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Alunos não comparecem a reunião agendada pela Diretoria de Graduação da Famema

ausênciaA situação na Famema se agrava, e os alunos desejam  investimento na infraestrutura da faculdade, e contratação de mais professores, e rediscussão do atual modelo de ensino-aprendizagem.

E por fim, não querem mais o estágio na cidade de Garça para o 4º ano do curso de medicina.

O Jornal Correio Mariliense noticiou a ausência da presença dos alunos à reunião com a Diretoria Geral da Famema.

figura - correio mariliense- boicote a reunião

Os alunos aguardam as reivindicações  propostas pelo DACA -Diretório Acadêmico Christiano Altenfelder – para a  discussão do atual modelo  de ensino-aprendizagem do PBL da Famema, o qual transfere toda a responsabilidade do  “aprender a aprender” para os alunos.

Solicitam, outrossim,  rediscussão das avaliações feitas pelos docentes, como inserções de provas, por exemplo, ao longo do bimestre, e  revisão dos conceitos subjetivos de avaliação exarados nos formatos F3, tanto na UPP- Unidade de Prática Profissional (preenchido por médicos da Prefeitura do Município de Marília e Garça] e nas tutorias.

Alunos exigem mudanças e melhorias no atual modelo de ensino !

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Jornal O Estado de São Paulo registrou a passeata dos alunos da Famema questionando o modelo de ensino PBL da Famema

passeataOs alunos por orientação do Diretório Acadêmico  Christiano Altenfelder entregaram a prova – Teste de Progresso – com o mínimo de acerto possível como forma de protesto no dia 06 de outubro de 2011.

Veja o texto do Jornal o Estado de São Paulo

Alunos da Faculdade de Medicina de Marília (Famema) fizeram nesta quinta-feira uma passeata antes e um protesto durante a Prova Progresso Inter-institucional, aplicada a alunos de Medicina do 1º ao 6º anos em todo o Estado. Segundo os estudantes, o objetivo era chamar a atenção do governo estadual “para o sucateamento da universidade”.

Originalmente, líderes do movimento prometeram boicotar a prova, mas, segundo o aluno do 3º ano Luiz D’Elia Zanella, de 28 anos, a ideia mudou para um esforço para tirar a menor nota possível. “A instrução era, nas questões em que o aluno sabia a resposta certa, marcar outra, e chutar quando não soubesse”, explicou. Coordenador cultural do diretório acadêmico, Luiz afirmou que “houve uma grande adesão” à passeata e que “a grande maioria dos estudantes” saiu da prova no tempo mínimo de duas horas. O próprio Luiz diz que se esforçou para marcar o gabarito mais errado possível.

A Prova Progresso não é assinada, conta Luiz. Não há forma de saber a nota que um determinado aluno tirou: ela serve apenas como diagnóstico do aprendizado na faculdade como um todo. 

A assessoria de imprensa da Famema disse que a faculdade atenderá até o fim de outubro uma das demandas dos estudantes: um prédio próprio para a graduação. Também criaram um ‘grupo gestor de graduação’, que reunirá representantes de alunos, professores e direção da faculdade, e deve se reunir pela primeira vez na semana que vem. A Famema informou ainda “estudar a possibilidade” de realizar novos concursos. Segundo Luiz Zanella, os alunos estão deixando de realizar atividades por causa da escassez de professores. Dois concursos realizados este ano, disse, não foram suficientes para atender à demanda.

A secretaria paulista de Desenvolvimento, responsável pelas universidades estaduais, informou que os repasses para a Famema cresceram este ano. Lei de dezembro de 2010 fixou previsão de R$ 55 milhões para 2011, contra R$ 48 milhões do ano passado e R$ 52 milhões em 2009. O repasse em 2008 foi de R$ 42 milhões. O governo também informou que, por serem autarquias, não interfere ou dá orientações às universidades nesse tipo de situação.

No 3º ano de Medicina, os alunos da Famema têm aulas em três “estações”: saúde da mulher, da criança e do adulto. Normalmente, ao final do ano, o desempenho do aluno é avaliado nas três áreas. Luiz contou que a direção da faculdade anunciou que, neste ano, os alunos serão avaliados em apenas uma das três, definida por sorteio.

O Daca- Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina de Marília (Famema) também enviou carta ao colunista e editor da Revista Carta Capita Luis Nassif no dia 05/10/2011.

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