Fisiopatogenia da Enxaqueca. Seminário. Curso de Medicina da Famema

fisiopatogenia - enxaquecaDois vídeos interessantes que exemplificam a fisiopatogenia Migrânea ou Enxaqueca.

Interessante o mecanismo antidrômico e ortodrômico na determinação dos mecanismos anti-inflamatórios da enxaqueca.

Video 1 – fisiopatogenia da enxaqueca

Vídeo 2- fisiopatogenia da enxaqueca

A enxaqueca foi muito investigada por muitos pesquisadores nos últimos 20 anos, e hoje se tem uma melhor compreensão de sua fisiopatogenia.

A interpretação dos mecanismos fisiopatogênicos permite ao neurologista tratamento mais eficaz nas crises de enxaqueca, bem como proporcionar melhor profilaxia da mesma.

Na verdade, todo profissional da medicina deveria tratar com eficácia a enxaqueca, e somente encaminhando ao neurologista as cefaleias secundárias, as quais podem  apresentar sinais e sintomas de outras doenças neurológicas.

O Ambulatório de Cefaleia  atende todos os 62 municípios que compõem o Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo

Em defesa de Saúde Pública com qualidade !

Em defesa do SUS !

fisio patogenia 4

Anticonvulsivantes. Seminário. Curso de Medicina da Famema

farmacosSeminário apresentado  no dia  10/11/2011 pelo acadêmico de medicina do 4º ano do curso de medicina da Famema- André  Campiolo Boin –  Ambulatório de Neurologia  – Ambulatório Geral Mario Covas- disciplinas Neurologia e Educação em Ciências da Saúde. Excelente revisão sobre os principais  anticonvulsivantes usados no tratamentos da Epilepsia.

Critérios de escolha de drogas antiepilépticas

O tratamento de adultos com drogas anticonvulsivantes, também denominadas drogas antiepiléticas.

De maneira geral não é necessário tratamento prolongado após uma primeira crise epiléptica, devendo, porém ser esta conduta individualizada.

Por outro lado, após uma segunda crise é iniciado o tratamento prolongado com drogas anticonvulsivantes, pois sabe-se que a taxa de recorrência é de 80% a 90%.

O intuito ideal do tratamento, inicialmente seria manter o paciente sem crises, sem efeitos adversos dos medicamentos, e melhor adaptado do ponto de vista psicossocial.

Torna-se necessário esclarecer ao paciente e sua família a programação terapêutica desde o início, e ressaltar a importância da aderência ao tratamento crônico.

Os fatores preditivos de maior taxa de recorrência de crise após uma primeira crise, são:
– presença de déficit neurológico ao nascimento;
– lesão estrutural subjacente;
– idade menor que 16 anos ou maior que 65 anos;
– crises parciais;
– padrão espícula-onda a 3 Hz no eletroencefalograma.

A escolha dos anticonvulsivantes é realizada com base no tipo de crise epilética:
• Crise parcial simples ou complexa: As drogas de escolha são a carbamazepina e a fenitoína. As drogas de segunda linha são fenobarbital, ácido valpróico, primidona, gabapentina, lamotrigina, vigabatrina e topiramato .

• Crise generalizada tônico-clônica: As drogas de escolha são a fenitoína, carbamazepina e ácido valpróico.  As drogas de segunda linha são fenobarbital e primidona.

• Crise generalizada ausência (típica): As drogas de escolha são o ácido valpróico e a etossuximida.  As drogas de segunda linha são clonazepam e acetazolamida.

• Crise generalizada mioclônica: A droga de escolha é o ácido valpróico. As drogas de segunda linha são: clonazepam, fenobarbital, primidona e acetazolamida.

• Crise generalizada atônica: As drogas de escolha são o ácido valpróico e a fenitoína. As drogas de segunda linha são: fenobarbital e clonazepam.

Como princípios gerais, o tratamento inicia com uma única droga, e se necessário com doses crescentes levando em consideração o controle das crises e a presença de efeitos colaterais. Deve-se procurar simplificar o esquema posológico e nunca parar a medicação de modo abrupto.

As características farmacocinéticas servem de base no planejamento terapêutico.

A dosagem leva necessariamente em conta a severidade da epilepsia, avaliada individualmente, para cada paciente.

A utilização de duas ou mais drogas pode ser necessária em casos específicos.

Critérios para retirada de drogas antiepilépticas

O tratamento é prolongado e o tempo mínimo – em anos – de uso de anticonvulsivantes é variável e deverá ser ajustado a cada paciente.

Os fatores preditivos de taxas mais elevadas de recidiva de crises após a retirada da medicação são: idade maior que 16 anos; história de crises mesmo após a introdução de anticonvulsivantes; crises tônico-clônicas; crises mioclônicas; tempo curto de uso de anticonvulsivantes; eletroencefalograma anormal; presença de lesões estruturais na tomografia computadorizada ou na ressonância magnética.

Os pacientes com lesões estruturais subjacentes, nos quais o controle medicamentos das crises foi alcançado com dificuldade têm alta probabilidade de apresentarem crises, caso seja suspensa a medicação.

Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !

Em defesa do SUS !

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José Corrêa Carlos palestra sobre o Direito Preventivo no Univem !

dr josé corrêa carlosNo último dia  09 de novembro  aconteceu nas dependências da Faculdade de Direito do Univem o fantástico seminário sobre Direito Preventivo com a presença do Procurador do Estado de São Paulo Doutor José  Corrêa Carlos para os alunos do 2º ano A – Curso de Direito do Univem.

Ex-aluno do Univem, formado em 1989,  é Procurador do Estado desde  1989, ou seja, no mesmo ano de sua formatura.

Foi uma ótimo debate sobre o tema – Direito Preventivo – com todos os alunos da classe, de forma interativa, e muitas discussões foram debatidas entre o palestrante e os alunos presentes.

Melhor ainda foi rever o grande amigo, competente  profissional, e sempre em defesa da ética profissional no trato das questões do direito.

A sociedade de Marília se orgulha de profissionais  com esse currículo!

Aprendi muito ao ouvir atentamente a palestra, e quando houve oportunidade, os alunos perguntaram ao  palestrante dúvidas pontuais.

Sucesso absoluto !

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Formato para avaliação do professor realizado de forma anônima é inconstitucional !

Top Secret-stamp

Ao contrário do que se possa imaginar, o formato  de avaliação anônimo realizado pelas faculdades públicas de medicina para avaliar professores que trabalham na instituição é inconstitucional.

O anonimato é vedado pelo ordenamento jurídico vigente, tendo a Constituição Federal  de 1988, assim se expressando sob tal tema:

Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

Não há  dúvida que o formato é inconstitucional, pois avaliar um docente de forma anônima é afrontar à Constituição Federal vigente.

Não é uma  normal  a ser ignorada, e principalmente nas instituições públicas…

É uma norma constitucional !

Constituição Federal de 1988 – Lex Mater do Brasil .

A quem possa interessar tal avaliação anônima  ferindo de morte à Constituição  da República Federativa do Brasil?

Avaliar o modelo pedagógico da instituição?

Mas, não seria melhor realizar pesquisas de campo,  sem expor os docentes à lesão de direitos fundamentais, como se  assim expressa a Carta Magna, em seu artigo 5º, inciso XII:

XII – “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal”. 

E,  não menos importante,  o inciso X, in verbis:

X – “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.

Será que existem interesses inconfessáveis por trás dessas avaliações?

Na Polícia Civil  pode se  denunciar e investigar anonimamente.

Disque 181 ou o Disque Denúncia?

Apenas na Policia Civil se aceita a denúncia anônima para denunciar crimes que ocorrem na sociedade, uma exceção ao ordenamento jurídico.

Seria uma forma velada de se avaliar professores contrários ao “PBL made in Brazil”  utilizando-se dos alunos  como delatores dos docentes contrários ao PBL?

A quem possa interessar tal avaliação?

Fere de morte à Constituição Federal do Brasil !

inconstitucional

Necessidade de Fórum Educacional Nacional e não devocional ao PBL made in Brazil

F´ÓRUM INSTITUCIONALFórum Institucional e não Fórum Devocional ao PBL (Problem Based Learning) !

Anos depois de implantado o modelo  pedagógico  em  muitas faculdades de medicina no Brasil, o qual se mostra anacrônico em muitas faculdades públicas e ou privadas,  visto que o modelo de ensino ocorre sem docentes em cadeiras básicas, sem laboratórios de cadeiras básicas, extinção de disciplinas básicas, e com a defesa insustentável e sofismática de que o “PBL made in Brazil”  é fenomenal.

sofismático

Visão ufanista dessa forma somente na Segunda Guerra Mundial…

Muitas questões precisam ser discutidas, mas  frequentemente há ausência de diálogo entre os docentes da Diretoria de Graduação com docentes  em cenários de ensino-aprendizagem nessas instituições de ensino, e mais grave,  esses diretores e ou gestores de ensino se arvoram em uma defesa rocambolesca  do modelo pedagógico de ensino no “PBL made in Brazil ou PBL à brasileira”, eivado de desvios pedagógicos importantes.

Os alunos desejam mudanças nas grades curriculares com urgência nessas faculdades, segundo relato de alunos de faculdades consultadas pelo blog, com a possibilidade de perda de qualidade de ensino nos últimos anos, como já vem acontecendo em muitas delas.

Os alunos nunca são ouvidos!

O Fórum Institucional deve rever o modelo de ensino na forma PBL…

E ser não Devocional.

Rever o ensino-aprendizagem é  preciso…

Aperfeiçoar o ensino-aprendizagem é preciso !

Não ao Fórum Devocional ao “PBL made in Brazil”!

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“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.

Cora Coralina

Cefaleias Primárias. Seminário. Curso de Medicina na Famema

CEFALEIA - BLASERSeminário apresentando pelo acadêmico André Filipi Aragão sobre Cefaleias Primárias no Ambulatório de Cefaleias- disciplinas de Neurologia e Educação em Ciências da Saúde – Famema.

Discussão abordando alguns tipos de cefaleias, como  cefaleia enxaqueca, cefaleia tensional e cefaleia em salvas, por serem as cefaleias primárias mais frequentes.

Uma revisão interessante  nesta apresentação é a  fisiopatogenia da enxaqueca com explicações da teoria neuronal , bem como aponta como a mesma como determinante principal  da causa da dor nas crises migranosas.

Sem o conhecimento da fisiopatogenia fica extremamente difícil o tratamento adequado tanto na profilaxia como nas crises de migrânea.

Paciente com dor crônica procura o médico não só para alívio do sintoma, mas também porque a dor interfere nas suas atividades diárias, gerando restrições funcionais, sociais, familiares e emocionais.

Independentemente de seu sítio anatômico, afeta a saúde psicológica, o desempenho de responsabilidades e, ainda, reduz a confiança na própria saúde física .

A cefaleia é um sintoma extremamente frequente na população geral, chegando a ser raro encontrar um indivíduo que nunca tenha experimentado uma crise sequer de cefaleia em toda sua vida.

Estima-se que 5% a 10% da população procuram médicos intermitentemente devido à cefaleia .

As cefaleias segundo sua etiologia podem ser classificadas em primárias e secundárias.

As cefaleias primárias são as que ocorrem sem etiologia demonstrável pelos exames clínicos ou laboratoriais usuais.

As principais são a enxaqueca, também conhecida como migrânea, a cefaleia do tipo tensional e a cefaleia em salvas.

As cefaleias secundárias são as provocadas por doenças.

Nestes casos, a dor seria consequência de uma doença clínica ou neurológica.

Citam-se como exemplo, as cefaleias associadas às infecções sistêmicas, disfunções endócrinas, intoxicações, meningites, encefalites, hemorragia cerebral, lesões expansivas etc.

É de extrema importância a distinção entre esses dois tipos de cefaleia — primária ou secundária —, pois enquanto as primeiras interferem na qualidade de vida, por serem crônicas, as segundas podem ter complicações graves e mesmo fatais, na dependência da etiologia da doença causadora da cefaleia.

Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !

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