Ser livre ou ser vassalo. Feudalismo acadêmico no Século 21

feudalismoQuando penso que muitas coisas podem ser mudadas com uma  simples discussão, e ao não fazê-la, perde-se uma grande oportunidade de se mudar o “status quo”, observo que o  modus vivendi  em  instituições públicas é não se  questionar nada.

Se questionar qualquer fato…

Será prontamente persona non grata nos bastidores acadêmicos.

Viver na hipocrisia é tão prejudicial quanto ser “politicamente correto”.

É claro que muitos são nomeados estrategicamente na defesa de interesses do alto escalão, ainda que muitos com Quociente Intelectual abaixo da média, como vassalos do sistema feudal acadêmico, mesmo que a competência não seja exigida pela instituição aos vassalos, pois o que interessa é a vassalagem .

Então, o melhor nessas instituições é ser vassalo.

E com certeza você terá um cargo expressivo [poder e financeiro] no futuro.

É uma pena esse  modus operandi  ainda ser tão profícuo por décadas.

Pior ainda, é não discutir mudanças curriculares ou mudanças na assistência à saúde pública!

O modelo “PBL  made in Brazil” é anacrônico em muitas faculdades públicas,   visto que não há laboratórios de ensino para desenvolvimento de conteúdos temáticos nas disciplinas  básicas – anatomia, histologia, fisiologia, bioquímica, farmacologia, patologia e microbiologia.

Nada contra o PBL !

O PBL McMaster perfeito!

A cópia falsificada “PBL made in Brazil” é em muitas faculdades de medicina um estelionato pedagógico!

O “PBL mande in Brazil”  implantado  em muitas faculdades é surreal.

Como mudar isso se não há  possibilidade de se discutir em fóruns institucionais, já que na verdade são devocionais ao modelo PBL à brasileira…

O subjugar, e não discutir, parece ser a arma dos opositores  ferrenhos da democracia acadêmica.

A vassalagem é o melhor caminho dos medíocres, pois é garantia de ser intocável,  em seu cargo, com a defesa dos interesses do seu suserano.

Modelo feudal.

A monarquia na França,  do Século XVIII, foi deposta  na Revolução Francesa pela  eminente burguesia, que cansou de pagar impostos, e a nobreza e o clero não eram obrigados.

A Revolução Francesa  terminou com Luis XVI e Maria Antonieta, um casal  pouco interessado ao clamor popular, sendo guilhotinados, pois a burguesia era uma  classe social à época urgindo por comida, saúde, e trabalho, e cansou dos privilégios do clero e da nobreza.

Fim do nepotismo nas instituições públicas !

Fim do feudalismo acadêmico!

Fim da vassalagem acadêmica!

Em defesa de cargos eleitos pelos pares e pelo fim dos cargos biônicos (não eleito pelos pares) nas instituições públicas.

Em defesa de democracia nas universidades !

feudalismo financeiro

  “O amor da democracia é o da igualdade”.

Barão de Montesquieu

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