Cefaleias Secundárias. Seminário. Curso de Medicina da Famema

cefaleia - coroaSeminário de Cefaleias Secundárias apresentado pelos alunos Priscila Zanin Nano e Lucas Meira Sarlo – 4ºano do curso de medicina da Famema em estágio na grade curricular no Ambulatório de Cefaleia- Ambulatório Mario Covas- disciplinas Neurologia e Educação em Ciências da Saúde.

As cefaleias secundárias deveriam ser as únicas a serem atendidas pelo neurologistas, e as primárias pelo Clínico Geral.

Porém, quando houver sinais ou sintomas de alerta merecem ser encaminhadas ao neurologista:

Cefaleia súbita, cefaleia inédita ou a pior de todas as cefaleias, alterações no exame neurológico, alterações sistêmicas,  cefaleia progressiva, cefaleia refratária,  associação com neoplasia ou HIV, e cefaleia iniciada no idoso.

As cefaleias secundárias são aquelas causadas por alguma outra doença, tal como tumores cerebrais, traumatismo craniano, meningites, acidente vascular cerebral,  (derrame),  hidrocefalia, hespes-zoster e aneurismas rotos.

O ambulatório de Neurologia-Mario Covas da Famema recebe encaminhamentos de usuários do SUS de 62 municípios do Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo.

Em defesa da Saúde Pública com qualidade.

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Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Audiência Pública reúne estudantes e servidores da Famema

Foi realizada no dia 30 de setembro, a audiência  pública na ALESP para debater a greve de professores e alunos da Faculdade de Medicina de Marília  (Famema).

O evento conduzido por Carlos Giannazi (PSOL) teve a presença de professores e alunos da Faculdade de Medicina de Marília, que estão em greve por melhorias no ensino e infraestrutura.

Gabriela Rodrigues, estudante de medicina, leu carta do Comando Geral de Greve.

No texto, além da história da faculdade, estão expostas as razões da greve, como a falta de reajuste salarial e o baixo repasse para a faculdade de medicina, que, de acordo com a estudante, atende a população de 62 municípios do DRS IX do Estado de São Paulo.

Em nome do Comando Estudantil, Sarah Bortolucci falou dos objetivos do curso de Enfermagem e Medicina: aperfeiçoar a prática médica e “formar profissionais críticos”. Contou que a situação das bibliotecas é precária e que as aulas de anatomia estão defasadas, pois falta de infraestrutura e laboratório precário. 

Representando a Residência Multidisciplinar, Isabela Paschoalotto reforçou a fala de Sarah e acrescentou que há setores do da faculdade despreparados para receber o residente.

José de Arimatea e Agnaldo Junior Marinheiro falaram em nome dos funcionários da Famema.

Marinheiro disse que falta material necessário à rotina médica e denunciou que os funcionários sofrem represálias quando reclamam dos problemas da faculdade pública.

Arimatea falou da insatisfação e da precarização do corpo de servidores da Fumes e Famar e cobrou do governo estadual solução para os problemas na Famema.

O docente Rudnei de Oliveira Gomes se indignou com a falta de reajuste salarial, que de acordo com Gomes, não há nos últimos dez anos.

“Não houve alternativa, senão a paralisação”, lamentou o profissional, que explicou que o salário do professor da Famema é menor que os da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), também públicas. Finalizou pedindo para que o Deputado Giannazi haja como intermediador na relação com outros poderes.

Carlos Giannazi finalizou o evento afirmando que vai solicitar a intervenção do Ministério Público, além de convidar autoridades para falar sobre o caso.

Ao final da audiência o Deputado Carlos Giannazi falou da crise institucional da Famema em 2013 com a deflagração de greve de funcionários, alunos e docentes.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Jornalista- Gabriel Cabral

Fotos: José Antonio Teixeira