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Pedagogia de Paulo Freire. Pedagogia bancária ideologizada

sorria - vc está sendo enganadoRaras vezes li um texto com hermenêutica gramatical e literal sobre o que é a nefasta pedagogia de Paulo Freire nas faculdades de ensino superior.

E agora, principalmente difundida, em cursos de medicina no modelo PBL.

Os idealizadores pedagogos desse modelo de ensino dizem aos alunos que na construção da relação dialógica entre professor e aluno haverá a oportunidade de em cada encontro promover a criticidade social.

Mas, baseada em qual ponto de partida ?

Claro, da visão crítica marxista do professor, que aproveita a ocasião e “alfabetiza o aluno” com pílulas de biopsicossocial.

Muitas dessas faculdades nem pedagogo têm.

Muito menos economistas, sociólogos, antropólogos, e muito menos docentes de direito.

É um faz de conta, e sempre que na próxima aproximação haverá mais conhecimento, contudo nunca haverá outra aproximação.

É um estelionato pedagógico com ares de vanguarda.

Pura doutrinação em cima dos alunos.

O artigo de Luiz Lopes Diniz Filho resume o nosso entendimento sobre a pedagogia de Paulo Freire – a referência pedagógica nos cursos de medicina- modelo PBL – no Brasil.

Paulo Freire e a “educação bancária” ideologizada

Recentemente a Gazeta do Povo publicou uma reportagem com mais uma batelada desses chavões que os seguidores de Paulo Freire usam para nos fazer acreditar que esse sujeito era um educador preocupado com liberdade e autonomia do indivíduo, quando ele não passava de um doutrinador ideológico dogmático e autoritário (mas de fala mansa). Como crítico de sua pedagogia, gostaria de tecer alguns comentários.

Segundo a reportagem, Freire – que “defendia uma educação assumidamente ideológica” – “propunha uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos e condenava o tradicionalismo da escola brasileira, que chamou de ‘educação bancária’, em que o professor deposita o conhecimento em um aluno desprovido de seus próximos pensamentos. Tal sistema, diz, só manteria a estratificação das classes sociais, servindo o ensino de mero treinamento para a formação de massa de trabalho. Contrariamente, Freire propunha a construção do saber de forma conjunta, em que o professor se aproxima dos conhecimentos prévios dos estudantes, para com essas informações ser capaz de apresentar os conteúdos aos alunos, que teriam poder e espaço para questionar os novos saberes”.

Na prática, a coisa funciona assim: o professor questiona os alunos sobre o seu dia a dia, apresenta uma explicação ideológica para os problemas e insatisfações relatados, e depois discute com eles o que acharam desse conteúdo. Se os alunos discordarem da explicação, o professor argumenta em favor do seu próprio ponto de vista ideológico. Ao fim do diálogo, o professor conclui que os alunos que ele conseguiu convencer estão agora “conscientes” da sua “verdadeira” condição de oprimidos e explorados pela sociedade de classes.

Ora, isso é apenas a dita “educação bancária” camuflada de diálogo! O professor apresenta uma única via para explicar as situações relatadas pelos alunos: a ideologia em que ele acredita. O aluno é deixado na ignorância sobre a existência de pesquisas que explicam as situações de pobreza, desigualdade, problemas urbanos e ambientais, entre outros, fora do universo teórico e ideológico do professor.

O próprio simplismo do pensamento de Paulo Freire permite exemplificar como isso se dá. Suponham que um aluno de Freire, um operário em processo de alfabetização, convidado a falar sobre sua vida cotidiana, dissesse que está desempregado. Aproveitando a oportunidade para “conscientizar” o aluno, o professor Freire apresentaria a sua visão sobre o tema: “O desemprego no mundo não é, como disse e tenho repetido, uma fatalidade. É antes o resultado de uma globalização da economia e de avanços tecnológicos a que vem faltando o dever ser de uma ética realmente a serviço do ser humano e não do lucro e da gulodice irrefreada das minorias que comandam o mundo” (a citação é de Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa).

É claro que o aluno hipotético só poderia contestar essa análise se tivesse lido trabalhos de economistas sobre as causas do desemprego. Entretanto, o aluno obviamente não leu nada disso, pois está se alfabetizando! Ou seja, o aluno não tem nem poder nem espaço para “questionar os novos saberes” apresentados pelo professor.

O que se tem aí, portanto, é um método que consiste em transmitir ao aluno verdades prontas, tal como na dita “educação bancária”, mas disfarçado por um processo dialógico manipulado pelo professor, que sonega ao aluno o conhecimento de explicações alternativas e mais sofisticadas do que aquela!

Luis Lopes Diniz Filho, doutor em Geografia pela FFLCH-USP, é professor do Departamento de Geografia da UFPR.

PBL – é o estelionato pedagógico em cursos de medicina !

“Um homem que rouba por mim fatalmente roubará de mim”

Theodore Roosevelt

Paulo Freire e seus princípios revolucionários marxistas

paulo freire na cadeiraPaulo Freire, o homem recentemente considerado “patrono da educação brasileira” , em sua “Pedagogia do Oprimido” , apresenta a pedagogia como um instrumento de revolução marxista em salas de aula.

Ao falar em “revolução”, vamos ao conceito de acordo com o próprio Freire, em sua obra:

1) deverá ser operada uma “revolução cultural”, incutindo o “pensar certo” no “oprimido” – isto é, a “consciência revolucionária”, ou “consciência de classe”. A pedagogia seria um meio para a revolução, e a revolução teria, em si, um “caráter pedagógico”.

2) a revolução almeja e destina “chegar ao poder”. Evidentemente, esta etapa é descrita com léxico recheado de expressões que remetem a “humanismo”, “amor”, “liberdade”.

Diz Freire: “Consciente ou inconscientemente, O ATO DE REBELIÃO DOS OPRIMIDOS, QUE É SEMPRE TÃO OU QUASE TÃO VIOLENTO QUANTO A VIOLÊNCIA QUE OS CRIA, este ato dos oprimidos, sim, PODE INAUGURAR O AMOR.” 

O ódio e a violência podem “inaugurar” o amor.

Este pensamento sofista autoriza a brutalidade marxista como poucas passagens. Pode-se, segundo Freire, infligir mal e sofrimento a outros com algum objetivo “nobre” …

Outrossim: “A revolução é biófila, é criadora de vida, ainda que, para criá-la, seja obrigada a deter vidas que proíbem a vida.”

Além do ato de rebelião dos “oprimidos” ser “violento” – podendo, ainda assim, “inaugurar o amor” – Paulo Freire vai além e justifica toda e qualquer matança em nome do projeto marxista.

O “humanista” Paulo Freire consegue justificar com relativa elegância as matanças em nome do socialismo. 

Aliás, Freire não esconde sua admiração por nomes bastante conhecidos em fartas citações ao longo de sua obra: Che Guevara, Mao Tsé-Tung (lembram da “revolução cultural” mencionada acima?), Lenin, Marx.

Por exemplo, ao citar Che Guevara, Freire orienta o “revolucionário”:

“Desta maneira, quando Guevara chama a a atenção ao revolucionário para a “necessidade de desconfiar sempre – desconfiar do camponês que adere, do guia que indica os caminhos, desconfiar até de sua sombra”, não está rompendo a condição fundamental da teoria da ação dialógica. Está sendo, apenas, realista.”

Paulo Freire ainda narra a “liderança de Fidel Castro”, retratando-o como um exemplo de “coragem”, de “valentia de amar o povo” e de “sacrifício”:

“A liderança de Fidel Castro e de seus companheiros, na época chamados de “aventureiros irresponsáveis” por muita gente, liderança eminentemente dialógica, se identificou com as massas submetidas a uma brutal violência, a da ditadura de Batista. Com isso não querermos afirmar que esta adesão se deu tão facilmente. Exigiu o testemunho corajoso, a valentia de amar o povo e por ele sacrificar-se”.

Fidel e Guevara em promoveram fomes, racionamentos, torturas e assassinatos em massa de de dezenas de milhares em Cuba, piorando significativamente a qualidade de vida da população, enquanto hoje o ditador cubano vive em luxo, sendo um dos homens mais ricos do planeta.

É a esquerda Rolex…

Para o amigo leitor, já não deve ser surpresa alguma que o cidadão considerado “patrono” da nossa “educação” tenha tanto apreço por carniceiros e ideólogos das maiores chacinas da História da humanidade – “somente” 100 milhões de mortos em nome do Paraíso na Terra só no século XX.

As vazias tautologias freireanas seguem inclusive na Economia:

“Esta é a razão por que não pode haver desenvolvimento sócio-econômico em nenhuma sociedade dual, reflexa, invadida. É que, para haver desenvolvimento, é necessário: 1) que haja um movimento de busca, de criatividade, que tenha no ser mesmo que o faz, o seu ponto de decisão; 2) que esse movimento se dê não só no espaço, mas ao tempo próprio do ser, do qual tenha consciência.”

Mal sabia o teórico marxista que o segredo para a riqueza das nações não tem qualquer coisa a ver com retórica desgastada e nebulosa socialista, mas com liberdade econômica. A possibilidade de criar, de ter, de trocar livremente, de fazer contratos, enfim, de ser proprietário de si mesmo, criar empresas, garante o melhor caminho para a prosperidade.

Faz-se necessário apontar que o centro da crítica está na filosofia pedagógica freireana, em sua visão de mundo marxista, classista e inexoravelmente violenta, que obviamente ainda tem ressonância na formação de professores brasileiros. 

Paulo Freire é amplamente criticado por sua óbvia ênfase política e ideológica, em vez de pedagógica e educacional; pelas óbvias contradições de se dizer um “libertador” enquanto, na prática, promove doutrinação; pela a vagueza de ideias e pela dúvida que há até mesmo quanto à originalidade de boa parte de seu trabalho:

 Não poderia ser a ‘conscientização’  um outro modo de anestesiar e manipular as massas?

Freire concilia a sua ideologia humanista e libertadora com a conclusão lógica da sua pedagogia, a violência da mudança revolucionária…

Em Pedagogia do Oprimido não chegamos nem perto dos tais oprimidos. Quem são eles? A definição de Freire parece ser ‘qualquer um que não seja um opressor’. Vagueza, redundâncias, tautologias, repetições sem fim provocam o tédio, não a ação.”

“Não há originalidade no que Freire afirma, e sempre a mesma conversa de luta de classes. Sua alternativa à perspectiva global é retórica socialista.

É teórico político e ideológico, não um  pedagogo.

Quando a educação vira doutrinação marxista, é  possível ver o nível da educação cair vertiginosamente no Brasil.

E quando a educação, que deveria ser prerrogativa dos pais, passa a ser prerrogativa de burocratas socialistas, vemos todo o tipo de tentativa de manipulação dos alunos.

É claro que Paulo Freire enxergava a pedagogia como uma possibilidade de doutrinar, de pavimentar o caminho para uma suposta revolução  comunista global, mas impossível economicamente e inerentemente injusta e brutal.

Freire aponta o “educador humanista” como um “autêntico revolucionário”.

Aos pais e pagadores de impostos do Brasil: é esta a Educação no Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior que você quer para suas crianças e jovens?

É este tipo de filosofia e ética anticapitalista que você deseja que permeie o ensino dos alunos?

Para um marxista, como para qualquer outro coletivista, o desejar individual é a menor das preocupações. O indivíduo é um mero detalhe descartável na engenharia sociológica perante os planos da revolução marxista em salas de aula.

Queremos Educação sem doutrinação marxista.

Queremos que nossos alunos não tenham ideologias empurradas goela abaixo por pedagogos que acham que sabem decidir pelos filhos dos outros.

Queremos o fim da doutrinação marxista sustentada com dinheiro público.

Basta de Paulo Freire.