Sucateamentos de laboratórios de ensino-aprendizagem em faculdades de medicina !

 

sucatear

Na onda do vanguardismo de novas metodologias ativas de ensino, nas quais o aluno é o centro das atenções, e o professor, ora denominado “facilitador de ensino”, no modelo “PBL made in Brazil”, as faculdades de medicina investem em apenas um único laboratório para muitas disciplinas básicas: anatomia, histologia, bioquímica, fisiologia, imunologia, parasitologia, farmacologia, microbiologia.

Com a tese de que o ‘PBL made in Brazil ou à brasileira” resolveria todas as questões de ensino nessas instituições, no tocante à criação de um único laboratório que atendesse todas as disciplinas da grade curricular, não passou de uma falácia pedagógica.

Sem laboratórios de ensino  não há possiblidade do aluno aprender satisfatoriamente os conteúdos elencados na grade curricular.

O “PBL made in Brazil” é anacrônico.

Um estelionato pedagógico!

Sem laboratórios de qualidade ou fechados por falta de infraestrutura.

Pedagogia rocambolesca!

Lutemos por ensino de qualidade.

JE NE SUIS PAS PBL

 

Anticonvulsivantes

medicamentos 14Seminário apresentado pelo acadêmico do 4ºano do curso de medicina da Famema – Carlos Augusto Cerati de Moraes no Ambulatório de Cefaleia – Ambulatório Mário Covas- disciplinas Neurologia e Educação em Ciências da Saúde – analisando a farmacodinâmica  e farmacocinética dos principais anticonvulsivantes utilizados na prática clínica neurológica.

O  aluno de medicina deve conhecer os mecanismos de ação dos principais anticonvulsivantes usados na prática clínica diária.

Os anticonvulsivantes podem ser usados no tratamento de epilepsia, e também utilizado na cefaliatria, tais como topiramato e ácido valpróico.

A epilepsia é um distúrbio cerebral causado por descargas elétricas anormais dos neurônios cerebrais que podem ocorrer em qualquer idade.

É caracterizada pela recorrência de crises epiléticas, causada por descargas paroxísticas de neurônios cerebrais, identificadas e classificadas de acordo com a sua descrição clínica.

Esta patologia pode ser considerada um problema de saúde pública e tem ampla distribuição mundial, sendo classificada em crises parciais ou crises generalizadas.

O diagnóstico preciso diante das classificações é necessário para realização de um tratamento adequado e bem sucedido.

As drogas antiepilépticas são completamente eficazes no controle das crises em 50-80% dos pacientes.

O termo antiepiléptico é usado como sinônimo dos anticonvulsivantes, para descrever drogas utilizadas no tratamento da epilepsia que obrigatoriamente não causam convulsões.

A epilepsia afeta 0,5% a 1% da população, sendo resultado de inúmeras etiologias e diversos fatores como: traumatismo no nascimento, incompatibilidade sanguínea ou hemorragia, doenças infecciosas como: meningite, abuso de bebidas alcoólicas, de drogas, tumores cerebrais, traumatismo craniano, doenças metabólicas e acidentes vasculares cerebrais.

Aproximadamente 50% dos casos são idiopáticos e muitas vezes não é possível conhecer as causas que deram origem à epilepsia.

Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !

drogas antiepilépticas

Leonardo Medeiros – Título de Especialista de Neurologia pela Academia Brasileira de Neurologia

O médico Leonardo Medeiros, ex-residente de Neurologia da Faculdade de Medicina de Marília,  obteve o título de especialista conferido pela Associação Médica Brasileira- Academia Brasileira de Neurologia no ano de 2011.

Médico estudioso, responsável, e ético no trato com eus pares merece de toda a disciplina de Educação em Ciências da Saúde- Famema – sinceros votos  de congratulações pela conquista desse título.

Tive a oportunidade de ser convidado pelo doutor Leonardo Medeiros para se criar o Ambulatório de Cefaleia, juntamente com a  doutora Maria Eugenia Siemannn,  no Ambulatório Mario Covas, por ser integrante da disciplina Educação em Ciências da Saúde.

Hoje o ambulatório de Cefaleia, instalado  nas dependência do Ambulatório Mario Covas, atende encaminhamentos do Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo, composto por 62 municípios.

Sucesso ao doutor Medeiros !

Parabéns pela obtenção do Título de Especialista em Neurologia !

A qualidade do ensino na Famema é questionada pelos alunos do curso de medicina e enfermagem!

Alunos  da faculdade  de medicina de Marília – Famema – reivindicam por melhorias na estrutura da instituição, a qual é hoje desenvolvida no Carmelo, como salas de  aulas, contratação de professores para supervisionar alunos na rede básica, aulas magnas na disciplinas básicas,  e a construção de um restaurante universitário para os alunos do curso de medicina e enfermagem.

O modelo Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), ou PBL (Problem Based Learning)  implantado nos anos 90 na Famema,  entrou em profundo questionamento pelos alunos da instituição, que não têm mais aulas magnas nas disciplinas básicas: anatomia, fisiologia, farmacologia, parasitologia, microbiologia, bioquímica, imunologia e patologia. FAMEMA - MOVIMENTO DESCASO COM A EDUCAÇÃO

Os alunos alegam que  chegam aos ambulatórios de especialidades completamente inseguros, temerosos no atendimento pela falta de conteúdos teóricos na graduação.

É o PBL da Famema associado à metodologia problematizadora .

Alunos insatisfeitos na manifestação nas dependências do Carmelo.

famema- raízesO PBL da Famema segundo relatam os alunos presentes nas dependências do Carmelo provoca uma síndrome dos 3 D: desinformam, dissimulam e desconversam.

Ao final do  ano letivo do 4º ano do curso de medicina, em atividades no ambulatório, alunos relatam que se cansaram de  promessas do “aprender a aprender” e “sucessivas aproximações”.

Segundo os alunos afirmaram,  é que os tais defensores do PBL,  “posam de sabichões de pedagogia, contudo  não são pedagogos, ou não fizeram o curso de pedagogia , e não querem se comprometer em ensinar o aluno”.pbl- logo da famema

Líderes do movimentos estudantil afirmam que há sucateamento do ensino com ares de pedagogia de vanguarda.

Afirmaram os alunos que “dinheiro público não pode ser malversado sob a égide que nosso ensino na Famema é  excelente, pois a realidade é outra”.

famema- pbl em garçaA sociedade paga pesados impostos,  e  espera um ensino de excelência em faculdade pública, e não filosofia de ensino travestida de pedagogia de vanguarda.

O alunos reivindicam  melhorias na instituição depois que a Diretoria da Graduação da Famema publicou e enviou ao DACA (Diretório Acadêmico Christiano Altenfelder)  sua resposta final em relação ao movimento reivindicatório de melhorias na graduação. 

O ensino é questionado na instituição, e os alunos buscam em cursos auxiliares suprir a deficiência de conteúdos temáticos ausentes na Famema: Med Curso e SJT.med curso - 5 estrelas

O blog entende ser legítima a manifestação dos alunos por melhorias no ensino e pelo amadurecimento demonstrado nas reivindicações, e por serem  futuros profissionais de saúde,  merecem respeito primeiramente  como cidadãos brasileiros que almejam um ensino de qualidade.

famema- acervo histórico

“Não devemos transformar a mediocridade em valor de vida”.

Lauro de Oliveira Lima

Epilepsia. Seminário. Curso de medicina da Famema

Seminário apresentado pela aluna do  4º do curso de medicina da Famema – Eliana Mendes – no Ambulatório Mario Covas- Ambulatório de Cefaleia- disciplinas  Neurologia e Educação em Ciências da Saúde sobre Epilepsia  abordando as crises epilépticas, classificação das crises, e sinais e sintomas dos tipos de  crises que podem se apresentar no curso da Epilepsia.

O conhecimento das crises convulsivas é fundamental para a escolha correta dos anticonvulsivantes, pois existem vários mecanismos diferentes nesse fármacos, e o entendimento dos mesmos proporciona melhor resultado terapêutico.

A classificação dos tipos de crises convulsivas deve ser compreendida pelos alunos do curso de medicina, bem como a epilepsia durante o curso médico.

Epilepsia

Definição:

É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos e se expressa por crises epilépticas repetidas e frequentes.

Causas:

A causa pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose, abuso de bebidas alcoólicas, de drogas, hipóxia no momento do parto, etc.

Sintomas:

As crises epilépticas podem se manifestar de diferentes maneiras:

A crise convulsiva é a forma mais conhecida pelas pessoas,  e é identificada como “ataque epiléptico”. Nesse tipo de crise a pessoa pode cair ao chão, apresentar contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e, às vezes, eliminação de urina.

A crise do tipo “ausência” é conhecida como “desligamentos”. A pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos. Por ser de curtíssima duração, e muitas vezes não é percebida pelos familiares e/ou professores do aluno.

Há um tipo de crise que se manifesta como se a pessoas estivesse “alerta” mas não tem controle de seus atos, fazendo movimentos automaticamente. Durante esses movimentos automáticos involuntários, a pessoa pode ficar mastigando, falando de modo incompreensível ou andando sem direção definida. Em geral, a pessoa não se recorda do que aconteceu quando a crise termina. Esta é chamada de crise parcial  complexa.

Existem outros tipos de crises que podem provocar quedas ao solo sem nenhum movimento ou contrações ou, então, ter percepções visuais ou auditivas estranhas ou, ainda, alterações transitórias da memória

Tratamento:

O tratamento das epilepsias é feito através de medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas.

Acredita-se que pelo menos 25% dos pacientes com epilepsia no Brasil são portadores em estágios mais graves, ou seja, com necessidade do uso de medicamentos por toda a vida, sendo as crises frequentemente incontroláveis, e então candidatos a intervenção cirúrgica.

No Brasil já existem centros de tratamento cirúrgico aprovados pelo Ministério da Saúde.

Como proceder durante as crises:

– coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável, retirando de perto objetos com que ela possa se machucar, como pulseiras, relógios, óculos;
– introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes para evitar mordidas na língua;
– levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
– afrouxe as roupas;
– caso a pessoa esteja babando, mantenha-a deitada com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva;
– quando a crise passar, deixe a pessoa descansar;
– verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da crise;
– nunca segure a pessoa (deixe-a debater-se);
– não dê tapas;
– não jogue água sobre ela.

Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !

Alunos não comparecem a reunião agendada pela Diretoria de Graduação da Famema

ausênciaA situação na Famema se agrava, e os alunos desejam  investimento na infraestrutura da faculdade, e contratação de mais professores, e rediscussão do atual modelo de ensino-aprendizagem.

E por fim, não querem mais o estágio na cidade de Garça para o 4º ano do curso de medicina.

O Jornal Correio Mariliense noticiou a ausência da presença dos alunos à reunião com a Diretoria Geral da Famema.

figura - correio mariliense- boicote a reunião

Os alunos aguardam as reivindicações  propostas pelo DACA -Diretório Acadêmico Christiano Altenfelder – para a  discussão do atual modelo  de ensino-aprendizagem do PBL da Famema, o qual transfere toda a responsabilidade do  “aprender a aprender” para os alunos.

Solicitam, outrossim,  rediscussão das avaliações feitas pelos docentes, como inserções de provas, por exemplo, ao longo do bimestre, e  revisão dos conceitos subjetivos de avaliação exarados nos formatos F3, tanto na UPP- Unidade de Prática Profissional (preenchido por médicos da Prefeitura do Município de Marília e Garça] e nas tutorias.

Alunos exigem mudanças e melhorias no atual modelo de ensino !

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