Paulo Freire e seus princípios revolucionários marxistas

paulo freire na cadeiraPaulo Freire, o homem recentemente considerado “patrono da educação brasileira” , em sua “Pedagogia do Oprimido” , apresenta a pedagogia como um instrumento de revolução marxista em salas de aula.

Ao falar em “revolução”, vamos ao conceito de acordo com o próprio Freire, em sua obra:

1) deverá ser operada uma “revolução cultural”, incutindo o “pensar certo” no “oprimido” – isto é, a “consciência revolucionária”, ou “consciência de classe”. A pedagogia seria um meio para a revolução, e a revolução teria, em si, um “caráter pedagógico”.

2) a revolução almeja e destina “chegar ao poder”. Evidentemente, esta etapa é descrita com léxico recheado de expressões que remetem a “humanismo”, “amor”, “liberdade”.

Diz Freire: “Consciente ou inconscientemente, O ATO DE REBELIÃO DOS OPRIMIDOS, QUE É SEMPRE TÃO OU QUASE TÃO VIOLENTO QUANTO A VIOLÊNCIA QUE OS CRIA, este ato dos oprimidos, sim, PODE INAUGURAR O AMOR.” 

O ódio e a violência podem “inaugurar” o amor.

Este pensamento sofista autoriza a brutalidade marxista como poucas passagens. Pode-se, segundo Freire, infligir mal e sofrimento a outros com algum objetivo “nobre” …

Outrossim: “A revolução é biófila, é criadora de vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida.”

Além do ato de rebelião dos “oprimidos” ser “violento” – podendo, ainda assim, “inaugurar o amor” – Paulo Freire vai além e justifica toda e qualquer matança em nome do projeto marxista.

O “humanista” Paulo Freire consegue justificar com relativa elegância as matanças em nome do socialismo. 

Aliás, Freire não esconde sua admiração por nomes bastante conhecidos em fartas citações ao longo de sua obra: Che Guevara, Mao Tsé-Tung (lembram da “revolução cultural” mencionada acima?), Lenin, Marx.

Por exemplo, ao citar Che Guevara, Freire orienta o “revolucionário”:

“Desta maneira, quando Guevara chama a a atenção ao revolucionário para a “necessidade de desconfiar sempre – desconfiar do camponês que adere, do guia que indica os caminhos, desconfiar até de sua sombra”, não está rompendo a condição fundamental da teoria da ação dialógica. Está sendo, apenas, realista.”

Paulo Freire ainda narra a “liderança de Fidel Castro”, retratando-o como um exemplo de “coragem”, de “valentia de amar o povo” e de “sacrifício”:

“A liderança de Fidel Castro e de seus companheiros, na época chamados de “aventureiros irresponsáveis” por muita gente, liderança eminentemente dialógica, se identificou com as massas submetidas a uma brutal violência, a da ditadura de Batista. Com isso não querermos afirmar que esta adesão se deu tão facilmente. Exigiu o testemunho corajoso, a valentia de amar o povo e por ele sacrificar-se”.

Fidel e Guevara em promoveram fomes, racionamentos, torturas e assassinatos em massa de de dezenas de milhares em Cuba, piorando significativamente a qualidade de vida da população, enquanto hoje o ditador cubano vive em luxo, sendo um dos homens mais ricos do planeta.

É a esquerda Rolex…

Para o amigo leitor, já não deve ser surpresa alguma que o cidadão considerado “patrono” da nossa “educação” tenha tanto apreço por carniceiros e ideólogos das maiores chacinas da História da humanidade – “somente” 100 milhões de mortos em nome do Paraíso na Terra só no século XX.

As vazias tautologias freireanas seguem inclusive na Economia:

“Esta é a razão por que não pode haver desenvolvimento sócio-econômico em nenhuma sociedade dual, reflexa, invadida. É que, para haver desenvolvimento, é necessário: 1) que haja um movimento de busca, de criatividade, que tenha no ser mesmo que o faz, o seu ponto de decisão; 2) que esse movimento se dê não só no espaço, mas ao tempo próprio do ser, do qual tenha consciência.”

Mal sabia o teórico marxista que o segredo para a riqueza das nações não tem qualquer coisa a ver com retórica desgastada e nebulosa socialista, mas com liberdade econômica. A possibilidade de criar, de ter, de trocar livremente, de fazer contratos, enfim, de ser proprietário de si mesmo, criar empresas, garante o melhor caminho para a prosperidade.

Faz-se necessário apontar que o centro da crítica está na filosofia pedagógica freireana, em sua visão de mundo marxista, classista e inexoravelmente violenta, que obviamente ainda tem ressonância na formação de professores brasileiros. 

Paulo Freire é amplamente criticado por sua óbvia ênfase política e ideológica, em vez de pedagógica e educacional; pelas óbvias contradições de se dizer um “libertador” enquanto, na prática, promove doutrinação; pela a vagueza de ideias e pela dúvida que há até mesmo quanto à originalidade de boa parte de seu trabalho:

 Não poderia ser a ‘conscientização’  um outro modo de anestesiar e manipular as massas?

Freire concilia a sua ideologia humanista e libertadora com a conclusão lógica da sua pedagogia, a violência da mudança revolucionária…

Em Pedagogia do Oprimido não chegamos nem perto dos tais oprimidos. Quem são eles? A definição de Freire parece ser ‘qualquer um que não seja um opressor’. Vagueza, redundâncias, tautologias, repetições sem fim provocam o tédio, não a ação.”

“Não há originalidade no que Freire afirma, e sempre a mesma conversa de luta de classes. Sua alternativa à perspectiva global é retórica socialista.

É teórico político e ideológico, não um  pedagogo.

Quando a educação vira doutrinação marxista, é  possível ver o nível da educação cair vertiginosamente no Brasil.

E quando a educação, que deveria ser prerrogativa dos pais, passa a ser prerrogativa de burocratas socialistas, vemos todo o tipo de tentativa de manipulação dos alunos.

É claro que Paulo Freire enxergava a pedagogia como uma possibilidade de doutrinar, de pavimentar o caminho para uma suposta revolução  comunista global, mas impossível economicamente e inerentemente injusta e brutal.

Freire aponta o “educador humanista” como um “autêntico revolucionário”.

Aos pais e pagadores de impostos do Brasil: é esta a Educação no Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior que você quer para suas crianças e jovens?

É este tipo de filosofia e ética anticapitalista que você deseja que permeie o ensino dos alunos?

Para um marxista, como para qualquer outro coletivista, o desejar individual é a menor das preocupações. O indivíduo é um mero detalhe descartável na engenharia sociológica perante os planos da revolução marxista em salas de aula.

Queremos Educação sem doutrinação marxista.

Queremos que nossos alunos não tenham ideologias empurradas goela abaixo por pedagogos que acham que sabem decidir pelos filhos dos outros.

Queremos o fim da doutrinação marxista sustentada com dinheiro público.

Basta de Paulo Freire.

Um comentário em “Paulo Freire e seus princípios revolucionários marxistas”

  1. Excelente artigo, claro e elucidativo. Gostaria de ter mais conteúdo como este. Sou um pai preocupado com essa doutrinação sem limites que os “nossos educadores”, estão trazendo para os nossos filhos. Também digo BASTA DE PAULO FREIRE.

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