Seminário apresentando pelos alunos Cauê Swenson Soares e Ederson Shibuya Kida sobre a fisiopatogenia da Cefaleia Tensional – Ambulatório Cefaleia – Ambulatório Mário Covas- disciplinas Neurologia e Educação em Ciências da Saúde – 4º ano do curso de medicina da Famema.
A fisiopatogenia da cefaleia tensional ainda não é completamente esclarecida, mas já é certo que não é causada por tensão muscular como se acreditava no passado.
Há outras teorias envolvidas.
Há a possibilidade de que os mecanismos centrais da dor, como os núcleos da rafe, e subbstância periaquedutal não produzam substâncias endógenas que inibam a passagem dos estímulos da dor para o tálamo, e posteriormente o surgimento da cefaleia.
A cefaleia tensional costuma ser a mais prevalente, e pode ser aguda ou crônica.
Em geral, é uma dor em peso ou aperto, bilateral, de intensidade leve ou moderada, que se manifesta na testa, na nuca ou na parte de cima da cabeça e pode duras até 7 dias.
A duração da crise varia bastante, no entanto, em geral não impede que a pessoa exerça suas atividades rotineiras.
Os antidepressivos tricíclicos são a melhor escolha no tratamento da cefaleia tensional, e um dos seus mecanismos de ação é aumentar a quantidade de serotonina em vias inibitórias da dor.
O uso abusivo de analgésicos pode provocar o surgimento de cefaleia secundária pelo uso dos mesmos, e piorar o tratamento da cefaleia tensional.
O Ambulatório de Cefaleia recebe encaminhamentos de usuários do SUS do Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo.
Em defesa do SUS !