Na manhã de hoje os alunos da medicina não satisfeitos com a inércia da Coordenadoria do Curso de Medicina, que insiste em manter o “PBL made in Brasil” a todo e qualquer custo, e ainda serem supervisionados por profissionais de saúde da rede básica, que sequer fizeram Residência Médica, mas que agora passaram a ser os “professores colaboradores”, provocou uma marcha pelas ruas da cidade de Marília contra a metodologia implementada na instituição
Vale lembrar que não há aulas de anatomia, fisiologia, bioquímica, parasitologia, patologia, enfim, nada de disciplinas das cadeiras básicas.
Um detalhe que não pode passar despercebido é que há somente uma professora e anatomia para os 480 alunos da medicina e 160 da enfermagem.
Somente para tirar dúvidas…
Nada de aulas…
Não há aulas práticas de fisiologia, atividades em laboratórios, aulas de patologia macroscópica e estudo de lâminas evidenciando as lesões histológicas que acometem os vários tecidos do corpo.
Como formar alunos de medicina sem disciplinas básicas ?
Movimento legítimo, pois as faculdades que adotaram a aprendizagem baseada em problemas, tais como UEL (Londrina) e PUC (Campinas), adotaram-na após os ciclos básicos na pedagogia tradicional, ou modelo híbrido (PBL + pedagogia de transmissão).
Entendo que fazer um Teste de Progresso, sem ter aulas na instituição, é no mínimo paradoxal, pois os alunos não receberam tal conhecimento da instituição.
É lógico, então, o movimento dos alunos…
A USP, UNICAMP, UNESP não adotaram esse modelo de ensino nos cursos de medicina, e são muito bem conceituadas tanto no Enade [ainda que a USP não faça o Enade] como na avaliação do Guia do Estudante.
Aliás todas 5 estrelas.
E a Famema 3 estrelas.
Os alunos esperam posição da Coordenadoria do Curso de Medicina da Famema.
O maior movimento por lutas nas mudança de pedagogia está ocorrendo na instituição em 2011.
O jornal – O Estado de São Paulo – assim publicou a marcha dos alunos !
“São a força e a liberdade que fazem os homens virtuosos. A fraqueza e a escravidão nunca fizeram nada além de pessoas más”.
Jean Jacques Rousseau