Cefaleias Primárias. Seminário. Curso de Medicina da Famema

cefaleia - morenaSeminário de Cefaleias Primárias apresentado pelos alunos  Marília Aoki Settanni e  Victor Augusto Leite Giorgenon – Ambulatório de Cefaleia –  Ambulatório Mário Covas -disciplinas de Neurologia e Educação em Ciências da Saúde no ano de 2011.

As Cefaleias Primárias são mais prevalentes  na população brasileira, e a Cefaleia Tensional é a mais prevalente de todas as primárias, ficando a Enxaqueca ou Migrânea em segundo lugar.

As Cefaleias em Salvas são raras, e acomete mais homens na faixa etária de 50 anos.

São cefaleias que ao serem investigadas não mostram alterações de imagem, e quando pedido o EEG (Eletroencefalograma) nesses indivíduos, o  exame de EEG pode apresentar alterações associadas em indivíduos com Epilepsia, sintomática ou não, ou  apenas achados sem correspondência clínica.

Trata-se o  indivíduo e não o EEG.

A  Clínica é soberana…

A cefaleia é um sintoma subjetivo e pode ser definida como uma sensação de desconforto ou dor localizada na extremidade cefálica.

É fácil entender que a sua prevalência na população geral seja muito elevada, sendo uma das queixas mais comuns encontradas na prática clínica.

A sua prevalência na população geral é muito elevada, sendo uma das queixas mais comuns encontradas na prática clínica apesar de continuar a ser pouco valorizada pelos clínicos, não sendo, muitas vezes, devidamente diagnosticada nem adequadamente tratada.

A epidemiologia de qualquer doença tem importantes implicações no seu tratamento.

As cefaleias não escapam a esta regra.

Por sua vez, o diagnóstico correto é crucial para a avaliação das características sócio-demográficas de qualquer afecção e para o cálculo da sua incidência e prevalência.

Em 1988, a International Headache Society publicou uma classificação de cefaleias que estabeleceu uma terminologia consistente e critérios de diagnóstico para as cefaleias primárias e secundárias.

Estes foram quase universalmente aceitos e deram um novo impulso à investigação e à prática clínica das cefaleias.

A sua revisão em 2004 traduz um aperfeiçoamento na classificação e nos critérios de diagnóstico, baseado na evidência científica acumulada neste intervalo de tempo.

Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !

cabeça- verde-vermelho-marron

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *