Seminário apresentado pelos alunos do 4º ano do curso de medicina da Famema – Marília Albanezi Bertolazzi, Lays De Cassia, Paulo Henrique Viçoti, Tatiane Nishimura e Yoichi Konno – discorrendo sobre as cefaleias primárias.
A cefaleia é particularmente comum no cotidiano das unidades que integram a Atenção Básica- UBS (Unidade Básica de Saúde) e USF (Unidade de Saúde da Família).
A cefaleia leva a prejuízos sociais, laborais, emocionais e econômicos.
As cefaleias primárias são as mais comuns, principalmente a cefaleia tensional, seguida pelas cefaleias tipo migrânea e as causadas por infecções sistêmicas agudas.
As cefaleias classificadas como secundárias são menos frequentes, mas que é fundamental o conhecimento dos sinais de alerta que indicam a gravidade da doença causal implicada na crise álgica.
A anamnese é que determina o diagnóstico.
O exame físico é parte importante da avaliação das cefaleias, pois permite detectar ou excluir sinais patognomônicos, e explica os exames complementares.
O tratamento e os cuidados devem levar em conta as necessidades individuais e que, para isso, uma boa comunicação clínica é essencial, incluindo familiares e cuidadores, que devem ser convidados a se envolver na gestão dos cuidados e nos tratamentos propostos.
Em nível de atenção básica, o profissional de saúde deve estar preparado para identificar sinais de gravidade diante de quadros de cefaleia aguda, especialmente quanto aos critérios que indicam a necessidade de referenciar o paciente a outros níveis de atenção.
E, por fim, destaca-se a importância da atuação da equipe multiprofissional nesse primeiro nível de atenção básica ao paciente com cefaleia primária ou secundária.
O Ambulatório Cefaleia atende encaminhamentos de 62 municípios do Departamento Regional de Saúde IX do Estado de Saúde de São Paulo.