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Semiologia Neurológica aplicada a um caso clínico. Seminário. Curso de Medicina da Famema

semiologia - nuvem de palavrasSeminário de Semiologia Neurológica  apresentado ao final do estágio da cidade de Garça – USF Araceli com os alunos do 4º ano do curso de medicina da Famema – Amanda de G. Pettersen, Bruna G. Cascaldi e Cássio G. P.  Júnior.

Trata-se da aplicação da semiologia neurológica aplicada a um caso clínico com imagens das principais vias aferentes e eferentes, semiotécnica dos nervos cranianos e do cerebelo.

O caso clínico é de uma perda súbita de força muscular, achados semiológicos  da Síndrome do Neurônio Motor Superior, e ao final da apresentação clínica, a discussão do uso de trombolíticos ou não para o caso clínico em tela.

O trombolítico Alteplase é uma excelente medicação para evitar a evolução do AVC, e possíveis sequelas.

Deve ser aplicado até 4,5 horas do início dos sintomas de AVC.

O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) é uma das mais importantes causas de mortalidade e morbidade em todo o mundo.

A atual disponibilidade de métodos mecânicos e farmacológicos para o restabelecimento do fluxo sanguíneo cerebral em uma artéria obstruída tem possibilitado a mudança da historia natural do AVCI.

A trombólise endovenosa com rt-PA é atualmente a terapêutica mais estudada e com maior evidência de benefício em promover recanalização arterial.

Entretanto, uma importante limitação da trombólise endovenosa é a necessidade de seu uso dentro de uma janela temporal de 4,5 horas após o início dos sintomas, um dos motivos pelos quais outras estratégias foram desenvolvidas.

Trombólise intra-arterial isolada ou combinada à endovenosa até 6 horas, métodos endovasculares como angioplastia e colocação de stent são outros métodos eficazes já incorporados em Centros de Neurologia avançados.

Em defesa de Saúde Pública com qualidade!

caso clinico - quadrado

Semiologia Cardíaca – Valvas Mitral e Aórtica. Seminário. Curso de Medicina da Famema

semiologia - coraçãoSeminário apresentado pelos alunos Amanda de Gouvêa Pettersen, Bruna Grici Cascaldi e Cássio Guedes Pelegrini Júnior no ciclo pedagógico da cidade de Garça- USF Araceli – debatendo as  principais patologias valvares: insuficiência mitral, estenose mitral, insuficiência aórtica e estenose aórtica.

A semiotécnica cardíaca é fundamental para o cardiologista formular as hipóteses diagnósticas das doenças valvares.

Em que pese a  Faculdade de Medicina de Marília (Famema) se utilizar de metodologias  ativas de  ensino-aprendizagem consideradas ultramodernas, nada como a aula magna de anatomia, seguida de aula de semiologia cardíaca,  e discussão em ambulatórios  de cardiologia com  pacientes reais, e não paciente simulados de LPP (Laboratório de Prátíca Profissional), no modelo “PBL made in Famema” para se aprender a ausculta cardíaca em manequins.

O aparelho cardiovascular é formado por um órgão propulsor de sangue, e uma rede vascular de distribuição.

Excitados periodicamente, os músculos do coração se contraem impulsionando o sangue através dos vasos a todas as partes do corpo.

Para a semiotécnica é preciso:

É necessário conhecer a projeção do coração e os grandes vasos da base na parede torácica .

· Borda direita – Veia cava superior e o átrio direito (borda esternal direita).

· Borda esquerda – Artéria aorta artéria pulmonar e ventrículo esquerdo (borda esternal esquerda).

Realiza-se a inspeção e palpação simultaneamente.

Examinando deve estar em decúbito dorsal elevado a 30º e o examinador do lado direito ou esquerdo.

Investigam-se:

· Abaulamentos, depressões ou achatamentos pré-cordiais (olhando de maneira tangencial e frontal).

· Análise do ictus cordis ou choque da ponta ou ponto de impulso máximo (PIM) ou ponto apical.

Varia de acordo com o biótipo, localiza-se no cruzamento da linha média clavicular esquerda com o 4º. ou 5º. espaço intercostal.

Consiste em um impulso normal, periódico e circunscrito, sentido como uma pulsação suave de 1 a 2 cm de diâmetro.

Este pode alterar sua localização em estado patológicos e fisiológicos.

Os fisiológicos são:

– normolíneos – 4º espaço intercostal esquerdo, 6 a 10 cm da linha médio esternal.

– brevelíneos – 4º espaço intercostal esquerdo, a mais de 8 cm da linha médio esternal.

– longilíneos – 5º espaço intercostal esquerdo, a menos de 8 cm da linha médio esternal.

Nas patologias pode estar desviado ou ausentes.

· Pulsações epigástricas – podem ser vistas ou palpadas, correspondendo à transmissão na parede abdominal das pulsações aórticas.

· Pulsações supra esternal ou na fúrcula esternal – podem aparecer e dependem das pulsações na croça da aorta.

Ausculta

Pode ser realizada com o cliente em várias posições: deitada, em decúbito lateral, sentado ou em pé.

Os focos de ausculta são:

· Mitral (FM) – localiza-se na sede do ictus cordis.

· Aórtico (FAo) – localiza-se no 2º espaço intercostal direito na linha paraesternal.

· Aórtico acessório (FAA) – localiza-se no 3º espaço intercostal esquerdo na linha paraesternal (ponto ERB).

· Pulmonar (FP) – localiza-se no 2º espaço intercostal esquerdo na linha paraesternal.

· Tricúspide (FT) – localiza-se na base do apêndice xifóide.

A ausculta cardíaca começa no foco apical e vai ao longo da borda esternal esquerda até o foco aórtico e pulmonar. Após, coloca-se o examinando em decúbito lateral esquerdo e ausculta o foco mitral à procura de sopro.

Devemos observar:

– Ritmo: classificando-o em regular ou irregular.

– Frequência – número de batimentos cardíacos em 1 minutos.

OBS.: É importante a contagem simultânea do pulso apical (ictus cordis) e do pulso radial, pois em determinadas patologias poderá haver variação de um pulso para o outro.

– Bulhas cardíacas

· 1ª. Bulba (B1) – Corresponde ao fechamento das valvas mitral e tricúspide. Melhor ouvida no ictus cordis (ápice cardíaco).

· 2ª. Bulba (B2) – Corresponde ao fechamento das valvas aórtica e pulmonar, timbre mais agudo, duração menor que a 1ª. Bulba (melhor ouvida nos focos aórtico e pulmonar – base do coração).

– Arritmias cardíacas – é quando há alteração no ritmo, frequência ou ambos.

Sendo assim, torna-se de fundamental importância para os profissionais de saúde saber como examinar adequadamente o sistema cardiovascular empregando semiotécnica e semiogênese adequadas.

Lutemos por uma Famema melhor!

Em defesa do Serviço de Hemodinâmica no Hospital das Clínicas de Marília!

Insuficiência Cardíaca Crônica. Seminário. Curso de Medicina da Famema

icc- ecgSeminário apresentado pelos alunos  do 4º ano do curso de medicina Ana Luísa Cardoso Rosa da Silva, Felipe Sanches Paro e Gabriela de Fátima Batista Peloso – ciclo pedagógico da UPP4 sobre Insuficiência Cardíaca Crônica.

A Insuficiência Cardíaca Crônica (ICC) é sem dúvida a doença que proporciona a pior qualidade de vida que uma pessoa possa viver, pois apresenta-se com dispneia, edema de membros inferiores, episódios de Edema Agudo de Pulmão, arritmias cardíacas, e morte súbita.

É o estado fisiopatológico em que o coração é incapaz de bombear  sangue a uma taxa satisfatória às necessidades dos tecidos metabolizadores, ou pode fazê-lo apenas a partir de uma pressão de enchimento elevada.

A Insuficiência Cardíaca Congestiva pode aparecer de modo agudo mas geralmente se desenvolve gradualmente, às vezes durante anos.

Sendo uma condição crônica permite a possibilidade de adaptações do coração o que pode permitir uma vida prolongada, às vezes com alguma limitação aos seus portadores, se tratada corretamente.

No mundo: 23 milhões de casos.

Nos EUA: Maior problema de saúde pública; 5,2 milhões de casos; 550 mil novos casos/ano; 12 a 15 milhões de consultas médicas; 6,5 milhões de dias de internações/ano; Reinternações em 30-50% em 6 meses; 300.000 mortes anuais; 54.000 mortes diretas; Custo de U$ 15 bilhões/ano/ internações.

No Brasil: 6,5 milhões de doentes; 30% é internado anualmente; 4% de todas as internações; 31% das internações cardiovasculares; 380 000 hospitalizações/ano; média de 5,8 dias cada; R$ 200 milhões anuais; 5,6 a 6,0% de mortalidade hospitalar.

Muito se avançou no tratamento da ICC nos últimos anos com a introdução dos inibidores da enzima conversora, e ainda a utilização de alfa e beta bloqueio do sistema  nervoso simpático, pois essas classes de fármacos minimizam os efeitos deletérios do sistema renina-angiotensina-aldosterona e sistema nervoso simpático sobre o miocárdio.

O uso de marcapasso multisítio é outra possibilidade no plano de cuidados ao se associá-lo ao esquema terapêutico farmacológico para melhor eficácia do mesmo.

Lutemos por uma Saúde  Pública com qualidade !

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Diretriz da SBC sobre Angina Instável e IAM sem Supradesnível do Segmento ST

diretriz - logoDiretriz da Sociedade  Brasileira de Cardiologia para Angina Instável e IAM sem supradesnível do seguimento  ST.

A Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) sem supradesnivelamento do ST são apresentações clínicas da insuficiência coronariana aguda, e que sendo diagnosticadas precocemente podem evoluir sem repercussões hemodinâmicas importantes.

A  Unidade Coronariana é de fundamental importância para o diagnóstico e tratamento clínico precoces, pois são pacientes instáveis hemodinamicamente e necessitam de cuidados intensivos.

Na segunda metade do século XX, introduzidas por Desmond Julian, na Grã-Bretanha, surgiram as unidades de cuidados coronarianos.

Responsáveis por um dos maiores avanços isolados no tratamento do infarto, reduziram a mortalidade de 30% para 15% nas primeiras horas de evolução,contribuindo para uma melhor apreciação no diagnóstico e manejo das arritmias, para advento da monitorização cardíaca contínua, para o desenvolvimento das manobras de ressuscitação cardiopulmonar e dos desfibriladores externos e para o melhor treinamento de médicos e enfermeiros.

Esses avanços evoluíram ainda mais com a monitorização hemodinâmica por meio do cateter de Swan-Ganz e com a utilização do balão de contrapulsação aórtica, auxiliando no manejo agressivo da insuficiência cardíaca e do choque cardiogênico.

Surgiram também as unidades intensivas móveis, equipadas com material e pessoal treinados na detecção e tratamento das arritmias fatais, especialmente a fibrilação ventricular.

As Unidades Coronarianas se tornaram protagonistas da cardiologia Intervencionista nos Séculos 20 e 21, pois nesses locais, as síndromes coronarianas agudas são tratadas por equipes médicas bem treinadas e com competência para os pacientes de alto risco.

Em defesa do SUS !

angina

 

IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio

coração e o médicoIV Diretriz da SBC para estudo dos alunos do Ciclo Pedagógico – UPP4- sobre Tratamento do IAM com supradesnível do segmento  ST.

A Diretriz  da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) é uma forma de uniformizar as condutas nos centros médicos brasileiros de média e alta complexidades.

A utilização de trombolíticos tem determinado reperfusão das coronárias, e com isso preservação do miocárdio, e que seria aconselhável a prescrição dessa classe de drogas até 6 horas após o IAM ter se iniciado para sucesso da trombólise.

Se não houver a Unidade Coronariana, deve-se indicar em CTI ou UTI para controle clínico mais frequente do paciente vítima de IAM com supradesnível  ST.

O trombolítico padronizado pelo SUS é a estreptoquinase, mas em outros países existem trombolíticos mais recentes e eficazes, e com menos efeitos adversos .

Lutemos por uma Saúde Pública de qualidade !

diretriz sbc

Diabetes Mellitus. Seminário na USF. Curso de Medicina da Famema

diabetes diagnósticoExcelente seminário que  enfatiza as necessidades de compreensão do diabetes mellitus apresentado pelos alunos do 4º  do curso de medicina da Famema – Amanda de  Gouvea Pettersen, Bruna  Grici Cascaldi e Cássio Guedes Pelegrini – Unidade de Saúde da Família.

A escolha dos hipoglicemiantes no tratamento do Diabetes Mellitus é o maior desafio dos médicos para a tentativa de sucesso na queda da glicemia.

É óbvio que somente a escolha de fármacos não produz eficácia plena, e deve haver a abordagem multiprofissional com nutricionista para padronização de dieta, e  a prática de exercícios orientada por professores de Educação Física.

O controle adequado da glicemia determina redução de Infarto Agudo do Miocárdio, Acidente  Vascular Cerebral e Insuficiência Renal Crônica em vários trabalhos publicados na literatura  médica.

Frequentemente o diabetes mellitus vem acompanhado de aumento de pressão arterial, e nessa condição a associação com as doenças clínicas apontadas anteriormente se agravam em intensidade quando se apresentam nos indivíduos.

Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !

Photograph of various diabetic tools and medicine.