamentando a Lei Complementar 1262/2015.

QUESTIONAMENTOS- ALUNA

 

Protesto do Diretório Acadêmico Christiano Altenfelder. Pauta é extensa: saúde, pesquisa, e ensino

No dia 29 do mês de abril houve um importante manifesto dos alunos do Diretório Acadêmico Christiano Altenfelder (DACA)-Faculdade de Medicina de Marília – em busca de melhorias da saúde pública, educação e pesquisa.

A paralisação durou cerca de quatro horas e aconteceu na frente das instalações da sede administrativa da Faculdade de Medicina de Marília – Pátio do Carmelo

Vamos a resenha publicada em Giro Marília:

Protesto de estudantes de medicina e enfermagem da Famema reuniu em torno de 150 pessoas na manhã desta quarta-feira para pedir fim do corte de repasses para o complexo a encampação por uma universidade estadual e investimentos como restaurante universitário, verbas para pesquisa e modernização.

O ato começou por volta de 9h com caminhada em torno do Hospital das Clínicas e uma parada em frente à sede da Famema. O grupo levantou faixas e cartazes, gritou palavras de ordem como “saúde não é mercadoria” e “quero estudar, governador não quer deixar” e transmitiu orientações gerais sobre a passeata em seguida.

Segundo os manifestantes, a diretoria da instituição teria informado que não vai tomar nenhuma atitude de confronto com o governo do estado em função do processo de transformação do Hospital das Clínicas em uma autarquia vinculada à Secretaria Estadual da Saúde. A medida é apontada como salvação financeira do hospital.

Para os alunos, a transformação em autarquia abre espaço para atendimento privado – com redução de espaços para o SUS – aém de permitir envolvimento de faculdades privadas com o atendimento, tirando espaço para formação dos alunos da Famema nos hospitais.

Os alunos pediram a presença do diretor do complexo Famema, o médico Paulo Michelone com frases como “ô Michelone, pode escolher, ou cai o corte ou cai você”. Segundo a assessoria de comunicação da Famema, o médico não estava no prédio.

Os manifestantes decidiram entrar na faculdade e completar a organização no pátio. Repetiram discursos, pintaram novos cartazes e por volta de 10h30 iniciaram a passeata. Seguiram pela avenida Tiradentes, subiram a bandeirantes e chegaram à prefeitura pela avenida Sampaio Vidal.

Não tentaram audiências nem com o prefeito Vinícius Camarinha e nem com vereadores. Segundo o comando do manifesto, como a instituição é estadual,  grupo deve tentar audiência na Assembleia Legislativa. O deputado estadual e ex-prefeito Abelardo Camarinha foi lembrado e também sofreu ataques durante a passeata.

Em todo o trajeto os alunos distribuíram panfletos com informações para a população. Segundo a carta, os cortes nos repasses provocaram perda de leitos no Hospital São Francisco, cancelamento de cirurgias, demorado no atendimento nos hospitais.

“Até quando estudantes trabalhadores e a população usuária do SUS pagarão pelo desmonte que o estado tem promovido nas instituições públicas?”, diz o documento.

Ainda não há próximo passo estabelecido para as manifestações. Os estudantes não conseguiram audiência com a direção da Famema para falar sobre os cortes e prejuízos no atendimento e nos cursos.

Confira as principais reivindicações dos alunos:

• Revogação do corte de 25% para a Famema
• Encampação da Famema por uma Universidade Pública Paulista

Autarquia HC Famema:

• Participação estudantil no conselho da autarquia HC Famema
• Garantia de gerenciamento público direto do HC Famema (sem OSs! Sem privatização! Sem porta-dupla! Sem perda de campos de estágio!)

Democracia Interna:

• Maior transparência da gestão
• Mais participação estudantil nos processos decisórios
• Revisão do regimento interno da Famema e do estatuto da Congregação (Convocação de uma Regimentotuinte e uma Estatuinte!)
• Paridade nos órgãos colegiados (pelo fim do 70/15/15!).

Permanência Estudantil:

• Pagamento das Bolsas-auxílio atrasadas.
• Construção do Restaurante Universitário.
• Garantia de acesso ao refeitório do hospital aos estudantes bolsistas enquanto não houver Restaurante Universitário.
• Garantia do valor integral das bolsas-auxílio transporte e alimentação, sem descontos de nenhuma natureza (como falta acadêmica).
• Financiamento das entidades estudantis (extensão, movimento estudantil, esportes, congressos e encontros estudantis).
• Reabertura do xerox da biblioteca.

Internato:
• Estabelecimento de uma escala e programação de procedimentos que os internos devem passar em cada estágio com acompanhamento docente, e garantia que todos esses procedimentos sejam aprendidos e realizados, fazendo uma divisão justa entre internos e residentes.
• Volta do estágio da cirurgia torácica.

Fonte- Giro Marília

“A injustiça, por ínfima que seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me, incendeia-me, roubando-me a tranquilidade e a estima pela vida”.

Rui Barbosa