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IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio

coração e o médicoIV Diretriz da SBC para estudo dos alunos do Ciclo Pedagógico – UPP4- sobre Tratamento do IAM com supradesnível do segmento  ST.

A Diretriz  da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) é uma forma de uniformizar as condutas nos centros médicos brasileiros de média e alta complexidades.

A utilização de trombolíticos tem determinado reperfusão das coronárias, e com isso preservação do miocárdio, e que seria aconselhável a prescrição dessa classe de drogas até 6 horas após o IAM ter se iniciado para sucesso da trombólise.

Se não houver a Unidade Coronariana, deve-se indicar em CTI ou UTI para controle clínico mais frequente do paciente vítima de IAM com supradesnível  ST.

O trombolítico padronizado pelo SUS é a estreptoquinase, mas em outros países existem trombolíticos mais recentes e eficazes, e com menos efeitos adversos .

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diretriz sbc

Diabetes Mellitus. Seminário na USF. Curso de Medicina da Famema

diabetes diagnósticoExcelente seminário que  enfatiza as necessidades de compreensão do diabetes mellitus apresentado pelos alunos do 4º  do curso de medicina da Famema – Amanda de  Gouvea Pettersen, Bruna  Grici Cascaldi e Cássio Guedes Pelegrini – Unidade de Saúde da Família.

A escolha dos hipoglicemiantes no tratamento do Diabetes Mellitus é o maior desafio dos médicos para a tentativa de sucesso na queda da glicemia.

É óbvio que somente a escolha de fármacos não produz eficácia plena, e deve haver a abordagem multiprofissional com nutricionista para padronização de dieta, e  a prática de exercícios orientada por professores de Educação Física.

O controle adequado da glicemia determina redução de Infarto Agudo do Miocárdio, Acidente  Vascular Cerebral e Insuficiência Renal Crônica em vários trabalhos publicados na literatura  médica.

Frequentemente o diabetes mellitus vem acompanhado de aumento de pressão arterial, e nessa condição a associação com as doenças clínicas apontadas anteriormente se agravam em intensidade quando se apresentam nos indivíduos.

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Photograph of various diabetic tools and medicine.

Anticonvulsivantes – mecanismos de ação dos principais anticonvulsivantes usados na prática clínica diária da neurologia

medicamentos 6Seminário de revisão de anticonvulsivantes – mecanismos de ação –  feito pelo aluno Lucas de Moraes Soler do 4º  ano do curso de medicina da Famema – Ambulatório de Cefaleia – Ambulatório Mário Covas – disciplinas Neurologia e Educação em Ciências da Saúde.

O conhecimento dos mecanismos de ação é importante para balizar o Neurologista ou  Clínico Geral na escolha dos fármacos para os diferentes tipos de crises epilépticas que se apresentam nas Epilepsias ou Síndrome Epilépticas.

Muitos mecanismos de ação são semelhantes, e nesse raciocínio  farmacológico há necessidade de se escolher então a droga pelo poder de custo-benefício, pois se assim não se fizer, pode-se ter uma prescrição farmacologicamente correta, mas sem efetividade por falta de adesão do paciente.

Para uma pessoa ser considerada portadora da epilepsia, é necessário que a mesma tenha crises recorrentes, ou seja, que tenha uma grande probabilidade de ter outra em outro mês, no mesmo mês, ou até no mesmo dia.

Onde existe a característica da cronicidade podemos intervir com fármacos, sempre na tentativa de diminuir ou de impedir o aparecimento de crises epilétpticas.

De maneira geral os anticonvulsivantes atuam de quatro maneiras: aumentam o GABA, porque o GABA é um neurotransmissor inibitório, bloqueiam o glutamato, alteram a condutância ao sódio e alteram a condutância ao cálcio.

1- Bloqueio dos Canais de Na+  voltagem dependentes
2 – Bloqueio dos canais de Ca++
3 – Bloqueio do efeito excitatório do glutamato
4 – Potencialização do efeito inibitório mediado pelo GABA

Atuam potencializando pré-sinapticamente, aumentando a liberação de GABA: GABAPENTINA e  FELBAMATO.

Diminuição do metabolismo – aumentando GABA : VALPROATO, VIGABATRINA;

Bloqueando a captação neuronal do GABA, o qual permanece mais tempo na fenda sináptica: TIAGABINA;

Potencialização pós-sináptica do GABA no receptor GABA-A, aquele acoplado ao canal de cloro: FENOBARBITAL, o qual potencializa o efeito do GABA, aumentando o tempo de abertura do canal de cloro; já os BENZODIAZEPÍNICOS aumentam a afinidade do GABA pelo seu receptor.

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