Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia para Angina Instável e IAM sem supradesnível do seguimento ST.
A Angina Instável e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) sem supradesnivelamento do ST são apresentações clínicas da insuficiência coronariana aguda, e que sendo diagnosticadas precocemente podem evoluir sem repercussões hemodinâmicas importantes.
A Unidade Coronariana é de fundamental importância para o diagnóstico e tratamento clínico precoces, pois são pacientes instáveis hemodinamicamente e necessitam de cuidados intensivos.
Na segunda metade do século XX, introduzidas por Desmond Julian, na Grã-Bretanha, surgiram as unidades de cuidados coronarianos.
Responsáveis por um dos maiores avanços isolados no tratamento do infarto, reduziram a mortalidade de 30% para 15% nas primeiras horas de evolução,contribuindo para uma melhor apreciação no diagnóstico e manejo das arritmias, para advento da monitorização cardíaca contínua, para o desenvolvimento das manobras de ressuscitação cardiopulmonar e dos desfibriladores externos e para o melhor treinamento de médicos e enfermeiros.
Esses avanços evoluíram ainda mais com a monitorização hemodinâmica por meio do cateter de Swan-Ganz e com a utilização do balão de contrapulsação aórtica, auxiliando no manejo agressivo da insuficiência cardíaca e do choque cardiogênico.
Surgiram também as unidades intensivas móveis, equipadas com material e pessoal treinados na detecção e tratamento das arritmias fatais, especialmente a fibrilação ventricular.
As Unidades Coronarianas se tornaram protagonistas da cardiologia Intervencionista nos Séculos 20 e 21, pois nesses locais, as síndromes coronarianas agudas são tratadas por equipes médicas bem treinadas e com competência para os pacientes de alto risco.
Em defesa do SUS !