Seminário apresentando pelo acadêmico André Filipi Aragão sobre Cefaleias Primárias no Ambulatório de Cefaleias- disciplinas de Neurologia e Educação em Ciências da Saúde – Famema.
Discussão abordando alguns tipos de cefaleias, como cefaleia enxaqueca, cefaleia tensional e cefaleia em salvas, por serem as cefaleias primárias mais frequentes.
Uma revisão interessante nesta apresentação é a fisiopatogenia da enxaqueca com explicações da teoria neuronal , bem como aponta como a mesma como determinante principal da causa da dor nas crises migranosas.
Sem o conhecimento da fisiopatogenia fica extremamente difícil o tratamento adequado tanto na profilaxia como nas crises de migrânea.
Paciente com dor crônica procura o médico não só para alívio do sintoma, mas também porque a dor interfere nas suas atividades diárias, gerando restrições funcionais, sociais, familiares e emocionais.
Independentemente de seu sítio anatômico, afeta a saúde psicológica, o desempenho de responsabilidades e, ainda, reduz a confiança na própria saúde física .
A cefaleia é um sintoma extremamente frequente na população geral, chegando a ser raro encontrar um indivíduo que nunca tenha experimentado uma crise sequer de cefaleia em toda sua vida.
Estima-se que 5% a 10% da população procuram médicos intermitentemente devido à cefaleia .
As cefaleias segundo sua etiologia podem ser classificadas em primárias e secundárias.
As cefaleias primárias são as que ocorrem sem etiologia demonstrável pelos exames clínicos ou laboratoriais usuais.
As principais são a enxaqueca, também conhecida como migrânea, a cefaleia do tipo tensional e a cefaleia em salvas.
As cefaleias secundárias são as provocadas por doenças.
Nestes casos, a dor seria consequência de uma doença clínica ou neurológica.
Citam-se como exemplo, as cefaleias associadas às infecções sistêmicas, disfunções endócrinas, intoxicações, meningites, encefalites, hemorragia cerebral, lesões expansivas etc.
É de extrema importância a distinção entre esses dois tipos de cefaleia — primária ou secundária —, pois enquanto as primeiras interferem na qualidade de vida, por serem crônicas, as segundas podem ter complicações graves e mesmo fatais, na dependência da etiologia da doença causadora da cefaleia.
Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !