Palavras finais de José Bitu Moreno antes da votação nas eleições para Diretor Geral da Famema em 2013

 

JOSE BITU MORENOPalavras finais do candidato José Bitu Moreno antes das eleições para Diretor Geral da Famema:

“Cansado.

Extenuado.

Essa disputa eleitoral na Famema gastou muito de mim, muito de nós.

Eleições são o ápice do movimento democrático.

É quando cada um tem voz igual, espaço igual, independente de quaisquer diferenças: social, cultural, econômica, etc.

Da mesma forma, qualquer um pode se candidatar, desde que se enquadre nos requisitos adequados.

Bem…deveria acontecer assim…mas não acontece, não tem acontecido conosco!!!

Repete-se, repetiu-se, na micro o que tanto abominamos na macropolítica.

A partir do momento em que me candidatei, e agora me reporto particularmente a mim, na vã esperança de discutir argumentos, idéias, propostas…tornei-me um inimigo da outra chapa – a do poder, a da situação:  tornei-me uma ameaça, um mal a ser extinguido, exterminado.

Daí foi um passo para as ofensas, para as tentativas de desvirtuar nossas palavras, das ações para nos desestruturar com ameaças, com estratégias de implantar o medo, de semear a discórdia dentro do nosso próprio grupo, e o pior de tudo: disseminando mentiras para manchar a nossa história, a nossa construção profissional, a nossa dignidade, e a nossa honra…respingando inclusive dentro do nosso próprio lar.

Mas não desistimos, os enfrentamos em todas as instâncias.

Na realidade eles subestimaram nossa inteligência, nosso conteúdo, nossa segurança e capacidade de resistência.

E ademais ficou claro para todos o que se segue:

-Se nesse momento ímpar do processo democrático, eles não toleraram a opinião e as ideias diversas, que gestores serão esses?

-Que gestores serão esses que dentro de uma instituição superior de ensino não conviveram bem com a crítica, com a diferença de opiniões?

-Que gestores serão esses que semearam o medo para afugentar os que pensavam contrário?

Pobre a instituição que admitir isso, triste o seu futuro – seco, árido, sem inovação, sem criatividade, sem produção do conhecimento, sem saúde, sem alegria e sem felicidade.

Pois bem, amigos, fizemos o que deveríamos ter sido feito: semeamos a dúvida, instigamos a crítica, implantamos no coração de cada um a perspectiva de um futuro melhor, uma réstia de esperança nos seus corações já tão judiados, desesperançados, desmotivados.

Somente isso já bastaria, mas avançamos bem mais: a maioria decidiu por se erguer das cadeiras e se prontificaram a também construir o futuro: da instituição e de si próprios.

Portanto, amigos, cansados mas satisfeitos.

Estamos quase vencendo essa batalha.

Até lá ainda restam dois dias, ficaremos atentos e não deixaremos de trabalhar até a apuração dos votos, até a vitória final!

Muito obrigado a todos”

“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado”.

Rui Barbosa

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