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Reunião entre Diretoria da Famema e vereadores em 2009. Mudou a Saúde Pública de Marília ?

reuniãoEm 10 de setembro de 2009 houve a reunião entre a Diretoria da Famema e os vereadores para se obter o título de Utilidade Pública para a Famar.

Eis o texto ipsis litteris do texto extraído da Câmara Municipal de Marília em 2009:

Ocorreu na manhã de hoje, 10 de setembro, na Câmara Municipal de Marília reunião entre os vereadores, a direção da FAMEMA – Faculdade de Medicina de Marília e representantes da FAMAR – Fundação de Apoio à Faculdade de Medicina de Marília. Estiveram presentes à reunião, os vereadores Delegado Wilson Damasceno, Herval Rosa Seabra, Júnior da Farmácia, Mário Coraíni Júnior e Yoshio Takaoka, o Diretor-Geral da Câmara, Luís Henrique Albertoni e o assessor parlamentar, Manuel Cortez, representando o Presidente Eduardo Nascimento, que estava em viagem. Pela Faculdade de Medicina de Marília, compareceram o Diretor-Geral e Presidente do Conselho de Administração da FAMAR, José Augusto Alves Ottaiano; o Presidente da Diretoria Executiva da FAMAR, Alfredo Rafael Dell’Aringa; o Vice-Diretor Geral da FAMEMA e Membro do Conselho de Administração da FAMAR, Paulo Roberto Michelone; os advogados da FAMAR, Francisco de Assis Alves e Isabela Nougués Wargaftig e o Assistente Técnico II da Diretoria da FAMEMA, Winston Wiira.

A Direção da FAMEMA pleiteia, junto à Câmara, a aprovação do Projeto de Lei nº 112/2009, de autoria do Vereador Eduardo Nascimento, que declara de utilidade pública a FAMAR. Eles argumentaram que a FUMES – Fundação Municipal de Ensino Superior de Marília, antiga responsável pela FAMEMA, encontra-se em situação irregular perante o INSS, uma vez que durante décadas não foi feito o recolhimento da parte patronal relativa ao tributo, acarretando o inadimplemento da entidade, a impossibilidade da obtenção de certidões, o bloqueio dos bens, a impossibilidade de contratação de pessoal e de aquisição de materiais de consumo.

Segundo o advogado Francisco de Assis Alves, não houve outra alternativa a não ser a criação de uma outra fundação, a FAMAR, para gerir os negócios da FAMEMA, Hospital de Clínicas I e II e os outros órgãos do Complexo. Os médicos reivindicaram também uma área pertencente ao Município, para implantação de um Hospital de Reabilitação, cujo projeto, do Governo do Estado, já está em fase final, dependendo apenas da liberação da área. Eles argumentaram que a FUMES possui uma área, mas que está “sub-judice”, e a Promotoria Pública de Marília já teria concordado com sua permuta por uma outra área, caso a Prefeitura fizesse a doação.

Conforme explicaram o Diretor-Geral da Câmara, Luís Albertoni e o assessor Manuel Cortez, o Projeto de Lei ainda não havia sido votado porque faltavam documentos relativos à FAMAR e que estes documentos já foram solicitados à entidade pela Câmara.

Os Vereadores se comprometeram a agendar uma reunião com o Prefeito, em regime de urgência, para discussão das questões relativas à FAMAR/FAMEMA. Segundo o Vereador Herval Rosa Seabra, “a questão da saúde, por ser de extrema importância à sociedade em geral, deve ser tratada com atenção especial por parte do poder público”, sugerindo aos representantes da FAMEMA que a presença dos residentes de Medicina pudesse retornar aos pronto-atendimentos e postos de saúde do Município.

A preocupação do Vereador Mário Coraíni Júnior foi com relação à fiscalização a ser exercida sobre os atos praticados pela FAMAR, devido ao recebimento de verbas públicas, recursos oriundos das várias esferas de governo, no que foi respondido pelos advogados da Fundação, que a FAMAR era fiscalizada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

O Vereador Delegado Wilson Damasceno, Presidente da Comissão de Justiça e Redação da Câmara, comentou que assim que recebesse a documentação faltante, daria parecer favorável ao Projeto de Lei que considera de utilidade pública a FAMAR.

O Vereador Yoshio Takaoka disse que “acredito que nós, Vereadores, temos que ajudar a FAMAR, para que a FAMAR possa ajudar o Hospital de Clínicas e o São Francisco, pois para que o São Francisco volte a funcionar, é preciso fazer a contratação de pessoal, e através da FUMES isso é impossível”.

Fonte- Camar

Essa reunião tem quase seis anos de sua existência.

E nos dias atuais a Saúde Publica de Marília mudou para melhor em qualidade e quantidade de atendimentos ?

FAMAR NA CAMARA MUNICIPAL 2009

Iniciada nova greve dos servidores da Famema em 2015

greveMais uma crise institucional na Famema.

A quarta greve dos servidores em cinco anos : 2011, 2013, 2014 e 2015.

Motivo:  falta de reajuste salarial.

Consequências   da greve: perda e falta de atendimento por parte dos usuários do SUS, ainda que os servidores estejam respeitando as leis de greve.

Fator ensejador da greve: não avançaram as negociações entre os gestores da Famema com os servidores da Famar e Fumes.

Caso não ocorra o acordo coletivo haverá o dissídio coletivo no TRT-15  de Campinas.

A greve dever durar de 15 a 30 dias segundo previsão dos representantes do Sinsaúde.

O Hospital das Clínicas de Marília, que é referência para 62 cidades da região, atravessa uma das maiores crises financeiras da sua história. No fim de maio, os diretores da faculdade pediram verbas para o Estado para poderem cumprir os repasses prometidos para janeiro e também para reposição salarial dos funcionários.

Devido à gravidade da situação, muitos pacientes têm sido dispensados por falta de material básico, desde os remédios mais simples até materiais de limpeza.

O Hospital das Clínicas, formado por cinco unidades hospitalares, é referência para 62 cidades da região, e necessita da liberação dos recursos para poder continuar atendendo usuários do SUS.

GREVE MAO

Contra a maré vermelha

contra a maré vermelhaEnfim o livro que todo universitário deveria ler.

Sair do “armário intelectual” imposto pela esquerdofrenia delirante do Brasil dos últimos 12 anos.

Rodrigo Constantino, autor dessa belíssima obra, resume em artigos o que é  ser  um defensor do regime comunista, ou socialistas para os “intelectuais vermelhos” do século XX e XXI.

Contra a maré vermelha reúne 80 crônicas de Rodrigo Constantino publicadas no jornal O Globo entre 2009 e 2014. Sempre de modo original, e sem medo de patrulha da esquerda, o autor destrincha o país em que vivemos, e mais uma vez mostra por que é voz incontornável para o Brasil que não barganha com a democracia.

Vamos a nota do autor:

“A estupidez campeia”, diz um amigo meu filósofo. Nosso querido Brasil, o eterno país do futuro, parece remar, remar, sem com isso sair do lugar. Na verdade, demos até mesmo uns passos para trás. Após décadas da queda do Muro de Berlim e da União Soviética, ainda há quem defenda o socialismo – do século XX ou aquele do século XXI, o mesmo, só que com um manto democrático para enganar os mais ingênuos.

Defensores de Cuba ainda pululam por aí, artistas engajados endossam um governo autoritário e corrupto em troca de patrocínio cultural ou da sensação regozijo com a suposta superioridade moral por parecerem preocupados com os mais pobres, uma clara tentativa de monopólio da virtude. Uma agenda politicamente correta vai asfixiando nossa liberdade de opinião, e reina uma hegemonia de esquerda na política e cultura nacionais, com raras exceções.

Vivemos há 12 longos anos sob o domínio do lulopetismo, uma época não só de mediocridade, como de enaltecimento da própria mediocridade. O PT nivela tudo por baixo, ataca os melhores para valorizar os piores, coloca todos na vala comum para não ter de admitir que existe o joio e o trigo – sendo o próprio PT a parte mais estragada do joio.

O estrago causado pelo desgoverno petista é imenso quando se trata de economia, mas ainda pior quando pensamos em nossos valores como sociedade. O “vale tudo” defendido pelos petistas, seu exacerbado relativismo ético e moral usado para justificar seus “malfeitos”, a banalização da corrupção, tudo isso vai pesar sobre nós por um longo período, e não será fácil reverter o quadro de deterioração de valores.

Os chavistas estão no poder, e avançando cada vez mais. Os bolivarianos tentam destruir nossa democracia de dentro dela, querem usurpar nossa República, ou “coisa pública”, vista pelos chacais como “cosa nostra”. A pilhagem ocorre em escala bilionária à luz do dia, em boa parte impunemente. Nossas estatais foram destruídas. O PT tem cada vez manos adeptos ideológicos e mais sócios no butim, enquanto os trabalhadores são reféns, súditos, não cidadãos.

É nesse contexto que tenho lutado pelas liberdades individuais, pela democracia representativa com claros limites constitucionais ao poder central, pela defesa do capitalismo de livre mercado, enaltecendo os empreendedores que efetivamente criam riquezas e empregos a despeito de tantos obstáculos criados pelo estado, visto por muitos ainda como uma espécie de “messias salvador”.

Por trás desse golpe à nossa democracia, dessa era da mediocridade, há um arcabouço intelectual, uma mentalidade predominante que facilita a marcha dos opressores. É justamente o ranço anticapitalista, o antiamericanismo infantil, o preconceito contra empresários e o ataque ao lucro como motivador que impede uma mudança de rumo do Brasil, para que possa finalmente mergulhar numa trajetória de crescimento sustentável e virar um país desenvolvido, chegar ao futuro, enfim.

Após cinco anos escrevendo colunas quinzenais em O Globo e há pouco mais de um ano com um blog na Veja, acabei virando sinônimo de combate ao lulopetismo, ao socialismo, ao coletivismo. Um ícone da resistência a esses cinquenta tons de vermelho que dominam nossa política. O “trovão da razão”, segundo a Veja, ou o “trombone da direita”, segundo a Época. Para os detratores apavorados e a soldo do PT, sou o “menino maluquinho”.

Mas de maluco não tenho nada. Como o leitor poderá comprovar neste livro, que reúne as 80 melhores crônicas de O Globo sobre temas bastante atuais, procuro escrever usando o cérebro, não as vísceras, e tento embasar meus textos com argumentos e fatos, sem jamais desprezar a lógica. Tenho meu leitor em alta conta e respeito sua inteligência. Não sou infalível, claro, tampouco onisciente. Sei que posso errar, e erro. Mas dou muito valor à honestidade intelectual, e tenho muito apreço pela verdade, pelo bom debate, sincero e construtivo.

Não escrevo para provocar, mas sei que a mensagem liberal ainda encontra forte resistência no Brasil. Foram décadas de lavagem cerebral marxista, que levam tempo até se dissipar. Espero, com esse livro, prestar mais uma colaboração nessa árdua batalha. Após a leitura, tenho certeza de que você, caro leitor, estará melhor armado para também remar contra a maré – ou seria tsnunami? – vermelha.

mare vermelha“Os dois monstros gêmeos, o comunismo e o nazismo, têm vocação genocida. Naquele, o genocídio de classe; neste, o genocídio de raça.”

Roberto Campos

BNDES patrocina ideologia partidária do Governo, enriquece protagonistas do sistema, e empobrece os brasileiros

Não é novidade para ninguém que o Brasil tem graves problemas de infraestrutura.

Diante dessa questão, o que faz o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)?

Financia portos, estradas e ferrovias – não exatamente no Brasil.

Desde 2006, o total de empréstimos do Tesouro ao BNDES saltou de R$ 9,9 bilhões — 0,4% do PIB — para R$ 414 bilhões — 8,4% do PIB.

Em agosto (2014), o juiz Adverci Mendes de Abreu, da 20.ª Vara Federal de Brasília, considerou que a divulgação dos dados de operações com empresas privadas “não viola os princípios que garantem o sigilo fiscal e bancário” dos envolvidos.

A partir dessa decisão, o BNDES está obrigado a fornecer dados solicitados ao Tribunal de Contas da União, ao Ministério Público Federal e à Controladoria-Geral da União (CGU).

Descobriu-se assim uma lista com mais de 3.000 empréstimos concedidos pelo BNDES para construção de usinas, portos, rodovias e aeroportos no exterior.

Muitas das obras financiadas ocorrem em países pouco expressivos para o Brasil em termos de relações comerciais, o que se fundamenta em caráter político-ideológico de suas escolhas.

Outra questão polêmica são os juros abaixo do mercado que o banco (BNDES) concede às empresas.

Ao subsidiar os empréstimos, o BNDES funciona como uma  Bolsa Família invertida: tira dos pobres para dar aos ricos.

O BNDES capta dinheiro emitindo títulos públicos, com base na taxa Selic (12,75 % ao ano), e empresta a 6%. Isso significa que ele arca com 6,75% de todo o dinheiro emprestado.

Dos R$ 414 bilhões emprestados no ano de 2014, R$ 20,7 bilhões serão pagos pelo banco.

Financiamentos atuais do BNDES

Porto de Mariel (Cuba): Valor da obra – US$ 957 milhões (US$ 682 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht.

Hidrelétrica de San Francisco (Equador): Valor da obra – US$ 243 milhões. Empresa responsável – Odebrecht. Após a conclusão da obra, o governo equatoriano questionou a empresa brasileira sobre defeitos apresentados pela planta. A Odebrecht foi expulsa do Equador e o presidente equatoriano ameaçou dar calote no BNDES.

Hidelétrica Manduruacu (Equador): Valor da obra – US$ 124,8 milhões (US$ 90 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht. Após 3 anos, os dois países ‘reatam relações’, e apesar da ameaça de calote, o Brasil concede novo empréstimo ao Equador.

Hidrelétrica de Cheglla (Peru): Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 320 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht.

Metrô Cidade do Panamá (Panamá): Valor da obra – US$ 1 bilhão. Empresa responsável – Odebrecht.

Autopista Madden-Colón (Panamá): Valor da obra – US$ 152,8 milhões. Empresa responsável – Odebrecht.

Aqueduto de Chaco (Argentina): Valor da obra – US$ 180 milhões do BNDES. Empresa responsável – OAS

Soterramento do Ferrocarril Sarmiento (Argentina): Valor – US$ 1,5 bilhões do BNDES. Empresa responsável – Odebrecht.

Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas (Venezuela): Valor da obra – US$ 732 milhões. Empresa responsável – Odebrecht.

Segunda ponte sobre o Rio Orinoco (Venezuela): Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 300 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht.

Barragem de Moamba Major (Mocambique): Valor da obra – US$ 460 milhões (US$ 350 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Andrade Gutierrez.

Aeroporto de Nacala (Moçambique): Valor da obra – US$ 200 milhões ($125 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht.

BRT da capita Maputo (Moçambique): Valor da obra – US$ 220 milhões (US$ 180 milhões por parte do BNDES). Empresa responsável – Odebrecht.

Hidrelétrica Tumarím (Nicarágua): Valor da obra – US$ 1,1 bilhão (US$ 343 milhões). Empresa responsável – Queiroz Galvão.

Projeto Hacia El Norte – Rurrenabaque-El-Chorro (Bolívia): Valor da obra – US$ 199 milhões. Empresa responsável – Queiroz Galvão.

Abastecimento de água da capital peruana – Projeto Bayovar (Peru): Valor não conhecido. Empresa responsável – Andrade Gutierrez.

Renovação da rede de gasoduto em Montevideo (Uruguai): Valor não informado. Empresa responsável – OAS.

O país hoje vive uma das maiores crises de sua história.

Sem credibilidade alguma entre os investidores internacionais, desacreditado por sua forma nada transparente de fazer política e gestão, sempre apto a perpetrar desvios de finalidade e locupletamentos ilícitos aos participantes do sistema político vigente no Brasil.

Um país sem infraestrutura alguma para crescer, sem dinheiro para investir no próprio país, que onera a sociedade com uma carga tributária confiscatória crescente e acreditando que a  “improbidade  é normal” (roubar em seu sentido popular, mas juridicamente atécnico).

Contratos superfaturados onde há conluio entre os prestadores de serviços para o Estado, com bilhões do erário sendo desviados para contas fantasmas no exterior em benefício de agentes políticos, intermediários  lobistas ou doleiros, e empreiteiras.

Isso também ocorre em instituições de saúde pública, que ao invés de abrir concurso público para preenchimento de vagas por docentes para a faculdade, estimula a prática de terceirizações milionárias, muitas delas em que o docente ganha dos dois lados: como docente,  e como prestador de serviço (lamentável, mas ocorre).

O Brasil dos Petralhas é lamentavelmente, em uma das mais insinuantes latrinas do mundo, onde ficam os dejetos e saem às riquezas (hermenêutica para fatos políticos do presente).

Os Princípios constitucionais do Diploma Constitucional formam as colunas da Administração Pública estão mitigados: moralidade, eficiência, transparência/publicidade, legalidade e impessoalidade, princípios insculpidos no art. 37 da Carta Magna que não apresentam efetividade mínima no Brasil de  Dilma Rousseff.

O Brasil dos Petralhas !

O Art. da Constituição da Republica Federativa do Brasil, em seu inciso II, normatiza ser um de seus objetivos fundamentais garantir o “desenvolvimento nacional”.

Em momento algum o artigo 3º menciona ser objetivo garantir o desenvolvimento de outros países de mesma ideologia partidária, tais como: Cuba, Bolívia, Venezuela, Equador, Uruguai e Argentina, sem falar dos países africanos.

Não são apenas “empréstimos” internacionais a juros baixos ou que não retornam, mas no Brasil não faltam casos interessantes para análises.

A JBS/Friboi tornou-se a gigante das carnes no país com 10 bilhões do BNDES.

Enfim, o papel “nacional desenvolvimentista” do BNDES está envolvido  em controvérsias político-partidárias, e parece distante de avaliações técnicas feitas pelos auditores do TCU que condenaram os empréstimos aos simpatizantes da esquerdofrenia delirante do Brasil.

O BNDES é atualmente um banco a serviços dos amigos e simpatizantes dos Petralhas .

O Estado Brasileiro quebrou com o governo incompetente do PT e o uso do BNDES para emprestar dinheiro para seus seguidores ideológicos.

“A diferença entre a empresa privada e a empresa pública é que aquela é controlada pelo governo, e esta por ninguém”.

Roberto Campos

Resolução do Cremesp sobre órteses e próteses

Em razão do escândalo da máfia das próteses, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) publicou nesta no dia 05/02/2015, no Diário Oficial do Estado, Resolução nº 273/2015, que proíbe médicos paulistas a prescrever medicamentos, órteses, próteses e outros materiais como contrapartida de gratificações da indústria.

Também determina que o médico referência em sua área de atuação, contratado na condição de consultor ou divulgador das empresas farmacêuticas ou de órteses e próteses deverá informar por escrito ao Cremesp o tempo em que atuará nessa condição e o nome da empresa em que prestará serviço.

Os médicos estão vetados de permitir a entrada na sala cirúrgica de representantes das empresas –exceto quando em função exclusivamente técnica e sem acesso ao campo cirúrgico.

O documento também responsabiliza os diretores técnicos e clínicos de hospitais caso haja má utilização das órteses e próteses.

Para o Cremesp, a relação de médicos e hospitais com a indústria de medicamentos, órteses, próteses e materiais “ultrapassou os limites éticos, bioéticos e sociais da boa prática da medicina”.

Entre as justificativas da nova resolução estão evidências científicas de que a relação entre médicos e indústria pode influenciar, de forma negativa, as prescrições de medicamentos e as decisões sobre tratamento.

O Cremesp lembra ainda que os gastos dos laboratórios e das indústrias de órteses e próteses com promoção dirigida aos médicos são repassados ao preço final dos produtos e, consequentemente, têm impacto nos gastos dos cidadãos e nos custos do sistema de saúde.

A Resolução nº 273/2015 entra em vigor em 60 dias.

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO

RESOLUÇÃO CREMESP Nº. 273, DE 3 DE FEVEREIRO DE 2015
Diário Oficial do Estado; Poder Executivo, São Paulo, SP, 5 fev. 2015. Seção 1, p.228

Estabelece os critérios norteadores da relação dos médicos com as indústrias de  órteses, próteses, materiais especiais e medicamentos.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, no uso das atribuições conferidas pela Lei nº 3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045 de 19 de julho de 1958, e pela Lei nº 11.000 de 15 de dezembro de 2004 e,

Considerando que existem evidências científicas de que a relação entre médicos e indústria pode influenciar, de forma negativa ou desnecessária, as prescrições de medicamentos e as decisões sobre tratamento;

Considerando que na relação entre o médico e a indústria nenhuma prática pode ser julgada eticamente irrelevante, mesmo a participação patrocinada em congressos, eventos científicos ou correlatos;

Considerando que os gastos dos laboratórios farmacêuticos, das indústrias de órteses, próteses e de materiais com promoção dirigida aos médicos são repassados ao preço final desses produtos e, consequentemente, têm impacto nos gastos dos cidadãos e nos custos do Sistema de Saúde;

Considerando que há médicos e hospitais cuja relação com a indústria de medicamento, órteses, próteses e materiais ultrapassou os limites éticos, bioéticos e sociais da boa prática;

Considerando que os diretores técnicos e clínicos têm responsabilidade ética, bioética e social sobre a prática médica hospitalar;

Considerando que a prática médica está subordinada às normas legais, ao reconhecimento científico e aos princípios éticos e bioéticos;

Considerando que as prescrições de medicamentos, órteses, próteses e materiais devem ser determinadas pelos médicos, exclusivamente, de acordo com as credenciais científicas dos produtos e as necessidades clínicas do paciente e, quando houver mais de uma alternativa sobre procedimento terapêutico, a decisão médica deverá ser fundamentada nas diretrizes científicas vigentes e estudos de custo-efetividade;

Considerando os artigos 14, 35, 58, 68 e 69 do Código de Ética Médica vigente, e as resoluções CFM 1.614/2001 e 1.956/2010 sobre o tema;

Considerando que nos termos do inciso II dos Princípios Fundamentais do Código de Ética Médica, o alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional,

Resolve:

Artigo 1º. É vedado ao médico prescrever medicamentos, órteses, próteses e materiais, bem como utilizar métodos diagnósticos, baseados em contrapartidas como recebimento de gratificações, ou pagamentos de inscrições em eventos e viagens, bem como qualquer outra forma de vantagem.

Artigo 2º. O médico referência em sua área de atuação, contratado na condição de consultor ou divulgador (speaker) ou a serviço de empresa farmacêutica, de órteses, próteses e de materiais, deverá informar por escrito ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo o tempo em que atuará nessa condição, bem como o nome da(s) empresa(s) em que prestará serviço.

Parágrafo único. Sempre que convidado para ministrar palestra, o médico deverá explicitar quem está patrocinando essa atividade, declarando expressamente o conflito de interesse quando houver, principalmente quando estiver abordando a eficácia terapêutica ou diagnóstica de produto ou medicamento.

Artigo 3º. É vedado ao médico, nos procedimentos que envolverem a colocação ou troca de órteses, próteses e materiais, permitir a entrada na sala cirúrgica de representantes das empresas, exceto quando em função exclusivamente técnica e sem acesso ao campo cirúrgico.

Parágrafo único. Respondem solidariamente pelo cumprimento desta norma os diretores técnicos e clínicos da instituição.

Artigo 4º. Os diretores técnicos e clínicos dos hospitais são solidariamente responsáveis quanto à normatização dos fluxos da correta utilização das órteses, próteses, materiais, medicamentos e métodos diagnósticos, no âmbito das instituições, cabendo a eles a regulação dentro de cada unidade.

Artigo 5º. A presente resolução entrará em vigor no prazo de 60 dias, a partir de sua publicação.

São Paulo, 03 de fevereiro de 2015.

Dr. Bráulio Luna Filho – Presidente do CREMESP

HOMOLOGADA NA 4646ª SESSÃO PLENÁRIA REALIZADA EM 03/02/2015

medico - punição de conduta médica

Treinamento de membros do MST pelas FARC. É um movimento social defendido pela Esquerda Rolex!

A matéria que foi pouco vinculada e parece ter caído no esquecimento é do ano de 2005, em que a jornalista Maria Clara Prates, do jornal Estado de Minas aponta envolvimento do Movimento dos Sem Terra (MST) com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que é um grupo terrorista e paramilitar, apontando inclusive treinamento de membros do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Vamos ao texto da jornalista Maria Clara Prates:

“A presença do grupo guerrilheiro colombiano Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Brasil não se restringe hoje apenas à montagem de bases estratégicas para o tráfico de drogas e armas na selva amazônica. As ações das Farc incluem o treinamento de criminosos e líderes de movimentos sociais, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Os centros estão montados estrategicamente na fronteira do Brasil com o Paraguai. Relatórios sigilosos em poder de autoridades brasileiras e paraguaias registram a ocorrência de pelo menos três cursos sobre técnicas de guerrilha destinados a brasileiros, realizados este ano – em maio, julho e agosto – na região de Pindoty Porã, departamento de Canindeyú, no Paraguai, cidade na fronteira com o Mato Grosso do Sul e o Paraná. Pelo menos um desses cursos, sobre técnicas de primeiro socorros e contrainformação, que aconteceu entre 22 e 24 de julho, teve como público alvo integrantes do MST dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. Sob a batuta dos mesmos instrutores colombianos, o último treinamento, que aconteceu em 29 de agosto, foi destinado a integrantes de quadrilhas responsáveis pela segurança de pontos de distribuição de drogas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na instrução, foram passadas aos alunos brasileiros informações sobre uso em guerrilha urbana”.

E nos dias de hoje, o MST continua sendo o braço armado do PT para implantar a ditadura do proletariado, ou seja, o comunismo no Brasil com a bandeira de inclusão social e distribuição de terras violando o direito de propriedade – cláusula pétrea da Constituição Federal do Brasil.

O líder do MST  José Rainha  investigado pela Polícia Federal na Operação Desfalque, na qual se aponta que Rainha se utiliza do MST para invadir propriedades, e exigir contribuições para o movimento praticando o crime de extorsão.

Vamos aguardar o desfecho da investigação e a condenação do líder do MST José Rainha, outro líder da Esquerda Rolex.