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Doença de Huntington. Relato de Caso Clínico

doença de huntingtonUma excelente revisão da Doença de Huntington – por meio de Relato de Caso – realizada pelos acadêmicos  do 4º ano do curso de medicina da  Famema – Marco  Aurélio Parra Morales e Nicole do Prado Olbrzymek.

Uma abordagem do quadro clínico, sintomatologia, diagnóstico, exames complementares e tratamento.

Há poucos dados na literatura, e os acadêmicos de medicina fizeram a revisão bibliográfica com esmero e maestria.

Parabéns aos alunos responsáveis na pesquisa bibliográfica, e comprometidos com o projeto que se propuseram a realizar !

Relato de Caso – Doença de  Huntington.

Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !

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Anticonvulsivantes. Seminário. Curso de Medicina da Famema

farmacosSeminário apresentado  no dia  10/11/2011 pelo acadêmico de medicina do 4º ano do curso de medicina da Famema- André  Campiolo Boin –  Ambulatório de Neurologia  – Ambulatório Geral Mario Covas- disciplinas Neurologia e Educação em Ciências da Saúde. Excelente revisão sobre os principais  anticonvulsivantes usados no tratamentos da Epilepsia.

Critérios de escolha de drogas antiepilépticas

O tratamento de adultos com drogas anticonvulsivantes, também denominadas drogas antiepiléticas.

De maneira geral não é necessário tratamento prolongado após uma primeira crise epiléptica, devendo, porém ser esta conduta individualizada.

Por outro lado, após uma segunda crise é iniciado o tratamento prolongado com drogas anticonvulsivantes, pois sabe-se que a taxa de recorrência é de 80% a 90%.

O intuito ideal do tratamento, inicialmente seria manter o paciente sem crises, sem efeitos adversos dos medicamentos, e melhor adaptado do ponto de vista psicossocial.

Torna-se necessário esclarecer ao paciente e sua família a programação terapêutica desde o início, e ressaltar a importância da aderência ao tratamento crônico.

Os fatores preditivos de maior taxa de recorrência de crise após uma primeira crise, são:
– presença de déficit neurológico ao nascimento;
– lesão estrutural subjacente;
– idade menor que 16 anos ou maior que 65 anos;
– crises parciais;
– padrão espícula-onda a 3 Hz no eletroencefalograma.

A escolha dos anticonvulsivantes é realizada com base no tipo de crise epilética:
• Crise parcial simples ou complexa: As drogas de escolha são a carbamazepina e a fenitoína. As drogas de segunda linha são fenobarbital, ácido valpróico, primidona, gabapentina, lamotrigina, vigabatrina e topiramato .

• Crise generalizada tônico-clônica: As drogas de escolha são a fenitoína, carbamazepina e ácido valpróico.  As drogas de segunda linha são fenobarbital e primidona.

• Crise generalizada ausência (típica): As drogas de escolha são o ácido valpróico e a etossuximida.  As drogas de segunda linha são clonazepam e acetazolamida.

• Crise generalizada mioclônica: A droga de escolha é o ácido valpróico. As drogas de segunda linha são: clonazepam, fenobarbital, primidona e acetazolamida.

• Crise generalizada atônica: As drogas de escolha são o ácido valpróico e a fenitoína. As drogas de segunda linha são: fenobarbital e clonazepam.

Como princípios gerais, o tratamento inicia com uma única droga, e se necessário com doses crescentes levando em consideração o controle das crises e a presença de efeitos colaterais. Deve-se procurar simplificar o esquema posológico e nunca parar a medicação de modo abrupto.

As características farmacocinéticas servem de base no planejamento terapêutico.

A dosagem leva necessariamente em conta a severidade da epilepsia, avaliada individualmente, para cada paciente.

A utilização de duas ou mais drogas pode ser necessária em casos específicos.

Critérios para retirada de drogas antiepilépticas

O tratamento é prolongado e o tempo mínimo – em anos – de uso de anticonvulsivantes é variável e deverá ser ajustado a cada paciente.

Os fatores preditivos de taxas mais elevadas de recidiva de crises após a retirada da medicação são: idade maior que 16 anos; história de crises mesmo após a introdução de anticonvulsivantes; crises tônico-clônicas; crises mioclônicas; tempo curto de uso de anticonvulsivantes; eletroencefalograma anormal; presença de lesões estruturais na tomografia computadorizada ou na ressonância magnética.

Os pacientes com lesões estruturais subjacentes, nos quais o controle medicamentos das crises foi alcançado com dificuldade têm alta probabilidade de apresentarem crises, caso seja suspensa a medicação.

Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !

Em defesa do SUS !

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