Quando penso que muitas coisas podem ser mudadas com uma simples discussão, e ao não fazê-la, perde-se uma grande oportunidade de se mudar o “status quo”, observo que o modus vivendi em instituições públicas é não se questionar nada.
Se questionar qualquer fato…
Será prontamente persona non grata nos bastidores acadêmicos.
Viver na hipocrisia é tão prejudicial quanto ser “politicamente correto”.
É claro que muitos são nomeados estrategicamente na defesa de interesses do alto escalão, ainda que muitos com Quociente Intelectual abaixo da média, como vassalos do sistema feudal acadêmico, mesmo que a competência não seja exigida pela instituição aos vassalos, pois o que interessa é a vassalagem .
Então, o melhor nessas instituições é ser vassalo.
E com certeza você terá um cargo expressivo [poder e financeiro] no futuro.
É uma pena esse modus operandi ainda ser tão profícuo por décadas.
Pior ainda, é não discutir mudanças curriculares ou mudanças na assistência à saúde pública!
O modelo “PBL made in Brazil” é anacrônico em muitas faculdades públicas, visto que não há laboratórios de ensino para desenvolvimento de conteúdos temáticos nas disciplinas básicas – anatomia, histologia, fisiologia, bioquímica, farmacologia, patologia e microbiologia.
Nada contra o PBL !
O PBL McMaster perfeito!
A cópia falsificada “PBL made in Brazil” é em muitas faculdades de medicina um estelionato pedagógico!
O “PBL mande in Brazil” implantado em muitas faculdades é surreal.
Como mudar isso se não há possibilidade de se discutir em fóruns institucionais, já que na verdade são devocionais ao modelo PBL à brasileira…
O subjugar, e não discutir, parece ser a arma dos opositores ferrenhos da democracia acadêmica.
A vassalagem é o melhor caminho dos medíocres, pois é garantia de ser intocável, em seu cargo, com a defesa dos interesses do seu suserano.
Modelo feudal.
A monarquia na França, do Século XVIII, foi deposta na Revolução Francesa pela eminente burguesia, que cansou de pagar impostos, e a nobreza e o clero não eram obrigados.
A Revolução Francesa terminou com Luis XVI e Maria Antonieta, um casal pouco interessado ao clamor popular, sendo guilhotinados, pois a burguesia era uma classe social à época urgindo por comida, saúde, e trabalho, e cansou dos privilégios do clero e da nobreza.
Fim do nepotismo nas instituições públicas !
Fim do feudalismo acadêmico!
Fim da vassalagem acadêmica!
Em defesa de cargos eleitos pelos pares e pelo fim dos cargos biônicos (não eleito pelos pares) nas instituições públicas.
Em defesa de democracia nas universidades !
“O amor da democracia é o da igualdade”.
Barão de Montesquieu