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Alunos do curso de medicina da Famema realizam atividades acadêmicas em Garça em 2012

pbl- logo da famemaNo rol de promessas prometidas pela Coordenadoria do 4ºano do Curso de Medicina da Famema, a mais exigida pelos alunos foi a de que o estágio na cidade de Garça em 2012, seja repensado, visto que em muitas Unidades de Saúde da Família (USF) não havia professores com Residência Médica para supervisioná-los, e, ainda, a duração do estágio de seis meses seria desnecessário para quem já passou dois anos no cenário SUS nas UPP1 e UPP2.

Promessa feita em 2011 !

Afirmou o coordenador em 2011 que seriam poucas semanas, e não seis meses.

Seria com professores da faculdade, e não os “professores colaboradores”, os quais não têm Residência Médica.

Na verdade estavam  tais “professores colaboradores” que trabalham em Garça fazendo o Med Curso, tais como os próprios alunos que fazem estágio nas Unidades de Saúde da Família.

Surreal…

Uma simbiose perfeita,  já  que ambos, “professor colaborador” e alunos,  queriam em alguma etapa de suas vidas passarem na Residência Médica.

Ambos se reuniam à noite,  semanalmente, não mais como “professor colaborador” e aluno, mas agora, sentados lado a lado, nos bancos do Med Curso na Associação Paulista de Medicina (alugada pelos dirigentes do Med Curso com aulas semanais.

Objetivo de ambos: passarem na Residência Médica.

Visitei uma unidade durante dois anos – 2010 e 2011, e constatei que dos três “professores colaboradores”, dois deles faziam Med Curso.

À época integrava uma integração nesse cenário que se descortinava para minha supervisão.

Supervisão que me causava profunda insatisfação, já que observei  que na  realidade, os “professores colaboradores”, com poucas exceções, deixavam os alunos à própria sorte.

Muitos alunos me pediam carona para voltar às 12 horas, visto que me relatavam:

“Professor não vou ficar aqui, não se aprende nada aqui”.

Enfim…

Um ano após o movimento de 2011, a permanência dos alunos na cidade de Garça ainda continua a todo vapor.

Nada mudou !

A cidade de Marília com tanta necessidade de alunos na rede básica de saúde, e o Coordenador de Série do 4º ano do Curso de Medicina da Famema continua na determinação de encaminhá-los para esse cenário de aprendizagem.

Muitos alunos, hoje do 5º ano do curso de medicina,  confirmaram que sentem medo por  prováveis perseguições políticas dentro da instituição, dos defensores ufanistas do “PBL made in Famema”.

Se você discordar.

Vem retaliação imediatamente.

De quem?

Do “Super Pedagogo” da Famema, e de seus seguidores ufanistas que adotam o “PBL made in Famema”.

Ninguém pode discordar do “PBL made in Famema “.

Não se pode nem  se cogitar  discutir tal modelo de ensino:  Sem aulas, sem laboratórios, e o aluno estuda sozinho e, apenas tirar dúvidas com o  “facilitador” de ensino.

Ou, na UPP, ou nas tutorias.

Lembrando que o tutor nem sempre é medico para conduzir os casos clínicos de tutorias.

E ainda,  exemplificando: o  caso  clínico é de cardiologia e o tutor oftalmologista.

Anacrônico.

Desculpa simples: o ensino está centrado no aluno.

A figura imprescindível do professor é hoje substituída pelo  descompromissado “facilitador”.

É bom lembrar que o PBL em faculdades de medicina  dos Estados Unidos foi literalmente um fiasco (apenas 10¨% delas, nos dias de hoje  adotaram esse modelo, e com propostas de extinção do mesmo).

Detalhe: os alunos americanos antes de adentrarem o curso de medicina lá fazem o College (curso, no qual se aprende biologia, fisiologia, anatomia, antes do aluno ingressar na faculdade de medicina).

O curso de medicina da  Universidade de Londrina  está em crise institucional.

Veja o texto no blog da jornalista Soraya Garcia , em que o professores da Faculdade de Medicina da Universidade de  Londrina afirmam que o  ensino no modelo PBL forma alunos com deficiências em sua formação médica.

Não sou eu que estou dizendo…

São os próprios professores da Faculdade de Medicina de Londrina.

Como tenho afirmado há quase dois anos.

O modelo PBL idealizado pela Famema  é uma metodologia não aplicada ao Brasil do Século XXI, onde o ensino fundamental e médio são de baixa qualidade.

reclamação 3Acreditar que o aluno possa ser médico sem professores, e ainda  supervisionados por “professores colaboradores ” da Rede de Atenção Básica, e  por  tutores – um ente sem voz, pois apenas ouve e nada faz nas sessões – é inaceitável.

Luto pela reforma do ensino.

A volta do ensino tradicional nas básicas.

Bons laboratórios.

Uma autarquia estadual deve e pode formar bons alunos de medicina, sem que os mesmos tenham que fazer Med Curso.

E ainda que o façam.

Jamais aprenderão anatomia, patologia, histologia, farmacologia, microbiologia, e parasitologia no Med Curso.

A realidade é dura.

Há necessidade de mudanças pedagógicas profundas no curso de Medicina da Famema.

A nova Diretoria de Gradução deverá ser composta por docentes com pluralidades de concepções pedagógicas e contratar pedagogos, pois não há pedagogos na Famema.

Não há pedagogos, mas há o PBL “made in Famema”.

FAMEMA - MOVIMENTO DESCASO COM A EDUCAÇÃONão vou me mudar do Brasil ao não concordar com algumas ações do governo federal.

Não vou me mudar do Estado de São Paulo  ao  não concordar com algumas ações do governo estadual.

Não vou me mudar de Marília ao  não concordar com algumas ações do governo municipal.

Não vou solicitar exoneração da Famema ao não concordar com o atual famigerado “PBL made in Famema”.

Antes, lutar e lutar.

Dinheiro público não pode ser destinado à educação em instituição de ensino superior com graves deficiências em seu método de ensino.

Antes inovador, agora anacrônico.

PBL “made in Famema”:

Prédios desmoronando de velhos.

Sem laboratórios com infraestrutura.

Precisa-se  mudar o ensino na Famema.

Precisa-se de bons laboratórios.

Precisa-se de salas para os professores.

Precisa-se  implantar Departamentos: Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Ginecologia e Obstetrícia e Pediatria.

Departamentos fulminados com o implante do PBL, pois eram os departamentos contrários ao modelo proposto.

O PBL “made in Famema” é um desejo ardente de outras instituições  privadas de ensino.

Motivo: Professor tem liberdade de cátedra, mas facilitador não tem voz e voto em nada na instituição.

Sempre tem alguma instituição privada ou pública querendo implantar o modelo PBL à brasileira ou “made in Brasil”.

É o intercâmbio institucional entre faculdades.

Os idealizadores viajam nos rincões desse imenso Brasil implantando PBL “made in Famema”.

Sempre há seguidores do “PBL à brasileira ou PBL made in Brazil” e não o original : PBL McMaster !

pbl mcmaster

 

 

“Um pessimista vê uma dificuldade em cada oportunidade; um otimista vê uma oportunidade em cada dificuldade”.

Winston Churchill

Por que alunos da Famema fazem os dois primeiros anos dos cursos de medicina e enfermagem juntos ?

por queNa Famema, ao contrário do bom senso, os alunos da medicina e enfermagem, possuem atividades idênticas – os dois primeiros anos do curso de medicina são iguais aos dois primeiros anos do curso de enfermagem.

São as UPP 1 e UPP2.

Unidade de Prática Profissional !

Isso é fato, e não pode ser desmentido.

A pergunta que dever ser respondida.

Quem criou tal situação ?

Por que se criou ?

Quem se beneficia com tal criação ?

Analisando tal situação à luz do crivo pedagógico, percebe-se que a primeira resposta será: O Super Pedagogo da Famema (é bom lembrar que no site da faculdade da Famema  – disciplinas – não há pedagogo e nem a disciplina de pedagogia).

Acesse o site institucional da Famema http://www.famema.br/disc/ .

Então, quem seria ?

A segunda pergunta  fica impossível de ser respondida, visto que alunos de medicina e enfermagem têm  que aprender conteúdos temáticos totalmente diferentes nos dois cursos.

Medicina – anatomia, histologia, fisiologia, farmacologia, bioquímica, parasitologia, microbiologia, genética clínica, imunologia, estatística, patologia geral  e especial, sociologia e antropologia etc.

Os alunos da enfermagem não precisam de todas essas disciplinas  e, em algumas delas, conteúdos menos  complexos que no curso de medicina.

Nada contra o curso de enfermagem, e nem com seus alunos…

Nada contra ninguém…

Alunos e docentes com outra matriz curricular na graduação.

O curso de enfermagem é notadamente dedicado ao cuidado dos usuários da saúde – SUS ou Suplementar.

São melhores capacitados que os médicos nesse quesito.

Infinitamente !

Ocorre que os cursos têm grades curriculares diferentes, pois são distintos em conteúdos e disciplinas.

Engenheiro e arquiteto têm como objeto de curso a construção civil, mas fazem faculdades diferentes.

No final do projeto, ambos contribuem poderosamente no projeto final da obra.

Impossível, portanto unir cursos, que não podem ser unidos na graduação !

Mas, “O Super Pedagogo” da Famema diz que sim.

Ai,  se você disser que não…

Fui convidado para uma  “conversa amigável” no primeiro andar do Prédio do Carmelo onde funciona a Diretoria de Graduação.

Por sorte, havia uma temperatura ambiente agradável (ar condicionado ligado), pois o “clima da conversa” não foi bom…

Pediram uma retratação velada.

Não fiz e não farei…

Enfim, por que a Famema insiste em projeto político-pedagógico que não é possível de ser exequível ?

Estamos no  “Regime Taliban Pedagógico” na Famema ?

Ou, como ouvi de um coordenador da 4ª série:  “se o aluno não gostar da Famema que vá embora “.

Na Famema, no Fórum Institucional , tal questionamento  pode ser resolvido se a instituição assim o quiser.

Docentes e alunos que queiram dividir os cursos – voto sim.

Docentes e alunos que não queiram dividir os cursos – voto não.

Ou ainda, no site da Famema.

Se opta por dividir – sim.

Se opta por não dividir – não.

Simples…

Se essa discussão não ocorrer, o que é lamentável, penso estar em um universidade que não  proporciona a possibilidade de discussão…

Os Fóruns Institucionais na Famema são Fóruns Devocionais ao “PBL made in Famema”…

Ditadura pedagógica com ares de modernidade pedagógica:

“PBL made in Famema “.

Aluno da Famema, super inteligentes que são, visto que já passaram por um processo super seletivo no vestibular (medicina mais de 200 candidatos/vaga), fazem o Med Curso e SJT, e tiram um “notaço ” no Enade.

Louros da vitória para a Famema.

Detalhe: o Med Curso é pago, e oferece conteúdos temáticos que não são dados pela instituição.

E, respondendo a terceira pergunta, creio que ninguém se beneficia da união de cursos nos dois primeiros anos, ou seja, de UPP 1 e UPP 2 com alunos de medicina e enfermagem simultaneamente.

Mas, por que continua ?

Seria mais um arquivo X (The True is Out There) ?

Será que esse modelo, na verdade, utilizando-se de “professores colaboradores” na rede básica de saúde de Marília, traz a possibilidade da Famema não precisar contratar professores ?

Ou, a contratação de professores nas disciplinas básicas é muita cara, e essas disciplinas são substituídas pela permanência dos alunos na rede básica de saúde, quando na verdade deveriam estar estudando: anatomia, histologia, fisiologia, farmacologia, bioquímica, parasitologia, microbiologia, genética clínica, imunologia, estatística, patologia geral  e especial, sociologia e antropologia ?

Vamos lutar  pela recuperação do ensino na faculdade.

Podemos sugerir a união do modelo tradicional nas básica, e o ABP ou PBL do terceiro ao sexto ano.

Suportar como tal, é lembrar do exemplo de Pôncio Pilatos…

Lavou as mãos, e nada fez…

Lutando por uma Famema melhor !

Até quando vamos esperar mudanças na grade curricular ?

“Cultura é equilíbrio intelectual, reflexão crítica, senso de discernimento, aborrecimento frente a qualquer simplificação, a qualquer maniqueísmo, a qualquer parcialidade”.

Norberto Bobbio

Quem matou Odete Roitman ? Quem matou o ensino tradicional da Famema ?

O Brasil de 24 de dezembro de 1988, que sofria com o monstro da inflação e a perda de Chico Mendes, quando se preparava para a ceia de Natal, dormiu com uma pergunta que misturou política, mistério e o desvio da atenção nacional – quem matou Odete Roitman ?

O maior destaque da trama foi Odete Roitman, interpretada pela atriz Beatriz Segall, considerada a maior vilã da história da teledramaturgia brasileira.

Outro destaque foi Glória Pires interpretando Maria De Fátima, sendo considerada uma das piores vilãs de todos os tempos, também eleita “a filha mais ingrata da TV”, que chegou a vender seu próprio filho, e deixar sua mãe no “olho da rua”.

No último capítulo, revela-se que Odete Roitman havia sido morta, por engano, por Leila, que pensa estar atirando em Maria de Fátima, a qual havia se tornado amante de seu marido, ex-genro de Odete (Reginaldo Faria). Por fim, descobriu-se que Leila (Cássia Kiss), acabou matando Odete de Almeida Roitman por engano, pensando que estava atirando em Maria de Fátima (Glória Pires).

Marco Aurélio foge do país com a mulher Leila e dá uma “banana” (gesto ofensivo) para o Brasil.

A novela foi sucesso total.

E por analogia…

Parafraseando a geração dos anos 90 do Brasil do século 20.

Quem votou na Coordenadoria do Curso de Medicina da Famema ?

Eu não votei…

Houve eleição ?

Como pode ser coordenador ou coordenadora  sem legitimidade no cargo?

Cargo biônico ?

Manda quem pode…

Obedece quem tem juízo ?

Herdou o cargo por herança ?

Defensor ou defensora do “PBL made in Famema”

“PBL made in Famema “- a grande farsa pedagógica travestida de pedagogia de vanguarda.

Sem aulas, sem laboratórios, e sem docentes nas cadeiras básicas e clínicas  (como exemplo: uma docente de anatomia para  640 alunos- 480 da medicina e 160 da enfermagem).

Anacrônico…

Não há aulas de anatomia, fisiologia, histologia,  microbiologia, parasitologia,  genética, patologia, imunologia,  farmacologia, bioquímica, estatística etc.

O não fazer se transformou em pedagogia de vanguarda !

Dar aulas e seminários com alunos é avaliado como ultrapassado, e como diria o jovem universitário de hoje, do século 21: ” está fora do método facilitador (outrora chamado professor) “.

É o curso de medicina sem professor.

E claro, ainda mais na vanguarda: o curso não tem notas.

Conceito: satisfatório para passar de ano.

Interessante que no dia  a dia não queremos nada na vida satisfatório.

Queremos o padrão da excelência.

Logo, virá o curso de medicina com aprovação automática no “PBL made in Famema “.

Sem sem aulas, sem professores, sem laboratórios, sem conteúdos.

Em 2009  houve 5 conceitos insatisfatórios para alunos, e a coordenadoria me afastou das atividades do terceiro ano do curso de medicina, pois eu não poderia fazer esse “juízo crítico” de avaliação de aluno.

Não se pode mais avaliar aluno e aplicar conceito insatisfatório (a coordenadoria afirmou que a avaliação estava equivocada, pois a mesma é formativa em uma espiral de conhecimentos e aproximações), então, se pode afirmar, em tese, de que no modelo “PBL made in Famema “, só se está autorizado a emitir conceito satisfatório na avaliação de aluno.

Professor deve avaliar o  aluno, e não ” fingir avaliar”.

Mas, uma pergunta deve ser feita…

Quem votou na coordenadoria do curso de medicina se não há previsão legal  e nem eleição?

Por que se mantém tanto tempo no cargo os coordenadores de curso ?

Não há pessoas  competentes para funcionar a engenharia logística do “PBL made in Famema” ?

Ou,  há fissuras latentes, melhor crateras nesse modelo de ensino-aprendizagem, e  ninguém em sã consciência, com o mínimo de ética profissional sucederia a coordenação de uma farsa pedagógica, se não fosse permitida uma ampla  reforma nesse modelo de ensino.

Alunos fizeram um grande movimento de greve no ano de 2011

Mudou alguma coisa ?

Nada !

Mantém-se o “PBL made in Famema”: sem aulas, sem laboratórios, sem professores em número suficientes para o ensino,  sem aulas de neurologia, cardiologia, hematologia, pneumologia, pediatria, ginecologia, clínica cirúrgica, clínica  médica, etc.

É o sucateamento da educação com ares de  pedagogia de vanguarda.

Herança do ex-diretor Roberto Padilha, e seu modelo de gestão: “PBL made  in Famema”.

Muitos docentes estão  dialogando para compor uma nova diretoria com  possibilidade de reforma pedagógica da Famema.

A Famema ainda está mais distante dos melhores índices avaliadores de educação,  ou do MEC, e não superioridade do ensino “PBL made in Famema” em comparação a outras faculdades de medicina, como Unesp, USP e Unicamp.

A nota sempre alta do Enade – mérito dos alunos, e do Med Curso/SJT.

Professor que leciona na Famema não tem salas particulares de trabalho.

Há necessidade imperiosa de se ter a Famema com mais qualidade de ensino.

Permitir e legitimar votos para coordenadores de série, de cursos e diretorias.

Fim dos cargos biônicos !

Democracia na universidade.

Fim da ditadura pedagógica – “PBL made in Famema”

E a pergunta que não pode ser calada…

Quem matou o ensino tradicional da Famema ?

Autor isolado ou em concurso de pessoas para cometer o crime do  artigo 171 do Direito Penal: o estelionato pedagógico.

Em defesa do ensino público com qualidade !

“Direitos do homem, democracia e paz são três momentos necessários do mesmo movimento histórico: sem direitos do homem reconhecidos e protegidos, não há democracia e sem democracia, não existem condições mínimas para a solução pacífica dos conflitos”.

Norberto Bobbio

Camelódromo 40 graus. Cidade maravilha. Purgatório da beleza. E do caos !

Nos dias que antecederam o dia de Natal, estive fazendo compras, e gosto de caminhar pelos boxes do Camelódromo de Marília.

Mas, no dia 23 de dezembro.

Não consegui caminhar…

Não porque houvesse muitas pessoas.

Mas, 40 graus Celsius de temperatura nas dependências do Camelódromo.

Banheiros em péssimo estado de conservação, sujos, pouca ventilação, e pior, sem possibilidade de reversão do quadro atual.

 

Contudo em meio ao caos se pode dar nota 10 para os homens e mulheres lojistas que, apesar dos 40 graus, atendem muito bem, e sempre com um sorriso de boas-vindas, de cortesia, de simplicidade.

Fernanda Abreu já cantou  nos anos 80:

“Rio 40 graus
Cidade maravilha
Purgatório da beleza
E do caos…”

Fernanda Abreu cantou, e a Prefeitura Municipal de Marília  implantou o Camelódromo de Marília com seus 40 graus.

É bom lembrar que no ano de 2011, o Prefeito Municipal  de Marília  Mário Bulgarelli  se comprometeu com o Ministério Público Estadual (Termo de Ajusta e Conduta) – Promotor José Alfredo Santana – a criação de brigada de incêndio e  reforma na parte elétrica do camelódromo.

Mas, não se comprometeu em reformar, ou criar um novo espaço para o camelódromo.

O ato administrativo de difícil realização, o prefeito não se compromete.

Além disso, a União quer vender o espaço, onde está instalado o Camelódromo para a Prefeitura de Marília para saldar dívidas  da privatização da ferrovia nos anos 90.

O recurso gerado pela venda seria integrado ao Fundo de Contingente da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), criado para ressarcir antigos sócios da extinta estatal e outras dívidas, e tem passivo total estimado em R$ 1 bilhão.

Enquanto não há o Camelódromo dos nossos sonhos…

Melhor é se hidratar com muita água gelada…

Esquecer do casos  promovidos por banheiros em péssimo estado de conservação.

Estar próximo de um ar-condicionado.

Por fim,  a cidade de Marília é linda mesma, e isso não se discute!

Então…

Camelódromo 40 graus na cidade maravilha, no purgatório da beleza e do caos !

marilia 40 graus

Por que não escolher o Coordenador do Curso de Medicina por meio de votos dos docentes do curso?

votar 2

A pergunta parece ser fácil de ser respondida:  retidão de caráter, ético, ser profissional, respeito aos pares (docentes) para se ter legitimidade no cargo (e não cargo político), e acima de tudo muita competência.

Enfim a meritocracia.

Existirão outros critérios –  há necessidade de  “óculos 3 D” para visualizarmos tais qualidades?

Com “óculos 3D” a realidade ficará distorcida, e as variáveis elencadas acima se tornariam ótimas, ainda que na visualização sem lentes estejam faltando.

Quando analiso algumas universidades, vejo em alguns  docentes esses critérios, mas em outras, a escolha no modelo  afecctio societatis , ou seja, pela amizade, é  ainda a prática costumeira.

A competência fica para depois…

O importante nesse modelo anacrônico é ser simpático aos superiores, e truculentos com os pares inferiores.

Ai de quem reclamar esse modelo.

Uma  reunião às pressas, com certeza, para “alinhar o rebelde”, o docente questionador, pois o  modus operandi  não pode ser mudado.

Como diria  Antonio Rogério Magri , à época  ministro do Trabalho do ex-presidente Fernando  Collor de Mello, é  imexível !

Um neologismo que foi incorporado no  dia a dia por gestores incompetentes, ditatoriais, totalitários, e claro, antiéticos !

A reunião será para intimidar o rebelde.

Lembra a lenda do Conde Drácula.

Quem ousaria, em sã consciência, enfrentar o Conde Drácula?

Intimidação, bastidores com tráfico de influência para atacar [sempre usando o departamento jurídico da instituição para perseguir o opositor].

E sempre ataques furtivos, inesperados, dissimulados, e injustos.

“A vingança procede sempre da fraqueza da alma, que não é capaz de suportar as injúrias” (François La Rochefoucauld).

Posa-se  de bom samaritano, mas no fim gosta mesmo é ver o sangue jorrar na jugular do seu oponente ideológico.

O Brasil não aceita mais gestores incompetentes!

A sociedade não aceita mais os modelos “biônicos “, e as “carteiradas”, as intimidações no trato com seus pares no local de trabalho.

Não podemos mais aceitar esse modelo de gestão.

Não ao modelo biônico, sem aclamação pelo seus pares, ferindo de morte as regras  do Direito Administrativo nas autarquias estaduais, fundações públicas e faculdades públicas.

A sociedade optou pela democracia, e sepultou a ditadura, a anarquia, e o totalitarismo em cargos públicos.

O  mal também procria, como evidenciado no filme  Chuchy com cenas assustadoras.

É dever de todo cidadão brasileiro extirpar o mal que assola à sociedade, principalmente em coordenadores de curso que mais parecem lendas de filmes de terror.

Não vejo em muitas faculdades de medicina, privada e ou pública,  eleições para coordenador de curso.

Por que será?

Com tantos profissionais renomados e qualificados, com ótimos currículos, e excelente relação interpessoal.

Seria o medo do novo ?

Da mudança?

A história tem mostrado que a preservação no cargo por tempo indeterminado, sem mudanças, é prejudicial a qualquer modelo de gestão.

O rodízio na coordenação de cargos públicos em faculdades, e universidades é muito salutar, pois proporciona novas motivações, novos desafios, e claro ser votado pelos pares para se ter legitimidade.

A ausência de legitimidade no cargo é inaceitável.

A permanência no cargo sem rodízio lembra o Estado Nazifascista: força, poder e imutabilidade dos investidos no cargo.

Ideal seria sempre eleger, votar, e escolher entre seus pares o coordenador de curso de medicina.

Não adianta ter na matriz curricular “biopsicossocial” e, ao mesmo tempo, ditadura na escolha de cargos.

O coordenador  do curso terá legitimidade do cargo para lutar pelas melhorias das disciplinas sem ser votado pelos pares ?

Quando se é posto de cima para baixo, deve-se lealdade ao superior, e claro, jamais questionar seu superior, apenas  contornar o problema.

Colocar embaixo do tapete !

Esse é o problema.

Nem docentes são ouvidos, e nem os alunos, pois falta o compromisso do coordenador com os mesmos, apenas fidelidade com quem deu posse ao  seu cargo, ou seja, seu superior.

Lutemos pela democracia nas instituições superiores.

Lutemos por uma universidade melhor.

votar 3

 

Outra liminar paralisa os trabalhos dos vereadores integrantes da CPI da Fumes

cpi saudeMais uma vez a Diretoria da Famema impediu outra CPI da Fumes de ser realizadas pelos vereadores Eduardo Gimenes, Wilson Damasceno e Lázaro Júnior.

O editorial do Jornal da Manhã em 22-07-2010 assim explanou:

É estranho! Mas a direção da Famema conseguiu na Justiça, mas uma vez, impedir que a Câmara Municipal de Marília investigue a Fundação Municipal de Ensino Superior – Fumes.

Diante de liminar concedida pelo juiz da 5ª Vara Cível da Comarca de Marília, Henrique Berlofa Villaverde, a CPI instalada no mês passado, tendo como presidente o vereador Eduardo Gimenes, ainda não poderá ser levada adiante.

O mesmo aconteceu com a primeira CPI instalada no ano passado e que foi barrada, também por liminar, mas da 4ª Vara Cível. A direção da Famema insiste em que não há motivos para investigações e a tese utilizada pela defesa, aceita pelo juiz Henrique Berlofa Villaverde, é de que “a CPI instaurada não indica um fato certo e determinado a ser apurado, visa, em verdade, levantar toda a aplicação do orçamento repassado a Fumes de vários anos, o que inviabiliza a própria investigação”.

Mais uma vez fica inevitável a pergunta: por que a direção da Famema tem tanto medo de uma investigação da CPI? Afinal de contas, quem não deve, não teme!

É bom que fique bem claro: a liminar não extingue a CPI, já que ainda há necessidade do julgamento do mérito dessa ação. O presidente da CPI, Eduardo Gimenes, deixou bem claro que há motivos de sobra para uma investigação e não só não enxerga quem não quer.

A CPI deveria verificar dívidas relativas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) dos funcionários da autarquia. Segundo o vereador Gimenes “a Fumes quer transferir mais de 2 mil cargos para a Prefeitura, que acabará assumindo a dívida do FGTS e INSS, caso a Câmara Municipal aprove projeto de lei que está em tramitação”.

Os vereadores precisam ter muito cuidado, para não serem responsabilizados futuramente caso aprovem este projeto.

Ao mesmo tempo a direção da Famema quer extinguir a Fumes (sem qualquer investigação) e tornar de utilidade pública uma outra entidade, a Famar, que passaria a receber os recursos do município. “Há algo de podre no reino da Dinamarca” (William Shakespeare, em Hamlet).

Cabe, legitimamente, à Comissão Parlamentar de Inquérito saber de que forma, por quem e onde estão sendo ou foram utilizados os recursos repassados pelo Governo à Fumes. Só neste ano o orçamento prevê R$ 86,7 milhões.

Afinal de contas, é o dinheiro do contribuinte que está em jogo e que pode ir para a sepultura junto com a Fumes. E dinheiro público é coisa séria. A Justiça deveria ser a primeira interessada em ver tudo muito bem apurado. Afinal de contas, se não há nada de errado, por que não deixar investigar?

Se a CPI investigar e concluir que tudo está correto, então será praticamente um atestado de idoneidade à Famema.

Ou não?

Em defesa da CPI da Fumes-Famar para se avaliar os contratos milionários terceirizados na instituição !

cpi