Seminário apresentado com drogas antidepressivas pelos alunos Rodrigo Cândido Resende e Thamires Baldo Cordeiro do 4º ano do curso de medicina da Famema- Ambulatório de Cefaleia – disciplinas de Neurologia e Educação em Ciências da Saúde.
A depressão é uma doença extremamente prevalente na população brasileira, e o conhecimento dos mecanismos de ação dos antidepressivos possibilita melhor resultado no tratamento da Depressão, da Cefaleia Tensional e da Enxaqueca, já que nessas duas últimas condições, também podem ser utilizados.
Os efeitos colaterais surgem com a utilização dos mesmos, mas devem ser do conhecimento dos profissionais de saúde.
O advento de medicamentos antidepressivos tornou o tratamento das cefaleias um problema médico, passível de tratamento.
Nas últimas cinco décadas, a psicofarmacologia dos antidepressivos evoluiu muito e rapidamente. Os primeiros antidepressivos – os antidepressivos tricíclicos (ADTs) e os inibidores da monaminooxidase (IMAOs) – foram descobertos através da observação clínica.
Os ADTs apresentavam boa eficácia devido à sua ação, aumentando a disponibilidade de norepinefrina e serotonina.
Seu uso foi limitado em função do bloqueio de receptores de histamina, colinérgicos e alfa-adrenérgicos que acarretavam efeitos colaterais levando à baixa tolerabilidade e risco de toxicidade.
Da mesma forma, o uso dos IMAOs ficava comprometido em função do risco da interação com tiramina e o risco de crises hipertensivas potencialmente fatais.
A nova geração de antidepressivos é constituída por medicamentos que agem em um único neurotransmissor (como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina) ou em dois neurotransmissores (serotonina e noradrenalina) ou (dopamina e noradrenalina).
O ambulatório de Cefaleia ocorre nas dependências do Ambulatório Mario Covas, e atende todos os usuário do SUS encaminhados do Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo.
Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !