O ensino superior brasileiro é composto por 2.377 instituições de ensino superior, de acordo com dados do MEC.
Desse total, 85% são faculdades, 8% são universidades, 5,3% centros tecnológicos e 1,7% são institutos tecnológicos.
As universidades são as escolas que têm pelo menos um terço do seu corpo docente com mestrado ou doutorado e que são obrigadas a fazerem pesquisa. Essas instituições também têm autonomia de ensino, por exemplo para criar novos cursos.
Hoje, 26,7% dos adultos em idade universitária no país (de 18 a 24 anos) estão matriculados no ensino superior. A média é cerca de três vezes menor do que em países europeus e nos Estados Unidos.
Do total de instituições de ensino superior brasileiras, 2.100 são privadas (de acordo com dados do MEC de 2010). Esse número dobrou em dez anos: eram 1.004 em 2000.
Para criar o Ranking Universitário Folha (RUF), a Folha definiu uma metodologia inédita, baseada em rankings internacionais, como o ranking global THE (Times Higher Education), o QS (Quacquarelli Symonds) e a ARWU (ranking de Xangai), e adaptada ao contexto brasileiro.
Foram classificadas 232 instituições de ensino superior brasileiras, sendo 41 faculdades e centros universitários e 191 universidades – instituições com foco em pesquisa e autonomia de ensino, conforme definição do MEC.
Já os indicadores de reputação no mercado de trabalho e de qualidade de ensino foram desenvolvidos a partir de entrevistas feitas pelo Datafolha com pesquisadores e com executivos de Recursos Humanos.
Como foi feito o Ranking ?
Os indicadores que compõem a fórmula do RUF são:
– Qualidade da pesquisa: A Folha analisou nove indicadores das universidades relacionados à pesquisa científica, como proporção de professores com doutorado, número de artigos científicos por docente e número de publicações no Scielo.
Foram consultados 597 pesquisadores com grande produção científica, de acordo com o CNPq, a maior agência de fomento à ciência do país.
Também foram ouvidos 1.212 responsáveis pelo setor de Recursos Humanos de empresas, escolas e outras instituições que contratam profissionais nos 20 cursos que mais formam no país, como administração e direito.
Os dois grupos, o de pesquisadores e o de especialistas em mercado de trabalho, listaram as instituições de ensino consideradas melhores por eles – universidades, faculdades ou centros universitários – na área em que atuam profissionalmente. As instituições que tiveram pelo menos três menções nessas entrevistas feitas pelo Datafolha foram consideradas na classificação.
A pesquisa foi supervisionada pelo bioquímico da USP e especialista em análise de produção científica Rogério Meneghini.
Ele também é coordenador acadêmico da base Scielo, que reúne 260 periódicos científicos nacionais, incluídos no levantamento do RUF para dar um tempero local à métrica.
O RUF não listou a Famema em nenhum dos 4 critérios: pesquisa acadêmica, qualidade de ensino, avaliação de mercado e inovação, mesmo como faculdade isolada.
Mas, no ano passado não era a melhor do Estado de São Paulo no Enade ?
Diriam os ufanistas defensores do ensino “PBL made in Famama”.
Mas, aqui no RUF não depende de alunos fazendo o Med Curso e tirando o “notaço” para a universidade e ou faculdade.
Depende de dados do CNPq, patentes registradas no INPI, avaliação do mercado, qualidade de ensino, etc.
Muito mais realista que o IGC do MEC (aqui o Enade entra como critério parcial).
Esses indicadores do RUF são objetivos.
No RUF há avaliação dos vinte melhores colocados nos 10 maiores cursos do país.
Medicina: UFRJ, USP, PUC/PR, PUC/RS,´PUC/SP, UERJ, UFBA, UFC, UFES, UFF, UFG, UFMG, UFPA, UFPR, UFRGS, UFSC, UFU, UNB, UNESP, UNICAMP, UNIFESP E UNIFOR.
E a Famema avaliada pelos avaliadores do CNPq ?
Não está entre as 20 melhores.
Reflexão para a Famema rever seu modo de qualidade de ensino, qualidade de pesquisa e infraestrutura necessária para o ensino e pesquisa.
É necessário ter olhar crítico para os 4 indicadores apontados pelo RUF.
A crise institucional é maior que o oásis de sucesso do “PBL made in Brazil”.
Melhor no Enade 2011 no Estado de São Paulo não é variável a ser analisada, pois reflete o conhecimento do aluno ao entrar na faculdade e no último ano, e muitos desses alunos podem cursos particular como Med Curso e SJT, os quais complementam a formação do aluno .
No RUF 2012 a Famema não está entre as 20 melhores faculdades de medicina do Brasil.
A verdade nua e crua.
Despida de maquiagem.
Irrefutável.
Os dados do RUF não podem ser contestados !
“Só se é curioso na proporção de quanto se é instruído”.
Jeans Jacques Rousseau
Muito bom comentário Sra Alda Coelho.Exprime exatamente igual o que eu vinha postando aqui nesse blog.Parabéns
Essa soberba da Famema, dizendo que é referência em ensino em faculdade de medicina é uma grande farsa pedagógica.
O RUF mostrou claramente que pelo CNPq não tem nem produção científica, e nem foi aprovada pelo mercado brasileiro.
Dizer que a Famema é ótima em ensino, é uma grande marketing montado pelo grupo gestor da faculdade.
Fui conhecer a faculdade pessoalmente e não vi laboratórios e cadeiras básicas, não há salas individuais de trabalho para professores, e nem professores ministrando aulas.
Esse método de ensino da Famema se transformou em uma grande mentira.
Incrível como os alunos dessa faculdade de medicina não fazem nada.
Não fazem por que é publica.
Um monte de alunos filhos de papais ricos que não querem se indispor com o método.
Ficou cômodo para eles.
Se fosse particiular já teriam reclamado com a direção da faculdade.
Pois a mensalidade sairia do bolso dos pais deles.
Alunos dissimulados.
Diretório Acadêmico inoperante.
Alunos universitários sem consciência política.
Futuros médicos que não se preocupam nem com seu o próprio ensino.
Imagine com pessoas…
Famema – uma instituição pessimamente administrada.
Acordem alunos da medicina !
É Dr Marchioli,o Med Curso falhou dessa vez!!Será que a realidade da FAMEMA está começando a ser desmascarada, ou compensaria insistir no erro e ficar se achando que é a melhor de tal coisa,ou a melhor de outra ??