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Os salários que o Sesi paga aos apadrinhados da Esquerda Rolex

SESI-SEDE

Eleições de 2014 se aproximam, e ainda há pessoas que insistem que o Brasil dos últimos 12 anos de governo foi, é, e será sempre muito bom.

A verdade é que travestido da retórica de que o governo atual (Dilma Rousseff) luta pela classe trabalhadora, e promove inclusão social é uma grande falácia.

O futuro dirá ao final do seu governo se haverá milhões de desempregados no Brasil em face do modelo de governo capitalismo estatizante, e nunca  capitalismo liberal.

O que ocorre é: volta da inflação, empresas endividadas com empréstimos para pagar a folha dos empregados, desemprego em massa, estagnação da economia, importação de médicos cubanos para financiar o governo de Raul Castro (não vou chamá-lo de presidente, pois herdou o cargo biônico do ditador assassino Fidel), queda das exportações, e empobrecimento da classe média (que a filósofa do PT Marilena Chaui tanto odeia).

A Revista Época publicou uma imperdível matéria da Esquerda Rolex.

Enfim, desejo uma boa leitura da matéria da Época relatando o atual empreguismo dos apadrinhados do PT no Sesi (os apadrinhados de Lula ganham, mas não trabalham).

Esse PT – antes o paladino da ética dos anos 80 – não passa de um partido de demagogos, ou melhor demagônios (demagogos mais demônios no poder ).

Boa leitura a todos!

Um espectro ronda a casa 787 da Rua José Bonifácio, numa esquina do centro de São Bernardo do Campo, em São Paulo – o espectro do empreguismo. De longe, vê-se apenas uma casa amarela, simples e estreita como as demais da região. De perto, subitamente, tudo o que é sólido se desmancha no ar e – buuu! – sobram somente os fantasmas. Naquele endereço, na cidade paulista onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mora e fez sua carreira, funciona o “escritório de representação”, em São Paulo, do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria, o Sesi. A casa amarela mal-assombrada fica a 40 metros do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em que Lula se projetou como um dos maiores líderes políticos do Brasil. O sindicato mais famoso do país continua sob o comando de Lula e seus aliados. A casa amarela foi criada por esses aliados no governo de Lula. Quem a banca são as indústrias do país. Todo ano, elas são obrigadas a financiar as atividades do Sesi, cuja principal finalidade é qualificar os trabalhadores das indústrias. A casa amarela é um dos melhores lugares do Brasil para (não) trabalhar. O escritório é modesto, mas os salários são inimagináveis – e as jornadas de trabalho, imaginárias. Difícil é entrar. É preciso ser amigo de petistas poderosos.

Na manhã da última quarta-feira, ÉPOCA reuniu coragem para bater à porta da casa amarela. Estava em busca de Marlene Araújo Lula da Silva, uma das noras do ex-presidente Lula. No papel e na conta bancária, ela trabalha ali. A reportagem encontrou apenas dois sindicalistas, além da copeira Maria e da secretária Silvana. Dona Maria parece ser a mais produtiva do lugar. Faz um ótimo café. Talvez por medo, não fala sobre as aparições. Assim que ÉPOCA perguntou pela nora de Lula, a secretária Silvana tratou de alertá-la por telefone. Cerca de 45 minutos depois, Marlene finalmente estacionava seu Hyundai Tucson preto na garagem.

Casada com o quarto filho de Lula, Sandro Luís Lula da Silva, Marlene raramente aparece no serviço, apesar de ter um salário de R$ 13.500 mensais. Diz ser “formada em eventos”. Questionada sobre o que faz no Sesi, onde está empregada desde 2007, Marlene foi vaga. Disse trabalhar em programas do Sesi na capital paulista e na região do ABC. “Trabalho com relações institucionais. Fico muito tempo fora do escritório. Tenho uma jornada flexível. Quem me contratou foi o Jair Meneguelli”, afirmou. Meneguelli é o presidente do Sesi. Sindicalista e amigo de Lula, ocupa o cargo desde que o PT chegou ao Planalto, em 2003. “Mas por que está fazendo essas perguntas? Se você está me procurando, deve ser pela ligação que tenho de sobrenome”, disse.

Marlene é apenas um dos fantasmas vermelhos que, segundo descobriu a Controladoria-Geral da União, a CGU, habitam a casa amarela. No começo do ano, funcionários do Sesi procuraram a CGU para denunciar a existência de fantasmas nos quadros da entidade. Todos indicados por Lula e outros próceres do PT. Os auditores da CGU, como caça-fantasmas, foram a campo. Encontraram apenas ectoplasmas. Estiveram na casa amarela e jamais flagraram a nora de Lula trabalhando. Experimentaram ligar em horários alternados, na tentativa de achá-la na labuta. Nenhum vestígio. Por fim, decidiram perguntar ao Sesi que atividades Marlene exercera nos últimos tempos. A resposta foi evasiva. Agora, a CGU trabalha num relatório sobre a caça aos fantasmas.

A rotina tranquila permitiu que Marlene se lançasse ao mundo corporativo. Em 2009, ela se tornou sócia do marido e de um cunhado, Marcos Luís, numa empresa de tecnologia que se diz especializada na produção de software, a FlexBr. Até hoje a empresa não tem site. Antes escanteada num imóvel da família do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, em São Bernardo do Campo, a FlexBr mudou-se para um  belo prédio no bairro dos Jardins, em São Paulo. ÉPOCA também esteve lá na semana passada. As atendentes do prédio disseram que a empresa não funciona mais lá há pelo menos um ano.  Nunca viram Marlene ali.

Por que o emprego de Marlene no Sesi nunca veio à tona? Um servidor do Sesi afirmou que se deve à dificuldade de associar o nome de solteira de Marlene ao sobrenome Lula da Silva. Na relação de funcionários do Sesi, o nome dela é Marlene de Araújo. Sobram fantasmas na família Lula. Em 2005, o jornal Folha de S.Paulo revelou que Sandro Luís, o marido de Marlene, tinha sido registrado como funcionário do PT paulista, com salário de R$ 1.500. Sandro nem sequer aparecia no partido.

O assessor Rogério Aurélio Pimentel deveria ser colega de Marlene na casa amarela.  Até há pouco, estava lá apenas em espírito. Aurélio foi contratado no começo de 2011, para ser gerente de serviços sociais. Ganha R$ 10 mil por mês. O emprego no Sesi foi arranjado depois que a presidente Dilma Rousseff chegou ao Planalto e o dispensou. Aurélio, amigo de Lula, trabalhou no gabinete pessoal dele nos oito anos de mandato. No Planalto, dividia sala com Freud Godoy, ex-segurança de Lula. Godoy e Aurélio eram conhecidos no Planalto como “dupla dinâmica”. Freud se consagrou com o escândalo dos Aloprados, na campanha de Lula em 2006. Foi acusado de usar dinheiro sujo para comprar um dossiê fajuto com denúncias contra o tucano José Serra. ÉPOCA encontrou Aurélio na casa amarela. Ele disse não ter sido indicado por Lula. “Trabalho com Marlene assessorando projetos e também ajudo aqui no escritório”, disse. Não quis dar mais explicações. Desde as visitas dos caça-fantasmas da CGU, Aurélio passou a se apresentar no escritório do Sesi com mais regularidade.

Na sede do Sesi, em Brasília, os caça-fantasmas entrevistaram funcionários (de verdade) e vasculharam os computadores dos fantasmas em busca de vestígios de que trabalhavam. Nada. Uma das que não entravam no próprio computador chama-se Márcia Regina Cunha. Ela é casada com o ex-deputado João Paulo Cunha , do PT de São Paulo, condenado no processo do mensalão. Foi Márcia quem buscou os R$ 50 mil, em dinheiro vivo, que João Paulo recebeu de Marcos Valério – ele dizia que ela fora ao banco pagar a conta de TV a cabo. No Sesi, Márcia está empregada como gerente de marketing desde 2003. Recebe R$ 22 mil por mês.

Na tarde da mesma quarta-feira em que procurou Marlene na casinha amarela, ÉPOCA flagrou Márcia a 1.000 quilômetros da sede do Sesi em Brasília, onde ela deveria estar. Márcia estava em sua casa, na cidade de Osasco, região metropolitana de São Paulo. A casa de Márcia e do ex-deputado João Paulo Cunha está em reforma. Márcia parecia acompanhar as obras. ÉPOCA quis saber por que ela não estava em Brasília. “Sou gerente de marketing. Trabalho lá (Brasília) e aqui em São Paulo. Tem uma unidade do Sesi aqui”, disse – e logo desapareceu.

Os caça-fantasmas tiveram dificuldade para encontrar também o advogado e jornalista Douglas Martins de Souza no Sesi em Brasília. Contratado para ser consultor jurídico, ganha R$ 36 mil. Filiado ao PT desde 2000, foi secretário adjunto da Secretaria de Igualdade Racial no início do governo Lula. Marlene disse que Douglas “fica entre Brasília e São Paulo”.

Além de atender a pedido de amigos, Meneguelli, o presidente do Sesi, também emprega os seus. Um deles é o petista Osvaldo Bargas. No período em que Meneguelli presidiu a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT, Bargas era seu número dois. No Sesi, recebe salário de R$ 33 mil. A sindicalista Sandra Cabral, amiga do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares, também conseguiu emprego lá. Recebe R$ 36 mil por mês.
Se alguém ganha bem no Sesi, é o próprio Meneguelli. Há meses em que ganha quase R$ 60 mil – somando ao salário uma “verba de representação”. Hoje, ocupa uma sala espaçosa num dos prédios mais luxuosos da capital federal. Meneguelli desfila num impecável Ford Fusion preto, modelo 2014, com motorista. Para não ficar a pé no ABC paulista, deu ordens para que um Toyota Corolla zerinho fosse transportado de Brasília a São Bernardo do Campo. Fica a sua disposição, com motorista. As despesas com esses e outros três bólidos do Sesi somam mais de R$ 150 mil por ano.

Meneguelli tem uma mania incorrigível de confundir o patrimônio do Sesi com o dele. Todos os finais de semana, recebia passagens pagas pelo Sesi para ir a sua casa em São Caetano do Sul, em São Paulo. Isso acabou quando uma auditoria do Tribunal de Contas da União, o TCU, vetou o procedimento. Outra auditoria da CGU também achou estranho que Meneguelli tenha criado uma representação do Sesi em São Bernardo do Campo – e não na capital paulista. Silvana Aguiar, secretária de Meneguelli em São Bernardo, disse que a casa amarela, antes de ser o escritório do Sesi, já abrigava o escritório político de seu patrão.

Por meio de sua assessoria, Meneguelli afirmou que Marlene, Márcia, Aurélio, Sandra e Douglas cumprem suas jornadas de trabalho normalmente, que os cargos são de livre provimento e que os carros usados por ele são compatíveis com “padrão executivo, adotado pela instituição desde antes da atual gestão, e a despeito de quem seja gestor”. Afirmou não enxergar conflito de interesses na contratação do amigo Bargas. Lula não quis comentar”.

E você continua acreditando que a Dilma Rousseff é uma líder sensacional da esquerda Rolex ?

Dilma Rousseff é uma presidente que levará o Estado brasileiro a falência por estimular o consumo no povo brasileiro, e não cortar gastos nos seus 39 ministérios que, na verdade, não precisaria de 20 para gerir todo o Brasil.

FONTE – REVISTA ÉPOCA

 

Milton Friedman. Um expoente do liberalismo econômico

No dia 31 de julho de 1912 nascia Milton Friedman, um dos grandes pensadores do liberalismo moderno.

Não poderia deixar passar a data em branco.

Morreu em 2006.

Friedman foi um dos maiores economistas do Século XX, e travou uma incansável batalha pela maior liberdade individual.

Seus argumentos muitos claros. A solidez de seus argumentos, raramente encontraram substitutos à altura.

Ao lado dos austríacos como Hayek e Mises são os principais  pensadores da economia moderna.

Seus dois livros mais conhecidos são Capitalism and Freedom Free to Chose.

Friedman expõe com objetividade seus pensamentos, sempre defendendo os mercados privados em vez de o planejamento central e o controle estatal.

Convencido de que a liberdade econômica era uma condição necessária para as liberdades civis e Direitos Fundamentais.

Aduzia que escopo do governo deve ser limitado, e suas funções básicas devem ser preservar a lei e a ordem, garantir contratos privados e estimular os mercados competitivos. O poder do governo deve ser disperso, sempre evitando sua centralização.

Lutou, portanto, contra a visão paternalista do Estado, lembrando que o governo não é o patrão, mas sim o empregado dos cidadãos.

O país é um somatório de indivíduos, não algo acima deles. A maior ameaça a liberdade seria a concentração de poder, o que é comum no Brasil de hoje, o Brasil da esquerda Rolex.

Friedman propôs várias ideias concretas, como o fim de subsídios agrícolas, das tarifas de importação, do controle de preços, do salário mínimo, das regulamentações detalhadas das indústrias, do serviço militar compulsório, etc.

Asseverou que no livre mercado as trocas são voluntárias, e portanto ambas as partes se beneficiam delas, sendo a cooperação a regra básica.

Em contrapartida, a intervenção estatal levaria a uma disputa entre as partes, transformando toda negociação de troca numa briga política, fomentando o conflito.

No Brasil de hoje, o Brasil  dos Esquerdopatas ou o Brasil da Esquerdofrenia, a confirmação dessa teoria lógica é visível diariamente em nosso país.

Governo centralizador e interfere na economia, e sufoca as empresas com alta carga tributária.

Milton Friedman deu uma grande contribuição também ao interpretar a crise de 1929. Os leigos culpam, sem embasamento, o livre mercado.

Friedman deixa claro a sua conclusão: “A depressão não foi produzida por uma falha da empresa privada, mas sim pela falha do governo numa área onde ele tinha sido designado como responsável”.

O mais famoso expoente da Escola de Chicago foi também conselheiro dos presidentes Nixon, Ford e Reagan.

A mídia não lembra  do aniversário de Milton Friedman.

Com certeza haverá uma comoção intestina quando vier a falecer Fidel Castro- o ditador assassino, e muitos pseudointelectuais chorarão sua morte em luto universal dos marxistas culturais.

Fidel Castro, o comunista assassino,  não conseguiria debater economia com Milton Friedman por cinco minutos.

Friedman massacraria  intelectualmente o ditador comunista.

Obrigado Professor Friedman pelos ensinamentos !

milton friedman

Cefaleias Primárias e Secundárias. Seminário. Curso de Medicina da Famema

DOR DE CABEÇA - FLECHASSeminário apresentado pelos alunos Lucas Nakasone, Luiz Affonso, Maitê Cardoso, Mariana Sakugawa e Vanessa Lima durante Ambulatório de Cefaleia – Ambulatório Mario Covas- disciplinas  Educação em Ciências da Saúde e Neurologia da Faculdade de Medicina de Marília.

Cefaleias secundárias são as provocadas por doenças demonstráveis pelos exames clínicos ou laboratoriais.

Nestes casos, a dor seria consequência de uma agressão ao organismo, de ordem geral ou neurológica.

Como exemplo, as cefaleias associadas às infecções sistêmicas, disfunções endócrinas, intoxicações, ainda à hemorragia cerebral, às meningites, encefalites ou a lesões expansivas do SNC.

Após o atendimento de um paciente com cefaleia, o médico deve estar seguro para optar entre o diagnóstico de cefaleia primária ou secundária.

Os exames subsidiários deverão ser solicitados, quando há impossibilidade de certeza diagnóstica de cefaleia primaria.

Em defesa da Saúde Publica com qualidade !

Em defesa do SUS !

dor de cabeça- esqueleto

Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Audiência Pública reúne estudantes e servidores da Famema

Foi realizada no dia 30 de setembro, a audiência  pública na ALESP para debater a greve de professores e alunos da Faculdade de Medicina de Marília  (Famema).

O evento conduzido por Carlos Giannazi (PSOL) teve a presença de professores e alunos da Faculdade de Medicina de Marília, que estão em greve por melhorias no ensino e infraestrutura.

Gabriela Rodrigues, estudante de medicina, leu carta do Comando Geral de Greve.

No texto, além da história da faculdade, estão expostas as razões da greve, como a falta de reajuste salarial e o baixo repasse para a faculdade de medicina, que, de acordo com a estudante, atende a população de 62 municípios do DRS IX do Estado de São Paulo.

Em nome do Comando Estudantil, Sarah Bortolucci falou dos objetivos do curso de Enfermagem e Medicina: aperfeiçoar a prática médica e “formar profissionais críticos”. Contou que a situação das bibliotecas é precária e que as aulas de anatomia estão defasadas, pois falta de infraestrutura e laboratório precário. 

Representando a Residência Multidisciplinar, Isabela Paschoalotto reforçou a fala de Sarah e acrescentou que há setores do da faculdade despreparados para receber o residente.

José de Arimatea e Agnaldo Junior Marinheiro falaram em nome dos funcionários da Famema.

Marinheiro disse que falta material necessário à rotina médica e denunciou que os funcionários sofrem represálias quando reclamam dos problemas da faculdade pública.

Arimatea falou da insatisfação e da precarização do corpo de servidores da Fumes e Famar e cobrou do governo estadual solução para os problemas na Famema.

O docente Rudnei de Oliveira Gomes se indignou com a falta de reajuste salarial, que de acordo com Gomes, não há nos últimos dez anos.

“Não houve alternativa, senão a paralisação”, lamentou o profissional, que explicou que o salário do professor da Famema é menor que os da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), também públicas. Finalizou pedindo para que o Deputado Giannazi haja como intermediador na relação com outros poderes.

Carlos Giannazi finalizou o evento afirmando que vai solicitar a intervenção do Ministério Público, além de convidar autoridades para falar sobre o caso.

Ao final da audiência o Deputado Carlos Giannazi falou da crise institucional da Famema em 2013 com a deflagração de greve de funcionários, alunos e docentes.

Fonte: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Jornalista- Gabriel Cabral

Fotos: José Antonio Teixeira

Jornada Coletiva de Humanização. Debate sobre a Lei do Ato Médico

FOLDER- SEMANA COLETIVA DE HUMANIZAÇÃONo dia  20 de setembro de 2013 estivemos ao lado do Prof.  Dr. Carlos Rodrigues da Silva Filho e do Professor Marcos Conforti Conforti debatendo o tema: “S.O.S  Medicina” em evento organizado pelo professor Tito Bassan na sala Octávio Lignelli-Biblioteca Municipal de Marília na Jornada Coletiva de Humanização – Estudos da Saúde, Ética, Ciências e Artes.

A mesa redonda foi aberta com a palestra do professor Carlos Rodrigues da Silva Filho apontou as fortalezas e fragilidades do “Programa Mais Médicos” implantado no ano de 2013 no Brasil.

Defendeu com unhas e dentes o famigerado Programa Mais Médicos.

Não declarou que havia conflito de interesse ao não relatar que é membro permanente do Ministério da Saúde e da Educação.

Após, apontamos a importância do Ato Médico, e Responsabilidade Ética, Penal e Civil decorrentes do mesmo, e por fim a Lei do Ato Médico de 12.842 de 10 de julho de 2013.

E por fim, a finalização da mesa redonda com os apontamentos do Professor Marcos Conforti discorrendo sobre a importância de outros diagnósticos realizados por outros profissionais de saúde, tanto em nível da Saúde Pública como na Saúde Suplementar.

A presença dos alunos na sala Octávio Lignelli foi numerosa, e principalmente constituída por alunos do ensino médio.

Saudações à comissão organizadora e aos docentes da mesa redonda !

Lei 12.842/2013

Art. 1o  O exercício da Medicina é regido pelas disposições desta Lei.

Art. 2o  O objeto da atuação do médico é a saúde do ser humano e das coletividades humanas, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo, com o melhor de sua capacidade profissional e sem discriminação de qualquer natureza.

Parágrafo único.  O médico desenvolverá suas ações profissionais no campo da atenção à saúde para:

I – a promoção, a proteção e a recuperação da saúde;

II – a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das doenças;

III – a reabilitação dos enfermos e portadores de deficiências.

Art. 3o  O médico integrante da equipe de saúde que assiste o indivíduo ou a coletividade atuará em mútua colaboração com os demais profissionais de saúde que a compõem.

Art. 4o  São atividades privativas do médico:

I – (VETADO);

II – indicação e execução da intervenção cirúrgica e prescrição dos cuidados médicos pré e pós-operatórios;

III – indicação da execução e execução de procedimentos invasivos, sejam diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, incluindo os acessos vasculares profundos, as biópsias e as endoscopias;

IV – intubação traqueal;

V – coordenação da estratégia ventilatória inicial para a ventilação mecânica invasiva, bem como das mudanças necessárias diante das intercorrências clínicas, e do programa de interrupção da ventilação mecânica invasiva, incluindo a desintubação traqueal;

VI – execução de sedação profunda, bloqueios anestésicos e anestesia geral;

VII – emissão de laudo dos exames endoscópicos e de imagem, dos procedimentos diagnósticos invasivos e dos exames anátomo-patológicos;

VIII – (VETADO);

IX – (VETADO);

X – determinação do prognóstico relativo ao diagnóstico nosológico;

XI – indicação de internação e alta médica nos serviços de atenção à saúde;

XII – realização de perícia médica e exames médico-legais, excetuados os exames laboratoriais de análises clínicas, toxicológicas, genéticas e de biologia molecular;

XIII – atestação médica de condições de saúde, doenças e possíveis sequelas;

XIV – atestação do óbito, exceto em casos de morte natural em localidade em que não haja médico.

§ 1o  Diagnóstico nosológico é a determinação da doença que acomete o ser humano, aqui definida como interrupção, cessação ou distúrbio da função do corpo, sistema ou órgão, caracterizada por, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes critérios:

I – agente etiológico reconhecido;

II – grupo identificável de sinais ou sintomas;

III – alterações anatômicas ou psicopatológicas.

§ 2o  (VETADO).

§ 3o  As doenças, para os efeitos desta Lei, encontram-se referenciadas na versão atualizada da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde.

§ 4o  Procedimentos invasivos, para os efeitos desta Lei, são os caracterizados por quaisquer das seguintes situações:

I – (VETADO);

II – (VETADO);

III – invasão dos orifícios naturais do corpo, atingindo órgãos internos.

§ 5o  Excetuam-se do rol de atividades privativas do médico:

I – (VETADO);

II – (VETADO);

III – aspiração nasofaringeana ou orotraqueal;

IV – (VETADO);

V – realização de curativo com desbridamento até o limite do tecido subcutâneo, sem a necessidade de tratamento cirúrgico;

VI – atendimento à pessoa sob risco de morte iminente;

VII – realização de exames citopatológicos e seus respectivos laudos;

VIII – coleta de material biológico para realização de análises clínico-laboratoriais;

IX – procedimentos realizados através de orifícios naturais em estruturas anatômicas visando à recuperação físico-funcional e não comprometendo a estrutura celular e tecidual.

§ 6o  O disposto neste artigo não se aplica ao exercício da Odontologia, no âmbito de sua área de atuação.

§ 7o  O disposto neste artigo será aplicado de forma que sejam resguardadas as competências próprias das profissões de assistente social, biólogo, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, profissional de educação física, psicólogo, terapeuta ocupacional e técnico e tecnólogo de radiologia.

Art. 5o  São privativos de médico:

I – (VETADO);

II – perícia e auditoria médicas; coordenação e supervisão vinculadas, de forma imediata e direta, às atividades privativas de médico;

III – ensino de disciplinas especificamente médicas;

IV – coordenação dos cursos de graduação em Medicina, dos programas de residência médica e dos cursos de pós-graduação específicos para médicos.

Parágrafo único.  A direção administrativa de serviços de saúde não constitui função privativa de médico.

Art. 6o  A denominação de “médico” é privativa dos graduados em cursos superiores de Medicina, e o exercício da profissão, dos inscritos no Conselho Regional de Medicina com jurisdição na respectiva unidade da Federação.

Art. 7o  Compreende-se entre as competências do Conselho Federal de Medicina editar normas para definir o caráter experimental de procedimentos em Medicina, autorizando ou vedando a sua prática pelos médicos.

Parágrafo único.  A competência fiscalizadora dos Conselhos Regionais de Medicina abrange a fiscalização e o controle dos procedimentos especificados no caput, bem como a aplicação das sanções pertinentes em caso de inobservância das normas determinadas pelo Conselho Federal.

Art. 8o  Esta Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação.

Brasília, 10 de julho de 2013; 192o da Independência e 125o da República.

DILMA ROUSSEFF
Guido Mantega
Manoel Dias
Alexandre Rocha Santos Padilha
Miriam Belchior
Gilberto Carvalho

Crise no ensino superior da Faculdade de Medicina de Marília – Famema- em 2013

Desde o último dia 26 de agosto de 2013 os servidores  da Fumes e Famar entraram em greve na autarquia de ensino Famema.

Motivo- falta de estrutura no ensino, na assistência do Hospital das Clínicas de Marília, e baixa remuneração dos servidores e docentes.

24 horas após, a Associação dos Docentes anunciava sua posição no movimento. Greve  iniciada dia 02/09/2013 .

48 horas depois, os alunos também decidiram pela greve. Greve iniciada greve em dia 28/08/2013.

96 horas depois os residentes do Hospital das Clínicas de Marília anunciavam adesão  ao movimento grevista.  Greve iniciada dia 03/09/2013.

A maior crise institucional da Famema superando a de 2011.

Crise que se arrasta com os alunos desde 2011.

Em 2011 segundo semestre uma  poderosa crise institucional.

Motivo- alunos queriam contratação de mais professores, discussão da grade curricular, laboratórios abertos com professores em tempo integral, transporte para as Unidades de Saúde da Família, onde ocorre a Unidade de Prática Profissional, e  ainda a construção de refeitório universitário.

Em 2013 no primeiro semestre uma nova crise institucional.

Motivo ? alunos queriam contratação de mais professores, discussão da grade curricular, laboratórios abertos com professores em tempo integral, transporte para as Unidades de Saúde da Família, onde ocorre a Unidade de Prática Profissional, e  ainda a construção de refeitório universitário.

Em 2013 no segundo semestre outra crise institucional.

Crise generalizada- servidores da Fumes, Famar, docentes, residentes e alunos reivindicando melhorias na infraestrutura da saúde pública e no ensino.

A mesma pauta ignorada pelo Diretoria Geral da Faculdade de Medicina na gestão de  2009 a 2012.

Na CPI da Fumes houve a conclusão em dezembro de 2012 evidenciando irregularidades administrativas.

Aprovada por unanimidade pelos vereadores em sessão extraordinária.

Na gestão 2009-2012 houve 300 vagas disponibilizadas pelo Estado para concurso público que nunca foram preenchidas.

Motivo ?

Arquivo X.

Sendo assim, depois de quatro anos de uma gestão administrativa de eficácia questionável  culminou em um desaguadouro de aspirações e incertezas por servidores da Fumes e Famar, docentes, residentes e alunos.

Não podemos esquecer que a Famema tem duas missões intransferíveis e irrenunciáveis:

Ensino e Saúde Pública.

E para tanto, condições de trabalho adequadas, incluindo infraestrutura, plano de cargos, carreira e salários, remuneração digna para os servidores da Fumes e Famar, e fim das terceirizações não necessárias.

É certo que o dinheiro sempre foi apertado, mas apontar falta de apoio do governo estadual, e não observar à ineficiência administrativa local como forma de “lavar as mãos” e desviar o foco da greve não parece ser a saída mais racional, mas sim emocional.

A culpa é do governo ?

Não  há culpados na gestão atual ?

Simples raciocínio.

Mas, inverídico.

A Faculdade Rio Preto foi estadualizada em 1994 e deslanchou.

Uma faculdade de ponta hoje…

Precisa-se ter uma  pauta comum nessa crise institucional de 2013:

Ensino e Saúde Pública com qualidade.

A greve teve também como fator catalisador as baixas remunerações dos servidores da Fumes e Famar nos últimos 20 anos.

Segundo dados apontados por peritos contábeis, a deficiência salarial para servidores da Unesp, USP e Unicamp chegam a 35%.

Como nenhuma universidade pública sinalizou até hoje que queira encampar a Famema, os servidores da Fumes e Famar vivem de migalhas do governo estadual.

É fato que a Famerp está melhor financeiramente que a Famema, mas é certo também, que os diretores da mesma sempre tentaram vincular a remuneração dos servidores da Famerp aos valores oferecidos pelas grandes universidades do Estado de São Paulo.

A Famerp se modernizou desde 1994.

A Famema envelheceu, empobreceu e ficou sucateada.

Nessa crise institucional da Famema sem precedentes precisamos de uma pauta única:

Encampação pela Unesp ou um até mesmo um instituto isolado, mas com padrão administrativo com excelência na gestão.

O padrão Unesp de gerenciamento administrativo das faculdades espalhadas pelo interior do Estado de São Paulo.

Paradigma- Faculdade de Medicina de Botucatu.

Uma faculdade dos sonhos:

Ensino, Assistência e Pesquisa.

Pesquisa, pouco efetuada em nossa Famema.

Por inúmeras razões…

Desde falta de estrutura até falta de pós-graduação equipada para tal desafio: o de pesquisar.

Nessa crise institucional inafastável é a da reflexão do porquê estar isto acontecendo…

Muitas são as respostas.

Mas apenas uma solução para o salto de qualidade institucional.

A luta geral por melhorias já!

Os servidores pediram apoio aos vereadores de Marília.

Foram recebidos e prometeram ajudar.

Lutar e não se entregar a migalhas no ensino e na saúde pública.

Servidores da Fumes e Famar, docentes, residentes e alunos querendo ensino e saúde pública com qualidade.

Afinal, a autarquia Famema atende 62 municípios do Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo.

Sem luta não há vitórias !

Uma luta justa e perfeita !

ASSEMBLEIA DOS ALUNOS MONSTRUOSA“Não adianta dizer: Estamos fazendo o melhor que podemos. Temos que conseguir o que quer que seja necessário”.

Winston Churchill