Nesse modelo de ensino “PBL made in Brazil” é proibido ter aulas magnas, conferências, atividades práticas em laboratórios de disciplinas básicas, etc.
É um surrealismo !
Ou hipocrisia absoluta !
Ambos !
Existem mecanismos de reprogramar o pensamento, como a programação neurolinguística usada como lavagem cerebral:
O método de submissão pretende produzir mudanças no comportamento da pessoa não se preocupando com suas atitudes ou crenças. Essa abordagem induz ao “Apenas Faça”.
O método da persuasão, ao contrário, pretende mudar a atitude e induz ao “Faça porque isso vai fazer você se sentir bem/feliz/saudável/bem-sucedido”.
Por último, o método de educação (chamado de “método de propaganda” quando não se acredita no que está sendo ensinado) está no topo da influência social e tenta afetar uma mudança nas crenças da pessoa, induzindo a ações do tipo “Faça porque você sabe que é a coisa certa a ser feita”.
Vamos aos quatro mecanismos para implantar um modelo de ensino “Isso é contra o método “:
Primeiro mecanismo de lavagem cerebral:
Surrealismo
Segundo os surrealistas, a arte de ensinar e aprender deve libertar-se das exigências da lógica, e da razão.
Os surrealistas rejeitam a razão e valores como pátria, professor, família, cristianismo, trabalho e honra.
Tudo é relativo na régua moral desses seguidores dessa doutrina.
As ideias conservadoras e o decoro devem ser subvertidos.
Segundo mecanismo de lavagem cerebral:
Maquiavelismo
Invoca para si o pensamento de Maquiavel “pelo que se nota que os homens ou são aliciados ou aniquilados”.
Aniquilar na academia qualquer resistência ao pensamento contrário, usar de tráfico de influência, e se preciso for mentir usando as ferramentas e meios da instituição.
Nesse cenário hipotético dessa faculdade/universidade de que o ensino deve ser padronizado, hermético, rígido, inflexível é notadamente uma afronta à Constituição Federal do Brasil que aduz em seu artigo 206:
In verbis :
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; [..]
Ora, se o professor não pode ensinar pois a faculdade ou universidade impede de lecionar aulas, haver seminários, e outras ferramentas de ensino, nota-se claramente as duas correntes anteriores: o surrealismo ( destrói o conservador, os valores, e a lógica) e o maquiavelismo ( aniquilamento de qualquer professor ou aluno contrário ao modelo de ensino implantado).
Terceiro mecanismo de lavagem cerebral:
Avaliação Subjetiva
O modelo de avaliação é de maneira subjetiva (poder concentrado pelo avaliador), e punindo com conceitos insatisfatórios os opositores ao modelo pedagógico implantado.
Quarto mecanismo de lavagem cerebral:
Cooptação Política
A cooptação é um sistema de organização pela qual uma instituição nomeia internamente os seus próprios membros, sem dependência de critérios externos.
Caso os três mecanismos anteriores possam falhar, o que é muito raro, a poderosa cooptação política entra em ação como remunerar bem os defensores do modelo “Isso é contra o método”, com altos valores salariais, e bons cargos, em tempo indeterminado.
“Isso é contra o método”, é na verdade o método que é, e será sempre, contra o modelo de excelência desejado por alunos e professores comprometidos.
“Isso é contra o método” é o modelo que lembra a “Cosa Nostra” (literalmente, “Coisa Nossa”)!
Alunos inocentes creem no surrealismo implantado, e quando percebem já estão envolvidos na “cartilha ditatorial do isso é contra o método”.
Difícil se libertar e passar incólume aos quatro mecanismos.
Essa é a situação que de descortina em universidade/faculdade em que o ensino é centrado no aluno, e nada de: aulas, laboratórios abertos e com atividades práticas, pesquisa e concurso de professores.
Aí posso dizer:
“Isso é contra o ensino de qualidade”.
Os alunos de instituições públicas devem receber excelente formação, e não “gotas de reflexões do biopsicossocial” na grade curricular.
Isso é o marxismo cultural implantado com ares de vanguarda pedagógica.
E é o modus operandi implantado nas faculdades de medicina no modelo “PBL made in Brazil”.
Nosso repúdio a expressão “isso é contra o método” nas faculdades de medicina no modelo “PBL made in Brazil”!
“Melhor mentira é aquela que é contada para a verdade nos revelar. Como o grito do despertador que nos acorda de um sonho, e ao abrir os olhos, percebemos que, mesmo não nos sentindo preparados, a realidade é mais perfeita que as nuvens surreais da fantasia que decidimos nunca despertar”.