Os alunos Larissa Fernandez Maringolo, Lucas Fernando de Melo Lima, Natália Canevassi dos Santos, Renata Alves da Silva e Thiago Luengo Tavares – do 4º ano do curso de medicina da Famema – apresentaram seminário sobre Acidente Vascular Encefálico, no qual se discutiu epidemiologia, diagnóstico por imagem e tratamento clínico.
Verdades no AVE
Pressão arterial e fumo são fatores de risco independentes para AVE, em ambos os sexos.
A associação entre níveis pressóricos e risco de AVE não é linear, e a pressão sistólica prediz mais AVE que pressão diastólica.
Diabetes mellitus confere um risco relativo para AVE em torno de quatro a seis vezes.
A incidência de primeiro AVE é duas vezes maior e mais precoce nos negros que brancos e não é, aparentemente, explicado por classe social.
Risco de AVE é maior com anticoncepcional hormonal (ACO) de alta dosagem que os de baixa.
História pessoal de migrânea associa-se com maior risco de AVE isquêmico.
Mulheres migranosas que usam ACO e fumam apresentaram riscco aumentado de 34,4% para AVE isquêmico.
Até 40% dos AVEs nas mulheres migranosas decorrem diretamente de um episódio de enxaqueca.
Manejo dos fatores de risco (hipertensão, fumo e hiperglicemia) reduz o risco de AVE.
Mudanças nos fatores de risco explicam 71% da queda nos homens e 54%, nas mulheres da mortalidade por AVE.
O Ambulatório Neurovascular recebe encaminhamentos do Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo.