Seminário apresentado pelo acadêmico do 4ºano do curso de medicina da Famema – Carlos Augusto Cerati de Moraes no Ambulatório de Cefaleia – Ambulatório Mário Covas- disciplinas Neurologia e Educação em Ciências da Saúde – analisando a farmacodinâmica e farmacocinética dos principais anticonvulsivantes utilizados na prática clínica neurológica.
O aluno de medicina deve conhecer os mecanismos de ação dos principais anticonvulsivantes usados na prática clínica diária.
Os anticonvulsivantes podem ser usados no tratamento de epilepsia, e também utilizado na cefaliatria, tais como topiramato e ácido valpróico.
A epilepsia é um distúrbio cerebral causado por descargas elétricas anormais dos neurônios cerebrais que podem ocorrer em qualquer idade.
É caracterizada pela recorrência de crises epiléticas, causada por descargas paroxísticas de neurônios cerebrais, identificadas e classificadas de acordo com a sua descrição clínica.
Esta patologia pode ser considerada um problema de saúde pública e tem ampla distribuição mundial, sendo classificada em crises parciais ou crises generalizadas.
O diagnóstico preciso diante das classificações é necessário para realização de um tratamento adequado e bem sucedido.
As drogas antiepilépticas são completamente eficazes no controle das crises em 50-80% dos pacientes.
O termo antiepiléptico é usado como sinônimo dos anticonvulsivantes, para descrever drogas utilizadas no tratamento da epilepsia que obrigatoriamente não causam convulsões.
A epilepsia afeta 0,5% a 1% da população, sendo resultado de inúmeras etiologias e diversos fatores como: traumatismo no nascimento, incompatibilidade sanguínea ou hemorragia, doenças infecciosas como: meningite, abuso de bebidas alcoólicas, de drogas, tumores cerebrais, traumatismo craniano, doenças metabólicas e acidentes vasculares cerebrais.
Aproximadamente 50% dos casos são idiopáticos e muitas vezes não é possível conhecer as causas que deram origem à epilepsia.
Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !