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Pedagogia do Oprimido ou Pedagogia do Transgressor ?

Que a esquerda idolatra o pedagogo Paulo Freire ninguém contesta.

Que os defensores do PBL em cursos de medicina também se derretem pela “Pedagogia do Oprimido” de Paulo Freire já é uma realidade inquestionável.

Mas, o que muita gente não sabe, sem ler a obra do defensor dos oprimidos, é sua ideologia marxista em seus textos  publicados.

Os diretores e coordenadores de cursos de graduação em cursos de medicina – modelo PBL – também o exortam como o norte da pedagogia a ser seguida pelos cursos de medicina.

Só falta a canonização pelo Vaticano do “Santo Paulo Freire” – “O pedagogo dos pobres e humildes”.

Pedagogia do oprimido é pura doutrinação marxista em mais de 100 páginas.

O artigo de José Maria e Silva publicado na Gazeta do Povo resume bem quem é “O Patrono da Educação do Brasil”.

Pedagogia para tiranos

Como se estivesse inaugurando o “feminicídio”, um homem matou brutalmente a ex-mulher em um hospital de Venâncio Aires (RS), justamente quando a vítima aguardava o resultado do exame de corpo de delito devido às agressões do ex-marido. Pouco adianta, entretanto, o assassino ser enquadrado no novo tipo penal em vigor: mesmo condenado por crime hediondo, ele não será um presidiário, mas um “reeducando”, com direito a progressão de pena e visitas íntimas das futuras namoradas que poderá colecionar na cadeia.

Não é exagero afirmar que a transformação de criminosos em “reeducandos” – com graves implicações morais – é um efeito colateral das ideias de Paulo Freire. O autor da Pedagogia do Oprimido, espalhada em dezenas de idiomas pelo seu livro homônimo, assassinou Durkheim e divinizou Marx, transformando a educação numa arena política, em que o aluno concreto é sacrificado no altar da revolução. Para Freire e seus discípulos, nunca há responsabilidade individual no conhecimento e o aluno relapso ou delinquente vale até mais do que o aplicado, pois sua conduta é vista como uma contestação legítima ao sistema.

O Estatuto da Criança e do Adolescente – incubadora de criminosos juvenis, que gangrena a sociedade brasileira – é fruto da mentalidade paulo-freiriana. O ideólogo que ajudou a redigi-lo, o pedagogo Antonio Carlos Gomes da Costa, abandonou a Faculdade de Medicina ao se apaixonar pela obra de Paulo Freire. Hoje, no sistema penal brasileiro, o preso é visto como o “bom selvagem” de Rousseau, tratado não como criminoso a ser justamente punido, mas como “reeducando” – o que transfere a culpa de seus crimes para a sociedade, condenada a se sacrificar por sua “reeducação” e “reinclusão”, como se latrocidas e estupradores não passassem de crianças indisciplinadas.

Amplificada pelo pensamento de Michel Foucault, a Pedagogia do Oprimido se transformou numa tirania do transgressor. Irônico é que essa pedagogia subversiva, que condena qualquer forma de punição para o aluno delinquente ou o criminoso contumaz, não hesita em defender tiranos, contanto que sejam de esquerda. No livro que o fez mundialmente famoso, Pedagogia do Oprimido, de 1970, publicado originalmente nos Estados Unidos, em inglês, Paulo Freire defende as execuções sumárias dos camponeses cubanos por Che Guevara (louvado como uma espécie de Jesus Cristo) e se inspira na sanguinária e obscurantista Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung, que matou 65 milhões de chineses.

Freire diz que o líder revolucionário “há de desconfiar, sempre desconfiar, da ambiguidade dos homens oprimidos” e afirma que “desconfiar dos homens oprimidos não é propriamente desconfiar deles enquanto homens, mas desconfiar do opressor hospedado neles”. Com esse salto ôntico, ele destitui o oprimido de sua humanidade e o transforma em mero hospedeiro do opressor, autorizando o revolucionário a executá-lo em nome da revolução. Tanto que justifica literalmente as execuções sumárias da ditadura cubana: “A revolução é biófila, é criadora de vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida”. Paulo Freire pode ser adotado até pelos jihadistas do Estado Islâmico: afinal, eles também acreditam que não estão matando seres humanos, mas meros hospedeiros da opressão ocidental.

 

 “O mundo não será salvo pelos caridosos, mas pelos eficientes.”

Roberto Campos