Insuficiência Cardíaca Crônica. Seminário. Curso de Medicina da Famema

icc- ecgSeminário apresentado pelos alunos  do 4º ano do curso de medicina Ana Luísa Cardoso Rosa da Silva, Felipe Sanches Paro e Gabriela de Fátima Batista Peloso – ciclo pedagógico da UPP4 sobre Insuficiência Cardíaca Crônica.

A Insuficiência Cardíaca Crônica (ICC) é sem dúvida a doença que proporciona a pior qualidade de vida que uma pessoa possa viver, pois apresenta-se com dispneia, edema de membros inferiores, episódios de Edema Agudo de Pulmão, arritmias cardíacas, e morte súbita.

É o estado fisiopatológico em que o coração é incapaz de bombear  sangue a uma taxa satisfatória às necessidades dos tecidos metabolizadores, ou pode fazê-lo apenas a partir de uma pressão de enchimento elevada.

A Insuficiência Cardíaca Congestiva pode aparecer de modo agudo mas geralmente se desenvolve gradualmente, às vezes durante anos.

Sendo uma condição crônica permite a possibilidade de adaptações do coração o que pode permitir uma vida prolongada, às vezes com alguma limitação aos seus portadores, se tratada corretamente.

No mundo: 23 milhões de casos.

Nos EUA: Maior problema de saúde pública; 5,2 milhões de casos; 550 mil novos casos/ano; 12 a 15 milhões de consultas médicas; 6,5 milhões de dias de internações/ano; Reinternações em 30-50% em 6 meses; 300.000 mortes anuais; 54.000 mortes diretas; Custo de U$ 15 bilhões/ano/ internações.

No Brasil: 6,5 milhões de doentes; 30% é internado anualmente; 4% de todas as internações; 31% das internações cardiovasculares; 380 000 hospitalizações/ano; média de 5,8 dias cada; R$ 200 milhões anuais; 5,6 a 6,0% de mortalidade hospitalar.

Muito se avançou no tratamento da ICC nos últimos anos com a introdução dos inibidores da enzima conversora, e ainda a utilização de alfa e beta bloqueio do sistema  nervoso simpático, pois essas classes de fármacos minimizam os efeitos deletérios do sistema renina-angiotensina-aldosterona e sistema nervoso simpático sobre o miocárdio.

O uso de marcapasso multisítio é outra possibilidade no plano de cuidados ao se associá-lo ao esquema terapêutico farmacológico para melhor eficácia do mesmo.

Lutemos por uma Saúde  Pública com qualidade !

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